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Saboreando a Serra Catarinense: A Taberna

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O primeiro jantar de nossa viagem à Serra Catarinense já tinha sido reservado uma semana antes de partirmos. Reservei uma mesa para dois no restauranteA Taberna, localizado logo na entrada de Urubici.




Por conta da neblina, custamos um pouco a achar a casinha charmosa e convidativa. Estacionamos o carro no estacionamento próprio do restaurante e fomos recebidos e encaminhados até nossa mesa.

Quando chegamos, os 26 lugares não estavam totalmente ocupados, mas quatro mesas estavam com clientes e, pelo espaço ser pequeno, pensei que foi uma excelente ideia ter garantido o nosso cantinho. O ambiente é extremamente acolhedor, com luz baixa, lareira, perfeito para a ocasião e para o frio que fazia na noite.

Além de bistrô, A Taberna é também uma pousada com poucas cabanas. O atendimento é direto: pratos elaborados pelo proprietário Fernando Moniz e restaurante comandado pela sua esposa, Elizabeth Queiroz.






Escolhemos um vinho tinto para aquecer e voltamos nossa atenção para o cardápio. Um dos motivos que me fez querer ir à Taberna foi o Menu Degustação de pinhão, mas, infelizmente não estava disponível. O motivo eu não sei, afinal, era plena alta temporada. Então, foi assim: juntos escolhemos uma entrada e cada um escolheu seu prato.

Entrada em comum acordo: Pinhões puxados no azeite (R$22).




Que coisa mais deliciosa! Se você gosta de pinhão, pode pedir sem medo. Os pinhões são cortados finamente, lambuzados com azeite e assados na chapa. O sabor é muito bom! As sementes ficam com uma casquinha crocante de sal, sendo os pedaços menores os mais saborosos e disputados.

Mantive o foco no pinhão e pedi um escondidinho de pinhão (R$44) como prato principal. Porém, não tive a mesma impressão causada pela entrada. Não gostei do prato, nem um pouco. Era composto de pinhão, carne seca e requeijão, como constava no cardápio, mas em minha mente fantasiosa, imaginei uma massa feia com pinhão, mas, não. Eram pinhões inteiros e pedaços de carne seca mergulhados no requeijão e nada mais. O namorado também não gostou e consideramos que não vale a pena pedi-lo, pois, além de ser super simples, é um tanto quanto enjoativo.




Claudio acertou. Que coisa! Detesto quando ele pontua mais que eu, rs., e isso vem acontecendo bastante, já repararam? Acertou em cheio ao pedir um filé de truta defumada com molho holandês (R$56). O prato tem boa apresentação e sabor marcante da truta, porém é suavizado com as cenouras salteadas no azeite, cobertas com semente de girassol e arroz branco.

A truta é um prato bem comum na região. Vi que até em restaurantes de carne, serviam truta... Para mim, é saborosa, mas defumada, como é servida na maioria dos restaurantes, experimentar em uma refeição é suficiente.

Continuamos por ali bebendo vinho, depois nos despedimos rapidinho do restaurante e corremos até o carro para espantar o frio. É importante falar que A Taberna não aceita cartões, apenas dinheiro em espécie. Nossa conta deu cerca de 170 reais.


Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$$$
Sabor: ♥♥♥


A Taberna
Endereço: Avenida Prefeito Natal Zilli, 3330 - Urubici/SC.
Telefone: (49) 3278-5121
Aceita cartão: Não
Estacionamento: Sim

beer king store + SORTEIO Kit Cervejeiro

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A cerveja é uma bebida bem democrática: consumida por públicos de todas as classes sociais, valor de mercado que pode ser alto ou baixo, consumida faça chuva ou faça sol, bebida de gente nova e gente velha.

Pensando na enorme possibilidade que envolve o mundo cervejeiro, quatro amigos bons de copo se uniram e se dedicaram por dois anos com pesquisas até finalmente formarem a beer king, loja virtual de cervejas especiais. Como a cerveja sempre foi uma paixão desse grupo, nasceu a ideia de propagar a cultura cervejeira: que parte de geladas no bar de esquina até a cerveja degustada, com diferentes sabores e muitas sensações.




A beer king trabalha com a venda de cervejas especiais de qualidade, nacionais e importadas. Mesmo vendendo cervejas artesanais, a empresa apresenta valor do produto mais barato que em muitas lojas e quiosques! O cliente de todo o país pode se aventurar pelo site, escolher sua cerveja gourmet e se deliciar no conforto de sua casa ou retirar o produto em pontos de coleta espalhados por Florianópolis.

São diversas marcas e tipos de cervejas, tais como: Delirium, Dodebrown, Duff, Coruja, La Trappe, Chimay, Colorado, Judas, Westmalle, Hook Norton, Rochefort e outras mais.

Além de vender produtos, a Beer King busca aproximar ainda mais as pessoas dessa bebida tão gostosa que é a cerveja. Para isso, tem como proposta as Beer Trips, viagens relacionadas à cultura cervejeira

A 1ª Edição será no dia 28 de setembro, em que serão visitadas duas micro cervejarias localizadas próximas a Floripa, Badenia e Jester:




Depois de tanta notícia boa vocês podem ter pensado que este post não teria como ser melhor, né? Mas, a ótima notícia é que a beer king irá contemplar um leitor do blog com um Kit Cervejeiro! Bom demais!

O Kit é composto de diferentes tipos e marcas de cervejas, indo de uma mais comercial até cerveja mais elitizada:
- 1 Cerveja Duff
- 1 Cerveja Chimay Red Première
- 1 Cerveja Coruja Alba Weizen
- 1 Cerveja Westmalle Tripel
- 2 Taças beer king

Para participar basta apenas:
- Residir no Brasil

O sorteio será realizado no dia 16/10/13, participe!!!


Receita da semana: Petit Gateau

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Quando publiquei no Instagram a foto do petit gateau preparado pela mãe de Claudio, muita gente foi à loucura. Para alegria de muitos e tristeza dos sofridos, cá está a receitinha desse delicioso petit gateau!

Ingredientes (24 porções):
- 200g de chocolate meio amargo
- 250g de manteiga sem sal
- 5 ovos
- 3 gemas
- 165g de açúcar
- 100g de trigo


Modo de preparo:

1. Derreta o de chocolate meio amargo em banho maria mais 250g de manteiga sem sal.

2. Bata os ovos mais 3 gemas com o açúcar.

3. Misture os ovos com açúcar ao chocolate derretido e, por fim, acrescente o trigo e bata bem.




4. Unte as forminhas com manteiga e trigo e despeje a massa.




5. Leve ao forno pré-aquecido a 180º por cerca de 5 a 6 minutos. Veja que o centro da massa, vista por cima, continua molhadinho. É isso dá sinal para um recheio cremoso.




6. Sirva quente com uma bola de sorvete de creme.

Bom apetite!



Uma noite e tanto no Villas Café

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No início de agosto fizemos nossa segunda tentativa de jantar no Villas Café. Localizado em Jurerê, o Villas é uma união entre hotel e restaurante.

Em outra visita ao estabelecimento, entramos, sentamos e esperamos ser atendidos. Depois de 15 minutos, recebemos o cardápio, porém ninguém nunca mais voltou para nos atender, sendo que foi preciso chamarmos a atenção da atendente estrangeira para recebermos o menu. Não somos tolos e estávamos com fome, então, saímos do Villas Café com uma impressão bem ruim quanto ao atendimento.

Como sei que cada dia é um dia, em agosto retornamos ao Villas Café. A demora para sermos atendidos foi grande. Reparamos que outros clientes olhavam descontentes para o caixa que não ousava devolver os olhares, inclusive um casal com bebê de colo. Teve quem levantou e foi embora, mas, persistimos.

O ambiente é lindo com decoração moderna, luzes, peças da Indonésia, poltronas de couro preto, cadeiras de acrílico transparente e muita cor. 




Conseguimos fazer nossos pedidos. Assim que chegaram as cervejas, trocamos de lugar, pois senti que onde eu estava sentada estava desconfortável para minhas pernas. Recebi meu fettuccine com mignon e cogumelos e Claudio o seu Polvo crocante com vinagrete e purê de batata baroa. Alguns segundos depois de nossos pratos estarem à mesa...

(Se você quer evitar ler coisas repugnantes, pare por aqui.)

Cai uma barata do teto, justamente no lugar em que eu estava sentada antes de decidir mudar de mesa! Dá para acreditar? Sorte demais - se é que posso falar de sorte sobre isso. E aí que eu achei que tinha sido uma ilusão só, alguma sombra, sei lá... Comentei com o namorado que havia caído alguma coisa do teto, mas ele nem me deu bola. Fiquei atenta e de repente lá estava ela, uma baratona enorme com antenas compridas subindo a elegante poltrona de couro escuro, caminhando em direção a nossa mesa. Eu não queria fazer escândalo, não queria. Chamei discretamente o garçom que veio com um pano tentar acertar a monstrinha. Ele procurou por 1, 2 segundos, não a encontrou, riu e voltou para a entrada do restaurante. Não conseguia comer, era impossível. Eis que ela ressurge nas trevas e caminha cada vez mais perto para minha mesa. Quando se aproximou a menos de 20 centímetros, um gritinho engasgado se soltou de minha garganta enquanto meu corpo inquieto se atirava para a parede como se ela fosse de borracha.

Tumulto geral. Uma mesa de quatro meninas começou a gritar em couro: "-Uma barata!". E aí, pronto. Todos do restaurante olhavam fixo para os atendentes que pareciam perdidos diante do show de horror. O desfecho foi que a barata saiu correndo para algum lugar que nunca mais foi vista, mas, espero que bem longe da cozinha.

É. O destino parecia traçado. Pensei que seria mais uma ida negativa ao Villas Café, mas, ainda bem que algo pôde reverter a situação.

Os pratos! Mesmo depois do episódio lamentável com o inseto, não posso deixar de elogiar os pratos da noite. Eram tão bons que não chegamos a um consenso de qual foi o melhor. Incrível estava o sabor do fettuccine bem molhadinho, do jeito que eu gosto. Não sei se eu havia perdido um pouco da fome ou se o prato era bem servido, mas, não consegui comê-lo por inteiro por mais que o tenha amado.




Várias garfadas dei no polvo. Apesar de na foto parecer estar tostado demais, o molusco estava macio com pontinhas dos tentáculos crocantes. O vinagrete casou super bem com a leveza da carne, porém seria bacana uma quantidade um tiquito maior do purê.

Saldo da noite: Estômagos preenchidos, porém restou mau humor e menos R$116,60 na carteira.




Eu pensei duas, três vezes antes de escrever este post, se relatava para vocês sobre o ocorrido ou não. Foi algo bem ruim e não é nada legal de escrever, porém, sempre escrevo aqui minhas experiências gastronômicas do jeitinho que as vivencio, então, achei que seria pior não contar. Mas, fica aqui meu questionamento... Vocês preferem que eu evite escrever sobre episódios assim?

Volto a lembrar que a comida estava ótima, muito boa mesmo. Adoramos o que provamos. Enfatizo que o grande problema não foi a barata (apesar de não ter nenhuma janela aberta em que ela pudesse ter entrado voando), mas, sim o atendimento ruim que precisa ser melhorado com urgência, pois não é normal ir duas vezes a um local e ser mal atendido em ambas as visitas.


Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: -♥
Preço: $$$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Endereço: Alameda César Nascimento, 322, loja 84 - Jurerê. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3282-0863
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Mudando conceito na Taberna Ibérica

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Comemoramos o aniversário dos pais de Claudio na Taberna Ibérica, restaurante de culinária portuguesa, especializado em bacalhau. Eles já conheciam o restaurante e elogiado muito. Aliás, todas as pessoas que conheço que foram na Taberna, elogiaram. Bom sinal.

A primeira dica é reservar mesa com vista privilegiada para nosso cartão postal, a Ponte Hercílio Luz. O ambiente é calmo, o espaço clean e adega charmosa. Por esse charme, a segunda dica é pedir um bom vinho.




Durante a noite bebemos cerca de 4 garrafas do excelente vinho Crasto Douro Branco (2011). Um vinho  maravilhoso! Muito refrescante e marcante. Entrou para a lista dos meus brancos prediletos.

Começamos pelo começo e pedimos Camarões à Guilho como entrada, abrindo mão dos bolinhos de bacalhau que certamente são deliciosos. Camarões salteados em azeite extra virgem com alho e salsinha, flambados no conhaque, servidos com cestinha de pães. O aroma vindo da cozinha antes mesmo da entrada chegar à mesa já fazia meus olhos fecharem de tanto prazer.




Adoro camarões preparados assim, com muito azeite de oliva. Aliás, o azeite de oliva utilizado na Taberna é o excelente Herdade do Esporão, o mesmo servido na melhor pizzaria da cidade, Elba d'Itália.

Seria inadmissível ir à Taberna e não experimentar a especialidade, o bacalhau norueguês, portanto, nem demos bola para as opções de massas, carnes e outros frutos do mar. Focamos nesse peixe, por mais que nunca tenha sido uma predileção minha.

Minha percepção sobre bacalhau mudou completamente após jantar na Taberna Ibérica. Foi lá que experimentei o melhor bacalhau de toda a minha vida. Se antes não sairia de casa com vontade de comer o peixe e provavelmente não o pediria se o visse em algum cardápio, retornaria dezenas de vezes à Taberna só para repetir o que provei nesse dia:

Bacalhau à Lagareiro Especial: Posta especial de bacalhau Gadus Morhua assado em azeite de oliva extra virgem com batatinha ao murro, generosamente regado com azeite e alho confitado (R$148). Os pratos são indicados para duas pessoas, mas, pedimos dois mais a entrada e dividimos entre sete.

Nossa! Que lindo, que gostoso, que leveza... Para quem ama alho como eu, esse prato é imperdível. Pedimos uma porçãozinha de arroz branco só para regá-lo com azeite e um pouco do alho confitado. 





O outro pedido foi oBacalhau à Taberna Ibérica: Posta de bacalhau assado em azeite extra virgem com batatinhas em gomos, cebola assada, alho e azeitonas pretas (R$114). Confesso que eu não tinha dado tanta bola para esse prato, pois o anterior me conquistou devido à quantidade generosa de alho. Ainda bem que o provei e, pasmem, foi o meu preferido! Pensando que o Bacalhau à Lagareiro Especial estava incrível, imagem vocês o sabor do Bacalhau à Taberna Ibérica? No segundo o sabor do bacalhau é mais presente, talvez por isso o preferi, pois o alho roubou um pouco a cena do primeiro prato.

Por fim, levaram duas encharcadas de ovos de sobremesas como agrado para os aniversariantes, que foram divididas entre a mesa.




O atendimento é impecável, um dos melhores já recebidos aqui em Florianópolis. Notamos o cuidado e a forma como serviram cada um dos clientes. Se for ao restaurante, perceba que servem primeiro as mulheres e de acordo com a idade, da mais velha à mais nova, depois os homens, na mesma ordem decrescente. Nota dez. Estão de parabéns!

Lugar onde comer bacalhau de qualidade indiscutível, recomendo.

Às sextas-feiras a Taberna Ibérica oferece rodízio de bacalhau, com cerca de cinco pratos. Já estamos vendo uma data para irmos conhecer o rodízio e depois contamos tudo por aqui.


Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$$$
Sabor: ♥♥♥♥♥

Taberna Ibérica
Endereço: Rua Felipe Schmidt, 1333 - Centro. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3225-0913
Horário de funcionamento: Segunda a sexta das 18h às 24h. Sábado das 11:30 às 15h, e das 18h às 24h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Zucco: Restaurante cinco estrelas

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Hoje escrevo sobre o restaurante que mais gostei até então de São Paulo. É um restaurante italiano chamado Zucco, muito bem localizado entre a Alameda Lorena e a Oscar Freire.

Faça reserva para conseguir uma mesa. Caso esteja com poucas pessoas, indico mesas da varanda com um belíssimo painel vivo de lírios de muito bom gosto e que exala um perfume levemente adocicado. Caso contrário, faça como nós e sente-se na primeira mesa redonda do salão. O restaurante apresenta decoração comtemporânea, com cores em quadros e poltronas roxas.

A cozinha fica por conta dos chefs Jurandir e José Meirelles, com quem troquei algumas palavras e até bati uma foto para me recordar ainda mais dessa noite simplesmente perfeita. O cardápio é extenso, então, faça exercícios para memória antes de abri-lo, caso contrário irá se perder nas páginas estampadas com maravilhas.

Jantamos no Zucco dias depois de ter conhecido o tão faladoDue Cuochi Cidade Jardim. O valor é semelhante entre os pratos dos dois restaurantes, porém, foi o Zucco quem conquistou meu estômago e depois o coração.



Fotos: Zucco






Como a adega climatizada oferece mais de 280 rótulos de vinhos, a sugestão é beber a bebida de Dionísio, presente por toda a noite em nossa mesa. Começamos muito bem com um Kaiken Terrori Feries Mendonza Malbec Bonarda Petit Verdot (2011). Não é um favorito meu, mas esse vinho é interessante, pois mescla a elegância da Malbec com a potência da Petit Verdot e a doçura da Bonarda, gerando um resultado agradável.

Dividimos duas entradas para não sermos tomados por completo pelo efeito do vinho: Carpaccio alla marinara: fatias finas de polvo, vinagrete de palmito com folhas verdes (R$47) e Polenta cremosa con calamari e pesto (R$39). Duas entradas diferentes, com misturas inusitadas. O polvo nem tanto, mas chamou minha atenção o vinagrete de palmito. Como eu nunca havia pensado nisso? Fica ótimo. Mas, quem fez maior sucesso foi a polenta com lulas salteadas e pesto genovês. Sinceramente, se fosse eu quem tivesse escolhido, não teria pedido essa entrada, pois, na minha cabeça, polenta nunquinha combinaria com frutos do mar. Como é bom se surpreender! Se mais bem servida, essa entrada poderia facilmente ser meu prato principal.

Falando neles, vamos aos protagonistas? São pratos individuais que custam em torno de 60 a 80 reais, em sua maioria.

Gostaria de deixar claro que provei todos os pratos, não por se gulosa, longe disso, tudo pelo blog. (Aham...)

Primeiro as massas.

Fettuccine alla romana:Massa fresca ao molho de tomate san marzano, manjericão e linguiça diavola com queijo pecorino ralado. Esse foi o único prato provado que eu não pediria, pois achei um tanto quanto sem graça e apimentado demais para o meu gosto. Mas, se você é fã de pimenta, é uma dica.

Agnolotti verdi con ricotta di búfala, noci ai quattro formaggi:Massa fresca de espinafre, recheada de ricota de búfala e nozes ao molho 4 queijos. Estava bom, mas, também não seria meu pedido... Vegetariano demais, rs.




Ah! Agora, sim, entraremos em solo fértil, pratos com carne, todos deliciosos. Podem pedir sem medo:

Risotto alla parmeggiana con ossobuco (R$59). Talvez fosse meu pedido e ficaria satisfeita, porque estava uma delícia. Risotto bem molhadinho e carne desfiando.

Enquanto ainda não apresento a vocês os próximos pratos, revelo o próximo rótulo que preencheu as taças de nossa mesa. Saímos da Argentina depois de repetir o Kaiken e partimos para a Espanha com o Vega Saúco Piedras Crianza, feito 100% com uva Tempranillo, a Tinta de Toro, que me fez pensar em amor pelo seu gostinho de cereja e cor bem definida, rubi. Tem um ótimo custo x benefício. Recomendo, ainda mais para um jantar a dois.




Agora vamos aos pratos que roubaram a cena.

Claudio pediu como prato principal a Costeletta d'agnelo in crosta con risotto di mascarpone (R$84), uma costela de cordeiro em crosta de pão e limão sciliano acompanhada de risotto de queijo mascarpone. Gente, que coisa bem boa! Só provando...

Eu e minha sogra escolhemos o mesmo prato. Medaglione al brie marsala (R$62): medalhão grelhado com queijo brie gratinado ao molho de vinho marsala guarnecido com risotto de queijo grana padano. Céus! Os risottos de todos os pratos foram trazidos em panelinhas de cobre pelo garçom e servidos à mesa, bem quentinhos. A carne estava rosada, suculenta e desmanchando como manteiga... Me levem de volta ao Zucco, fazendo favor? Única reclamação é a de que tanto o carré quanto o mignon deveriam ser guarnecidos com maior quantidade de risotto, pois a carne é farta.

Para encerrar os pratos, Lombatina di vitello con burro al tartufo bianco que só arrancou elogios pela mesa. Um belíssimo carré de vitelo ao molho de manteiga trufada acompanhado de ravioline de queijo brie, que exalava um aroma bom demais.




Para encerrar com chave de ouro, sobremesas. Ufa que neguei o lado racional que me dizia para parar de comer, pois estava satisfeita, e pedi sem dó o melhor doce que já comi em São Paulo. A sobremesa indicada pelo chef como a da casa é o souflet di cioccolato al forno a legno con gelato, um mega doce e saboroso suflê de chocolate ao forno a lenha com sorvete de creme que leva cerca de 15 minutos para ser preparado. Delícia total, mas, para mim, acertei mais que em cheio ao pedir o petit gateau alla sciliana que veio diretamente do paraíso para a minha boca. Salivando nesse momento, escrevo sobre esse bolinho quente recheado de creme de limão sciliano e chocolate branco com sorvete de creme. Meu Deus, é maravilhoso, divino, sensacional.







Arrematei um cafezinho que veio servido com bolachinha de amêndoas e pedacinhos de brownie. Na inha cabeça, só uma frase: A vida é bela.

Isso que não contei do atendimento. Fantástico! Nos atenderam tão bem, esclareceram dúvidas, recebemos sugestões, enfim, foi excelente. Nada a reclamar do Zucco.

O valor desse jantar foi 100 reais por pessoa.


 Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Zucco
Endereço: Rua Haddock Lobo, 1416 (Entre Alameda Lorena e Oscar Freire) - Jardins. São Paulo/SP.
Telefone: (11) 3897-0666
Horário de funcionamento: Domingo das 12h às 0h. Segundas a quintas das 12h às 00:30h, e sábados das 12h às 01:30h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Vallet

Novo cardápio Guacamole Cocina Mexicana

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O Saboreando e um grupo formado por blogueiros e jornalistas foi convidado para conhecer o novo cardápio do Guacamole Cocina Mexicana, localizado na Avenida Beira Mar Norte, mas presente também em Balneário Camboriú, Joinville, Porto Alegre e Rio de Janeiro. O "Guaca" não é novidade para nós e acredito que também não para muito de vocês. Há algum tempo atrás até já publicamos sobre ele, porém, nesse jantar algumas novidades nos foram apresentadas.

A começar pela ideia dos proprietários de modificar a arquitetura do Guacamole, construindo um espaço mais reservado para os clientes que buscam jantar tranquilos, longe da alegria dos mariachis e dos tequileiros, atrações artísticas presentes no bar. Achei ótimo saber disso, pois tem vezes que queremos apenas sair para comer mesmo, sem firulas. Sendo também um local bem propício para quem busca animação sem ter que ir necessariamente para a balada.




Outra novidade foi o cardápio. Eu já estive inúmeras vezes no Guacamole e provei vários pratos, mas, essa foi a primeira vez que Claudio experimentou algo além dos nachos servidos com guacamole, sour cream e pico de gallo, primeiro aperitivo servido no jantar.

Bebemos muita cerveja com limão e depois parti para a Sangria Mexicana gelada e docinha, comumente pedida por mulheres.




 Na sequência, o chef Leo Goulart foi até nossa mesa se apresentar e falar sobre os pratos que serviria. Provamos o ceviche de frutos do mar, com camarões, lulas e peixe cozidos no limão e com fatias finas de tortilha de milho. Para quem aprecia ceviche, garanto que irá gostar. Em seguida, Chilaquilles La Luna. Foi aí que o negócio começou a esquentar. Fatias de tortilha aquecidas com muita pico de gallo e queijo. Estava uma delícia, mas, meus olhos começaram a lacrimejar. A dica é quebrar um pouco da picância com condimentos a base de leite, como o molho sour cream.





As entradinhas são gostosas, mas, são os principais que me agradaram mais, a começar pela Chalupa Guadalajara (R$32,90), prato preferido da noite: tortilhas de milho branco cobertas com fajitas de carne, queijo, milho e vinagrete. Nada de comer com talher, hein?

Depois veio o Alambre La Revolución (R$33,60), que é um prato de tortilhas de milho branco, pimentão verde, cebola roxa, tiras de mignon, frango e queijos. O cliente deve montar o seu "sanduichinho" com as mãos mesmo e depois acrescentar o molho que preferir. Eu fiz uma lambança, mas adorei. Misturei todos os molhos sem dó, ficava uma delícia.




O último prato a ser servido foram as Fajitas Camarones: mix de pimentões, cebola e camarões flambados na tequila, servidos em rechaud (R$75,30). Esse prato é bem servido e faz uma graça com a gatinha #ficaadica. Depois que é colocado à mesa, um atendente joga tequila na chapa e sobe aquele fogaréu lindo, flambando os camarões gorduchinhos.




Foi tanta comida que nós não aguentávamos mais. Porém, só faltava a sobremesa e ainda por cima eram Churros del Chavo, mini churros recheados com doce de leite, sorvete de creme e calda de chocolate (R$17,90). Alguém diria "não"? Que perdição!




Nossa, mãe do céu. Orgia completa, ainda ganhamos um mimo para levar para casa: chinelinhos e camiseta. Muita fofura. Agradeço às meninas da Em Voga Comunicação e aos envolvidos e responsáveis pelo Guacamole Cocina Mexicana de Floripa.





Guacamole Cocina Mexicana
Endereço: Avenida Beira Mar Norte,  2006 - Centro. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3225-0900
Horário de funcionamento: Todos os dias a partir das 18:45h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Valet

Receita da semana: Polvo ao molho dijon com alho confitado, guarnecido com risotto milanês com amêndoas

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O jantar de Dia dos Namorados tinha que ser especial. Mesmo assim, arriscamos preparar algo que nunca havíamos cozinhado, sem nos preocuparmos se daria certo ou não. A primeira ideia que veio à mente foi nos aventurarmos na cozinha tendo como base o Polvo da Magia, prato que escolhi em jantar no Bistrô Santa Marta e me apaixonei. Adaptamos ao nosso gosto e pronto. A responsabilidade de Claudio foi grande, afinal, muito ouvimos falar sobre a dificuldade do preparo de tal molusco.

Depois de pronta a Salada dos Namorados, me responsabilizei pelo molho dijon e pela guarnição do prato, o risotto milanês, enquanto ao namorado cabia a parte mais complicada, o polvo em si.

O resultado foi que nos divertimos muito na cozinha e o namorado acertou de primeira a preparar um macio e ao mesmo tempo crocante polvo, melhor que os servidos em diversos restaurantes que já estivemos e digo isso até hoje.





Veja como fazer polvo:
  • Risotto milanês com amêndoas

Ingredientes:
- 1/2 xícara de amêndoas
- 1 xícara de Arroz arbóreo
- 1 colher de sopa de açafrão
- 2 colheres de sopa de manteiga sem sal
- 1 taça de vinho branco seco
- 3 xícaras de caldo de legumes
- 3 colheres de sopa de parmesão ralado
- Sal

Modo de preparo:
1. Em uma panela, faça um caldo de legumes. Gosto de utilizar salsão, cebola e cenoura. Não desligue o fogo.

2. Unte uma forma com fina camada de manteiga e coloque as amêndoas. Leve ao forno em fogo baixo para tostá-las. Retire assim que dourarem.

3. Em uma panela, coloque 1 colher de manteiga, despeje o arroz e misture. Acrescente o vinho branco e mexa bem até o líquido evaporar quase que por completo, em seguida o açafrão e sal a gosto. Com uma concha, vá colocando o caldo de legumes no arroz e misturando para que ele cozinhe. Repita a ação até o arroz ficar al dente. Acrescente as amêndoas.

4. Desligue o fogo e acrescente o queijo ralado e 1 colher de manteiga. Feche a tampa.


  • Polvo com alho confitado

Ingredientes:
- 1 polvo médio limpo (sem cabeça)
- 1 litro de azeite de oliva
- Óleo de canola
- Sal
- 10 dentes de alho cortados em lascas

Modo de preparo:
Não notem as panelas, estávamos na praia...

1. Em uma panela grande e funda, ferva água com rodelas de cebola e cheiro verde. Segure o polvo e deixe encostar apenas as pontinhas dos tentáculos por três vezes na água, para ficarem enroladinhos. 

2. Coloque o polvo na panela, tampe e deixe cozinhar por 45 minutos.

3. Enquanto isso, em uma frigideira côncava e em fogo baixinho, confite o alho azeite de oliva, sem pressa. Quando estiver pronto, retire metade e coloque o alho juntamente com o azeite em um pote de vidro esterilizado. Outra metade reserve na frigideira.

4. Quando o polvo estiver cozido, aqueça novamente a frigideira com alho e azeite. Quando estiver bem quente, coloque o polvo com cuidado. Toste dos dois lados, um de cada vez, para que o molusco fique crocante.



  • Molho dijon

Ingredientes:
- 3 colheres de sopa de mostarda dijon em grãos
- 3 colheres de sopa de mostarda dijon
- 1/2 copo de água
- 1 caixa de creme de leite
- 1 colher de sopa de manteiga
- Pimenta do reino




Modo de preparo:

1. Em uma panela em fogo baixo, coloque 3 colheres de mostarda dijon, 1 colher de sopa de manteiga e metade de um copo de água. Misture bem. Acrescente à mistura a mostarda dijon em grãos.

2. Coloque o creme de leite e tempere com pimenta do reino. Caso o molho fique muito denso, dose com quantidade de água.

Bom apetite!



Sempre amor no João de Barro

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Em março (post atrasado? que nada!) fomos comemorar 2 anos de namoro em um dos locais que eu mais gosto na cidade, o tradicional e romântico João de Barro, já falado aqui. Foi tudo surpresa, eu não sabia para onde iríamos na data.

Nos hospedamos no Hotel Maria do Mar, bebemos um bom vinho com vista linda do quarto para o mar e nos aprumamos para chegar no horário reservado no restaurante.

O clima é de romantismo, leve e gostoso. Musiquinha ao vivo, luz baixa, velas na mesa, toalhas floridas... Já deu para perceber que eu adoro, né?

Como ainda tínhamos mais uma garrafa de vinho para tomar na volta, optamos por pedir vinho em taça e água sem gás. A fome era pouca, então fomos direto para o prato principal, que não consegui que fosse outro: Talharim João de Barro com filé mignon, carro chefe da casa.

Em outra visita, comi esse prato sozinha, por mais que o garçom dissesse que era bem servido. Dessa vez, pedimos um prato e meio para nós dois e foi suficiente. Se você nunca foi ao João de Barro, vá. Se você já foi, mas não pediu esse tralharim, peça. Se você já foi, já pediu, repita a dose! Cada garfada nesse talharim delicioso feito com massa de crepe é como andar nas nuvens.




Quando terminávamos de comer, as luzes se desligaram e começou o Rancho de amor à Ilha, momento que por mais que não seja surpresa para muitos, é sempre bem vindo. Depois de fogos, luzes se acendem formando uma singela, mas importante palavra de agradecimento.





Encerramos o jantar com panquecas de doce de leite com sorvete de creme. Sempre amor no João de Barro...





Cem reais foi o valor do jantar.

Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Endereço: Rodovia Haroldo Soares Glavan, 1166 - Cacupé. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3335-6003
Horário de funcionamento: Das 19h às 01:30 (Domingo só almoço 12h/16h. Fecha segundas. Dezembro a maio: das 17h/01:30h).
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim

Ponto G Brasa & Fogão: O novo restaurante do Chef Vitor Gomes

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Assim que soube da abertura do novo restaurante do chef Vitor Gomes, no mesmo bairro do seu aclamado restaurante Ponto G, em Santo Antônio de Lisboa, busquei em minha agenda uma data para marcar uma visita, como compromisso mesmo. Foi uma colega de trabalho de Claudio e também leitora do Saboreando, quem nos contou sobre a novidade. Como a nossa fama de gulosos é explícita, o namorado se deparou com um bilhetinho em sua mesa no trabalho em que Raquel indicava o restaurante, inaugurado há duas semanas atrás.




Semana passada estivemos lá. A casa é graciosa com vista privilegiada para o mar; tem de tudo para ser sucesso o ano inteiro, ainda mais no verão quando os janelões de vidro poderão ficar abertos. O conceito do restaurante é inovador para o bairro que é conhecido pelos restaurantes de frutos do mar. O cardápio do Ponto G Brasa & Fogão oferece carnes nobres de raça britânica e também frutos do mar, ambos preparados na brasa, remetendo ao estilo das parrillas uruguaias e também a pratos portugueses.

O salão é amplo, com luz levemente baixa, decoração despojada e colorida, sem se manter na objetividade. Geladeira antiga e colorida, enfeites de Boi-de-Mamão e uma parede decorada com gaiolas de passarinho fazem parte da ousadia do restaurante Ponto G que desde o nome é para lá de sugestivo.

A bebida escolhida para a noite foi cerveja. Começamos por uma Bierbaum Weiss Helles Bier (R$18), uma cerveja de trigo artesanal, produzida em Treze Tilhas/SC. Seu sabor é mais aguado e a coloração um pouco menos densa se comparada a outras cervejas da categoria. Nada mal goles de cerveja com vista para a Ponte Hercílio Luz. Vale contar também que o chef passou em nossa mesa para trocarmos algumas palavrinhas, o que me fez pensar que por mais que esse novo espaço seja mais comercial do que o restaurante montado em sua própria casa, Vitor parece não querer perder a forma como trata os clientes de maneira mais próxima.

Para acompanhar a cerveja e começar os seuviços, como bem diz o cardápio, 2 siris moles de cativeiro empanados em panko, fritos sob imersão (R$38).




O siri todo empanado é lindo. Para quem não conhece, o siri mole é uma iguaria bastante apreciada no nordeste do Brasil. O siri, assim como tantos outros animais, troca de casca, pois cresce e precisa de uma maior. Quando esse processo está em fase de transição, o crustáceo fica apenas com uma camada muito fina envolvendo seu corpo, podendo ser comido por inteiro, pois fica completamente macio. O sabor é mais acentuado, já que nada é desperdiçado. Como é um período específico, não tão comum de ser encontrado, - tanto que hoje em dia é criado em cativeiro, como esse que por nós foi saboreado - o seu custo é muito maior que o de um siri comum. Em pensar que quando pequeno, ao pescar um siri mole, o namorado era instruído a devolvê-lo ao mar, pois segundo informações de adultos, não prestava...

A segunda cerveja que experimentamos foi uma Bad Moose Pilsen (R$18), da micro cervejaria Blondine Microbrewery, São Paulo. Difícil uma pilsen que não agrade e seja fácil de tomar. Essa cumpriu o seu papel.

Apesar de a parte de carnes ser a maior novidade do restaurante, não conseguimos deixar de pedir um polvo. Os pratos de frutos do mar são preparados na brasa, servem duas pessoas e recebem os mesmo acompanhamentos das carnes: salada mista, batata cozida, farofa crocante, legumes assados, vinagrete, chimichurri e arroz. Combinação Polvo macio assado na brasa (R$110) + chimichurri? Como negar?







Vou falar primeiro dos acompanhamentos. Os legumes estavam tão gostosos que eu conseguia imagina-los casando muito bem sobre uma fatia de pão italiano tostado na manteiga e sob um molho de tomate bem caseirão, ficaria uma bruschetta excelente. Regaria com um fio de azeite, pouco de orégano e pronto. Hum... Mas, não adianta, dos acompanhamentos foi mesmo o chimichurri quem roubou a cena. Quando eu fizer em casa, espero que seja tão bom quanto esse.

Agora, o polvo... Peço desculpas, pois ficarei devendo palavras que possam traduzir seu sabor e maciez. Sem dúvidas, o polvo mais macio que já provamos até hoje. Tive que investigar o seu preparo, porque estava uma obra dos deuses, desmanchando na boca como sorvete. O polvo é pré-cozido e depois colocado na brasa, jogo rápido. Simplesmente o melhor de Floripa até então. Se você conhece algum local que talvez possa servir um polvo melhor que esse, não ouse em não nos contar!




Por fim, uma Bad Moose Pale Ale (R$9) que não indico a ninguém de tão excessivamente perfumada que é. Mas, conheçam o restaurante e não deixem de experimentar o polvo! Os pratos custam na faixa de 100/110 reais. Desembolsamos para o jantar R$212 e concluímos muito bem mais uma semana que se vai, cheia de boas recordações.


Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$$$
Sabor: ♥♥♥♥♥

Ponto G Brasa & Fogão
Endereço: Rua XV de Novembro, 18 - Santo Antônio de Lisboa. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 8815-0608
Horário de funcionamento: De terça a sábado das 11:30h às 23:30h. Domingos das 12h às 16:30h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Casa Santa Luzia: Paraíso do universo gastronômico

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Em maio, quando estive em São Paulo pela penúltima vez, meus sogros me contaram que teria um local que eles não poderiam deixar de me apresentar, pois, certamente eu amaria. Em nenhum momento achei que não fosse gostar, afinal, eles me conhecem, mas não esperava me surpreender. O que aconteceu foi que fiquei boquiaberta andando de corredor em corredor pelo Santa Luzia, um supermercado gourmet, se é que posso chama-lo assim, pois é isso e um pouco mais.

São dois andares de maravilhas do universo gastronômico. Certamente se existisse um Santa Luzia em Florianópolis, todo o meu salário seria gasto nele. É uma benção para aqueles que moram sozinhos ou que possuem pouco tempo na cidade do caos, pois oferecem diversos produtos em embalagens individuais, saladinhas de frutas prontas, carnes em pequenas porções, sem contar na área de padaria e inúmeros pratos para coquetéis já prontinhos. Além de tudo isso, há um segundo andar dividido apenas em parte de chocolates e outra de produtos saudáveis (sem glúten, sem lactose, sem isso, sem aquilo...), light e diet com nutricionista, uma adega deslumbrante e uma área de queijos de cair o queixo. É um sonho.

Entendi que este post valeria muito mais por imagens do que por palavras, então, ficarei calada e cabe a vocês se apaixonarem pelo Santa Luzia, como eu. A única lágrima derramada (além de se deparar com um freezer lotado de La Basque) é pelo valor de alguns produtos que são para quem pode e não para quem quer.

A única coisa que digo é que eu enlouqueci e isso era visivelmente percebido por qualquer alma pelo fato de eu bater foto de tudo, tudinho, sem piscar.





Enlouqueceram comigo?


Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Endereço: Alameda Lorena, 1471 - São Paulo/SP.
Telefone: (11) 3897-50000
Horário de funcionamento: Das 8h às 20:45h - Exceto domingos.

"Delícias do Mar" com delícia de paisagem

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Ah, Florianópolis! Quem te conhece, te ama e quem não te ama é porque não te conhece.

Em um domingo de abril(você viram que estou tentando colocar os posts em dia? É que tem tanta coisa, acho que eu como demais!) fomos almoçar no Sambaqui, um bairro tranquilo e incrível, coladinho em Santo Antônio de Lisboa, por onde tenho amor declarado. Geralmente quando vamos para lá, acabamos nos restaurantes da ponta, como Restinga, Pitangueiras, Posto da Alfândega ou Beira d'Água. O caminho era tão automático que nem prestávamos atenção que um pouco antes havia um restaurante que vive cheio de clientes em dias ensolarados como aquele. Mas, nesse domingo de abril, reparamos tão bem que foi o nosso escolhido.





O primeiro ponto positivo do Delícias do Maré possuir estacionamento próprio, algo realmente privilegiado na região. O segundo ponto é a área externa para poder apreciar pratos e petiscos com uma vista incrível para a praia.




Apesar de já existir há muitos anos, desde 2007, no mesmo local, foi só em abril deste ano que descobrimos o restaurante de frutos do mar em Florianópolis. Mesmo sendo amante de cerveja, indico experimentarem a saquerinha de morango da casa que além de saborosa, vem com mimo colorido no copo. Fiquei boba! Alegria de pobre é barata, né?

E aí que o namorado não quis colaborar com nossa saúde e já meteu os olhos em um prato só de frituras. Como não sou uma pessoa muito decidida e demorei séculos e mesmo assim não consegui escolher algo do cardápio, concordei em pedirmos o Delícias do Mar: bolinhos de siri, camarões à milanesa, lulas à milanesa, iscas de peixe, arroz e pirão (R$76), acrescido de uma porçãozinha de feijão (R$8).





As lulas foram as melhores friturinhas, o restante não estava bom, não, estavam apenas OK. Por quê? Sabem quando a casquinha crocante está muito oleosa e escorrega do camarão? Então, estava assim. As iscas de peixe encharcadas de óleo, bem como os bolinhos. Mas, lambi os dedos com o pirãozinho.

Infelizmente aqui não tivemos uma experiência 100%, mas o restaurante tem potencial para melhorar. Já retornei outras duas vezes depois dessa ida, mas, isso é história para outros posts.

Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥

Delícias do Mar
Endereço: Rua Gilson da Costa Xavier, 1456 - Sambaqui. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3207-3930
Horário de funcionamento: Das 12h às 24h - Exceto quartas-feiras.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim

Receita da semana: Polenta grelhada com cogumelos e molho de tomate seco

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A mãe de Claudio executou receitas deliciosas em um jantar. A entrada foi para mim o grande momento, pois combinou ingredientes que só de pensar me fazem salivar. Vou repassar para vocês uma receita muito fácil de fazer elaborada por Carla Pernambuco, apresentadora de um dos meus programas de televisão preferidos, o "Brasil no Prato". Adoro o jeito leve como ela cozinha e como prova os pratos que preparou, que geralmente não se basta em uma única garfada. Façam essa polenta grelhada com cogumelos e molho vermelho que não irão de arrepender.

Ingredientes:
- 2 bandejas de cogumelos Portobello
- 2 xícaras de farinha de polenta italiana
- 2 litros de caldo de frango
- 4 colheres de sopa de manteiga
- 200g de parmesão ralado
- 1 cebola
- 500g de tomate pelado
- 2 dentes de alho
- 250g de tomate seco batido
- 50g de tomate seco em tiras
- 250ml de creme de leite fresco
- Sal
- Pimenta do reino
- Azeite de oliva

Modo de preparo:
Polenta:
1. Misture o caldo de frango frio com a polenta e leve ao fogo médio. Mexa bem.
2. Continue mexendo até engrossar.
3. Junte a manteiga, o sal e o parmesão e cozinhe por mais 5 minutos.
4. Espalhe sobre uma assadeira e deixe cozinhar. 
5. Fatie a polenta ao seu gosto e grelhe em uma frigideira com um fio de azeite.

Molho:
1. Em uma panela, refogue a cebola cortada em cubinhos. Deixe cozinhar por cerca de 5 minutos.
2. Acrescente o alho picado e refogue por 1 minuto.
3. Adicione o tomate pelado e o tomate seco batido e cozinhe por 10 minutos.
4. Acrescente o creme de leite e deixe engrossar
5. Tempere com sal e pimenta
6. Finalize com tomate seco em tiras

Cogumelos:
1. Corte os cogumelos em fatias, tempere-os com sal e pimenta. Grelhe os cogumelos em um fio de azeite.

Montagem:
1. Coloque o molho na base do prato, a polenta em cima e cubra-a com cogumelos grelhados e decore com uma folha de manjericão.





É uma entrada maravilhosa para qualquer refeição, mas também uma boa opção como prato principal vegetariano.

Bom apetite!

Onde comer em Blumenau: Restaurante Moinho do Vale

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A Oktoberfest já acabou, mas, ainda tenho postagens sobre a cidade e semana que vem encerro contando sobre como foi a Oktober desse ano (fui no sábado). Hoje a dica que trago é de onde comer em Blumenau: Restaurante Moinho do Vale.




Localizado às margens da curva do rio Itajaí-Açú está localizado o Moinho do Vale, tradicional restaurante da cidade. Com amplo estacionamento, muitas mesas e excelente gastronomia, é sucesso garantido entre os turistas e também entre os blumenauenses. Aos domingos servem um buffet interessante que mescla pratos típicos alemães com comidas menos exóticas, como camarão à grega.

Já que camarão à grega eu encontro facilmente em Florianópolis, foquei nos pratos típicos: marreco recheado, repolho roxo, carne com molho de mostarda, hackepeter, salada de batatas...




Tudo maravilhoso! Não bati foto do meu prato, porque não quero expor a minha pedreiragem de graça. 

Adorei que existiam funcionários só para ficarem de olho no buffet e repor quando necessário, nunca faltava nada, era rapidex. Uma boa opção para ir em família ou em grupos grandes, pois, será um almoço fácil de agradar a maioria.

O almoço custou 50 reais por pessoa, contando com bebida.

Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Restaurante Moinho do Vale
Endereço: Rua Porto Rico, 66 - Ponta Aguda. Blumenau/SC.
Telefone: (47) 3322-3440
Horário de funcionamento: Terça a sábado das 11:30h às 24h. Domingos e feriados das 11:30h às 15h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Happy Hour no Restinga

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Vocês já devem estar cansados de ler posts sobre restaurantes em Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui, acredito eu. Mas, não adianta, quando penso em descansar e sair sem pressa, seja para um almoço em dia de sol ou para petiscar durante a noite, essa região é a primeira que vem e minha cabeça, ou então, Ribeirão da Ilha. São raríssimos os estabelecimentos gastronômicos que eu ainda não tenha visitado por ali. Muito embora tente inovar, às vezes acabo repetindo de local, costume mesmo.

Nesse dia, porém, tentamos ir em um restaurante que ainda não levou um post aqui no blog, mas, infelizmente estava fechado. Aconteceu que todos os restaurantes de Santo Antônio estavam fechados, não me lembro o dia, mas foi em maio... Aí, para não perder totalmente a viagem, nos deslocamos um pouquinho mais até o bairro Sambaqui e ali, apenas o Posto da Alfândega e o Restinga abertos. Ficamos com o segundo, apesar de já ter falado sobre ele aqui e com fotos bem mais interessantes das que publicarei hoje.

Infelizmente, na data, funcionava apenas a parte interna do restaurante. Ficamos ali, fazer o quê? Mas, se vocês puderem, indico escolherem o deck localizado na área externa, em cima do mar, uma delícia que só.




Pedimos cerveja (R$8) e brindamos com essa vista maravilhosa que dava para ver as luzes da Ponte Hercílio Luz, cartão postal de Florianópolis. Não me canso de amar a minha cidade!




Comecei pedindo um bolinho de siri (R$6), sequinho, crocante e muito recheado - a foto não mente. 




Para minha vergonha, o namorado revelou que estava sem fome. Como assim? Não, eu não consigo ir em um barzinho e não comer nada, a gula sempre fala mais alto. Mesmo ciente de que seria uma porção só para mim ou pelo menos era para ser, pedi um Camarão à Pururuca (R$31,90). Apenas sensacional.

Camarão flambado na cachaça e frito com farinha. Resultado? Camarões extremamente crocantes e sequinhos. Adeus ao camarão à milanesa ou alho e óleo, quando eu for novamente ao Restinga: Camarão à Pururuca. A reclamação que fiz ao garçom, também mencionarei para vocês. Apesar de delicioso, na minha porção estava cheio de cabeças do crustáceo, bem mais que corpinhos crocantes. Por mais que preparado assim, a cabeça seja comestível, não pedi uma porção de cabeça de camarão à pururuca. O incômodo não foi tanto, afinal, era para ser um pedido só para mim, certo? Errado. Sabia que isso iria acontecer. Bebendo cervejinha, batendo papo, é claro que Claudio fisgou vários camarõezinhos. Melhor assim, não gosto de comer sozinha.

Esse bar é bacana e tem muita sorte de possuir não apenas localização privilegiada, como também uma vista de tirar o fôlego. Ponto negativo é onde estacionar, pois, possui cerca de 3 vagas, o restante fica estacionado na rua mesmo. Outra coisa chata foi o fato da gerente não querer emitir nota fiscal. Continuo com o mesmo pensamento, nota fiscal não deveria ter que ser pedida, é compromisso do estabelecimento. Como fiz questão, esperei cerca de 15 minutos para receber a nota, mas, ok, sem mágoas. Total: R$59,29.


Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥
Preço: $$$$
Sabor: ♥♥♥♥

Endereço: Rodovia Rafael da Rocha Pires, 2759 - Sambaqui. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3235-2093
Horário de funcionamento: Verão: Segunda-feira a partir das 17h. De terça a domingo das 11h às 24h.  / Inverno: De terça a domingo das 11h às 24h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: 3 vagas

Receita da semana: Peito de frango ao molho tarê e gergelim, acompanhado de papilote de legumes

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A receita de hoje é muito simples. É boa para um jantar em que se pretende pegar leve. Que tal um peito de frango ao molho tarê com gergelim e um papilote de legumes?





Ingredientes (1 porção):
- 1 peito de frango sem pele
- Molho tarê (como fazer molho tarê)
- 1 e 1/2 colher de sopa de gergelim
- 1/2 xícara de pepino japonês cortado em cubos
- 1/2 cebola
- 1 xícara de brócolis
- 1 xícara de couve-flor
- 1/2 xícara de pimentão vermelho
- 1/2 xícara de pimentão amarelo
- 1/2 xícara de molho shoyu
- 1 colher de sakê

Modo de preparo:
1. Corte um pedaço de papel alumínio grande. Acomode os vegetais no centro e feche o papel, enrolando as bordas, como se fosse fechar uma bala, mas deixe uma abertura no meio.
2. Tempere os legumes com molho shoyu, sakê e 1 colher de gergelim.
3. Agora feche bem o papilote. Coloque-o em uma assadeira e leve ao forno por 25 minutos.
4. Ferva água com sal e cozinhe o peito de frango.
5. Corte a ave em fatias pequenas, utilizando a faca um pouco deitada para maior maciez da carne.
6. Cubra o frango com molho tarê e gergelim e sirva com o papilote quentinho.









Uma sugestão é acrescentar cogumelos ao papilote, fica melhor ainda.
Bom apetite!

Nota dez para a Pappatore Forneria

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Foi só em junho que conheci a Pappatore Forneria. Não, não é um local novo, é que está localizado no lado de lá da ponte, no continente, trajeto que não faço com frequência. Felizmente consegui arrastar o namorado e atravessamos a ponte. O que encontramos foi um restaurante bacana, com salão amplo, predominância da cor vermelho, móveis de madeira e iluminação amarelada, íntima na medida.

Desde a entrada senti que receberia bom atendimento e não me enganei. Desde o "boa noite" na entrada, a sugestão de pratos, limpeza da mesa até o "voltem sempre" na saída nos confortaram. Parabéns, Pappatore, vocês estão com os funcionários certos e devem continuar investindo em treinamento para não perderem essa essência, um dos motivos que me fará retornar à casa logo mais.

Eu tinha acabado de chegar de uma viagem de São Paulo e tudo que queria era descansar e matar a saudade do namorado. Na Pappatore consegui isso: conversar tranquilamente em um ambiente timidamente romântico.

Para beber, um italiano Bolla Valpolicella Clássico 2011 (R$68), feito com uvas Corvina Veronese. Um vinho forte com gosto que mistura frutas vermelhas com finalização amanteigada. É um vinho gostoso, mas, não exatamente o que eu queria para a ocasião. Lembrando que isso nada tem a ver com o vinho, apenas com meu estado físico e mental mesmo, super cansada.




O cardápio é grande. Em outra visita provarei as pizzas preparadas em forno à lenha, porque meus olhos se direcionaram apenas para a categoria massas e nada mais. Mega feliz em escrever este post, pois, acertamos em cheio logo em nossa primeira visita ao restaurante; não poderíamos ter pedido melhor. O eleito foi o Fettuccine Alla Giuliana. 




O prato é lindo, cheiroso e bem servido. Fettuccine com escalopes de filé mignon ao funghi, gratinados com queijo e servidos com rúcula (R$85). Nossassinhora, não sei mais se conseguirei provar a pizza, pois, só de escrever a descrição do prato, tenho vontade de pedi-lo novamente. O que posso dizer é que morri de amores pelo nosso pedido. Se o atendimento foi nota dez, o prato foi nota onze.

Pagamos a conta de R$146. Sobrou comida e eu pedi para levar para casa. Aconteceu que na saída, quando estávamos indo para o carro, um mendigo pediu esmola. Não dei dinheiro, mas, dei esse valioso fettuccine. Ele me agradeceu e tenho certeza que deve ter tido um ótimo jantar.


Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Pappatore Forneria
Endereço: Rua Desembargador Pedro Silva, 2450 - Coqueiros. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3249-0990
Horário de funcionamento:
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Frango & Fritas para viagem

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Já contei para vocês sobre o tradicional Frango & Fritas, barzinho conhecido por todos da cidade, localizado no bairro Trindade. É para quem não se importa em comer frituras e comer sem culpa. Oi!

Até poucos anos atrás o bar trabalhava também com sistema de tele-entrega, o que era ótimo. Em maio, Claudio e eu nos preparamos para ver UFC em casa e não queríamos sair, então, resolvemos pedir alguma comidinha em casa. O negócio é que bebíamos cerveja e achamos que pizza seria pesado demais e sushi muito elaborado para a proposta. Lembramo-nos do nosso queridinho Frango & Fritas, mas, para nossa decepção, o friturinhas não está mais trabalhando com tele-entrega. Ahhhhhhh!

Fizemos o pedido por telefone e fui lá buscar o nosso combo, pois eles possuem embalagens muito fofas para viagem que mantém os petiscos quentinhos. Exageramos no pedido, pura gula: duas porções de polenta frita (R$12) e duas de frango à passarinho (R$27,50). Acho até graça agora que escrevo (sério mesmo, soltei uma gargalhada!). Estava tudo maravilhoso como sempre. Até hoje nunca comi frango frito melhor que esse e a polentinha também é uma das melhores da cidade, juntamente com a da Macarronada e do Galeto da Mamma.




Frango & Fritas, por favor, seja eterno.

Frango & Fritas
Endereço: R. Lauro Linhares, 1040 - Trindade. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3234-1124
Horário de funcionamento: Almoço de segunda a sábado das 11h às 14h. Noite: de terça a domingo a partir das 18h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

O Barba Negra uma boa escolha na Lagoa da Conceição

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A Lagoa da Conceiçãoé um cartão postal de Florianópolis, destino de praticamente todo turista que chega à Ilha. Apesar de ser um bairro belo, não é unânime entre os moradores da cidade quando se tratando de ótimos restaurantes de frutos do mar. Os restaurantes que apresentam esse cardápio por ali, em geral são simples, indicações para comer um pastelzinho e peixe frito (que até é nome de um bar).

Em uma tarde voltando do Ponta das Caranhas, excelente restaurante um pouco mais à frente, na Barra da Lagoa, comecei a reparar nos estabelecimentos do trajeto, pensando em quais ainda eu não havia feito alguma publicação para o Saboreando. Encontrei vários, mas muitos nem me despertaram vontade de um dia escrever.

Sorte que Claudio e eu marcamos de jantar um dia no O Barba Negra, restaurante de frutos do mar na Lagoa da Conceição, bem na Avenida das Rendeiras.

Os diferenciais do restaurante já são apresentados antes mesmo de entrada até o local: estacionamento próprio, raridade na região, por exemplo. Por dentro pode até ser comum, parecido com outros, mas os detalhes sempre fazem a diferença. Cardápios de couro, jogos americanos, atendentes uniformizados etc. Achei uma graça os vasinhos distribuídos nas mesas, com areia e conchas do mar, água e flor. Por mais que goste de tudo que citei, a grande surpresa foi a adega climatizada cheia de rótulos, algo pouco frequente em restaurantes da Lagoa.





O ambiente não é dos maiores, mas mesmo assim me impressionou estar lotado em plena sexta-feira à noite, pois me parece que o costume de quem mora por aqui é de ir a restaurantes de frutos do mar de dia, não para jantar. O Barba Negra, porém, parece sair um pouco dessa via. O público também é distinto dos jovens que bebem muito e falam alto de bares das redondezas. Notamos que o público presente no restaurante era mais velho, com ar mais sério de quem sabe exatamente o que foi procurar e tem o suficiente na carteira para poder bancar tais escolhas.

O atendimento foi perfeito do início ao fim. Percebi o cuidado de não pegarem com as mãos os guardanapos na hora de montar as mesas, a forma como serviam vinho, enfim... Atendimento de primeira qualidade. Não sei se conseguem mantê-lo em dias de verão onde a demanda de clientes é bem maior, mas, gosto de acreditar que sim.

Próxima surpresa positiva, o cardápio. Quantas opções interessantes! 

Tivemos um jantar completo: entrada, principal e sobremesa. Para beber, duas cervejas (R$8,90), escolhas pautadas pelo fato de termos bebido muito vinho no almoço. Agora era hora de pegar leve na bebida e apreciar comida de qualidade.




Eu estava quase escolhendo o couvert com pães e antepastos, quando Claudio me perguntou: "Vamos pedir um carpaccio de salmão defumado?". Bem melhor.

Delicioso carpaccio de salmão defumado, coberto com molho de mostarda e alcaparras, lascas de parmesão, acompanhados de pão italiano (R$29). Bela apresentação que se sustentou no sabor. Pela entrada apreciada, expectativas elevadas quanto ao prato principal.

Muito embora o cardápio apresentasse inúmeros pratos que deram água na boca, foi fácil de decidirmos ao nos depararmos com Dueto Barba Negra (R$125). Como ler polvo crocante, 2 camarões rosa grandes, batatas cozidas, pasta de azeitonas e aliche, vinagre de hortelã e arroz branco, e não pedir? Não nós dois, amantes do molusco. (Em breve farei uma matéria contando sobre onde comer polvo por aqui.)




Pára tudo. Por que diabos demoramos tanto para conhecer O Barba Negra? 

Vocês não tem noção do aroma que dominou o ambiente, nossa, de matar de bom. Apresentação impecável,  como vocês bem podem ver. O arroz branco não era só arroz branco, ele foi coberto com alho frito. Achamos ótimo, pois amamos alho, mas, minha dica aqui para o restaurante é a de perguntarem antes ao cliente, já que não estava informado no cardápio na descrição do prato, pois, é comum encontrarmos pessoas que torçam o nariz para essa delícia - sem eu entender como - ou até mesmo tenham alergia. Bom, para nós, foi mais que bem vindo.




Não seria interessante eu falar do sabor segregando camarão - polvo, pois a obra completa nos conquistou. Tudo crocante por fora, macio por dentro, condimentação adequada, nada para reclamar, muito pelo contrário, elogios e mais elogios. O vinagrete e tapenade poderiam passar batidos, mas, não, dialogaram o tempo todo com os frutos do mar. Uma delícia passar a carne do polvo, macia e branquinha por dentro, no molho saboroso.

Para encerrar com chave de ouro esse banquete, Diletto de menta com chocolate, meu favorito, e um de pistache (R$9).



Noite perfeita que nos custou R$208,80. Ótima dica para quem quer saber onde comer frutos do mar em Florianópolis.

Quero voltar ao O Barba Negra para continuar a orgia gastronômica e até já sei por onde começar: ostra defumada e presunto parma no palito, ao vinagrete de morango e geleia de pimenta, pronto falei.


Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥
Preço: $$$$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Endereço: Avenida das Rendeiras, 1628 - Lagoa da Conceição. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3232-5098
Horário de funcionamento: Segunda, quarta, sexta e sábado das 11:30h às 23h. Domingo das 11:30h às 17h. Verão: Até meia noite.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim

Restaurante Bucaneiros: Um pouquinho de São Miguel

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Sair de Floripa rumo a Biguaçu/SC para almoçar em restaurantes como Arqueduto, Casa do Peixe ou principalmente no o Miramar ou Sombrero, sempre foi um programa da minha família. Aliás, quando me perguntam os motivos de eu ter criado este blog, a resposta esbarra aí: família. Meus pais sempre gostaram de sair sem rumo, subir a serra, almoçar em Taquaras, conhecer novos espaços e, claro, restaurantes. Muito comum partirmos em um domingo para um festival de vinhos, uvas, morangos etc; apenas motivos para passear. E era sempre sem indicações ou qualquer pesquisa prévia, até, porque naquela época o santo Google ainda não havia sido canonizado. Minha mãe sempre foi louca por comidas típicas e simples, mas feitas com muito amor, então, o ponto fraco dela eram os cafés coloniais com muita cuca e geleias. Já, meu pai, pensava no lado salgado da refeição: carnes, marrecos, codorna recheada. Eu sou o fruto dessa mistura de sabores: um salgado, depois um doce - depois outro salgado, por favor. Além das viagens e passeios, o comum foi me ver crescer na barra da saia da minha mãe, sentada na cozinha vendo a cozinhar. Enquanto ela preparava os quitutes, eu lia livros de receita aos seis anos de idade (inesquecível livro de receitas Leite Moça). Crescidinha, chegava da aula correndo e ligava a televisão para assistir a Viviane Romanelli se atrapalhar no programa de culinária do Shop Time, pouco ligando que o programa girava em torno da venda dos produtos. O tempo passou, mas, muitas coisas permaneceram. Hoje ainda acompanho minha mãe na cozinha, mas, já me atrevo a me aventurar entre as panelas, meus programas favoritos de televisão ainda são sobre gastronomia e minha programação perfeita para um final de semana é a mesma: me aventurar por aí descobrindo aromas e sabores.

Toda essa introdução nostálgica foi apenas um rodeio para chegarmos ao quê interessa por hoje, o retorno a Biguaçu, mais precisamente em São Miguel.




Era domingo de maio e Claudio e eu mal tínhamos acordado. Liguei para a minha mãe para saber por onde ela e meu pai andavam e foi aí que me avisaram que estavam chegando em São Miguel para almoçar em um daqueles restaurantes de frutos do mar. Eu sabia que Claudio ainda não conhecia aquela região e o convidei para irmos ao encontro de minha família. Pé na estrada e lá fomos nós.




Meus pais erraram de restaurante e só notaram quando se sentaram na área externa, acabaram no Restaurante Bucaneiros. É fácil de isso acontecer, já que a maioria deles é semelhante mesmo, não só a entrada com estacionamento amplo, como a vista para o mar e também o cardápio.

Quando vamos para os lados de lá, praticamente pedimos o mesmo prato, o especial da casa, composto por frituras e acompanhamentos.




Lulas, camarão à milanesa, bolinhos de siri, camarão ao alho e óleo, camarão ao bafo, mariscos ao vinagrete, isca de peixe e peixe à milanesa servidos em um bandejão, na companhia de arroz branco, batata frita, salada e pirãozinho (R$90).

Ó céus, quanta fartura!  Estávamos em seis pessoas e pedimos duas dessas e sobrou muito. Reclamação apenas para o camarão ao alho e óleo, bem ruim. Ele não era fritinho e crocante como deveria ser, pareceu um camarão ao bafo misturado rapidamente com alho desidratado picado, nem pegou sabor. Para quem gosta de friturinhas, um prato cheio, sem nenhum sentido figurado.

Ambiente: ♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$
Sabor: ♥♥♥

Restaurante Bucaneiros
Endereço: Rua Brigadeiro Eduardo Gomes - Balneário São Miguel. Biguaçu/SC.
Telefone: (48) 3285-3052
Horário de funcionamento: Buscar informação.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim
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