SABOREANDO FLORIPA

Sempre tem alguém querendo saber aonde ir em datas especiais, principalmente restaurantes românticos em Florianópolis. O restaurante sobre o qual escrevo hoje é uma boa opção, podem anotar, pois, romantismoé o que não falta no Restaurante e Enoteca Osigo, situada na Rua São Jorge, no Centro da cidade, dos mesmos proprietários do também charmoso Bistrô do Jardim.

O estabelecimento que leva o nome de uma cidade da Itália, ostenta um cardápio estrelado por pratos com influência italiana. Mas, nada de cores da bandeira do país, pessoas falando alto ou pratos para dividir, como nas tradicionais cantinas. O Osigo possui um ambiente contemporâneo e requintado.

Fomos recepcionados assim que estacionamos e encaminhados a uma mesa para dois. Primeiro optamos pela mesa ao lado do janelão de vidro, que é a melhor escolha para um jantar a dois. Infelizmente decidimos trocar, pois, ali, a iluminação estava escura demais, o que me dificultaria na hora de registrar fotos dos pratos. Levantei-me e nos acomodamos mais ao final do restaurante, em uma mesa com disposição cadeira e sofá.

Antes de mais nada, um vinho branco para brindarmos o início da semana, afinal, estávamos em plena segunda-feira. Quem refrescou nossa noite foi o Varanda do Conde 2011 (R$71).

Nem reparei se no cardápio do Osigo há opções de entradas, porque o buffet de antepastos é um convite inegável. Uma mesa redonda no salão, repleta de coisas boas, só delícias, como alcachofras, aspargos, caponata, shimeji, polvo, abobrinha etc. Aqui, paga-se por peso (R$97/kg).

Achei um tanto quanto arriscada a proposta, pois, não é comum sistema assim, onde o cliente precisa se levantar, pelo menos não em restaurantes dessa pomposidade. A ideia de carrinho me parece ser mais interessante, mas, pelo jeito, está dando certo.

Depois de encerrar meu pãozinho com shimeji e polvo e com o restante dos antepastos, os empratados. Confesso que esse foi um daqueles restaurantes que me encheu de dúvidas na hora de fazer o pedido, porque tudo parecia ser gostoso. Mas, não arrisquei tanto e pedi um Medalhão de mignon grelhado servido com risoto de funghi e azeite trufado (R$62), não apenas por conter exclusivamente ingredientes que adoro, mas, também por ter recebido uma indicação desse prato por uma leitora muito fofa que eu adorei conhecer, chamada Roberta Colares.

O namorado também ficou cheio de dúvidas, mas, como ele é 100% mais objetivo do que eu, foi incisivo na hora de pedir e escolheu o Confit d'Anatra: confit de pato com risoto de queijo e presunto parma (R$69).

Nossa, o meu prato chegou quentinho com dois enormes medalhões. Medalhão bom é assim, alto. Ressalto que antes de repassar os pedidos à cozinha, fui questionada a respeito do ponto da carne. Escolhi mal passado e por isso a carne não deu aquela diminuída sem graça. Estava muito macia que até uma faca sem gume conseguiria cortá-la. Queria ter mais espaço no meu estômago para poder dar fim aos dois medalhões, mas, apenas um desapareceu do meu prato. O risotto não me impressionou, já comi melhores, mas, o gostinho de trufa do azeite é um vício, amo demais.

A outra escolha também veio em um prato com porção adequada, mas, não tão farta quanto o mignon. Mesmo assim, nada de passar fome por aqui. O namorado comeu muito bem o pato que estava saboroso e macio que dei uma garfada. Aqui, o risotto ganhou um formato mais interessante que o de funghi. Souberam dosar o sal adequadamente, tendo em vista que o parma é bastante salgado.

"Aceitam sobremesa?" - questiona-nos uma voz suave.

Depois de olhar o cardápio de doces, um guloso "sim" saiu de minha garganta. Claudio sequer se mexeu. Entendível, pois entre nós dois, esse pecado capital é todo meu.

Por que não duas sobremesas? Afinal, não estamos brigando com a balança.

A primeira que provamos foi oSemifredo di turrón nougat , um semifredo de torrone gostosinho, mas que agradou e só. O Dolce al Cocco "Nonnna Gilia", uma cocada mole com mousse de maracujá, entretanto, nos fez encerrar a noite sorrindo de canto a canto, mesmo com a barriga querendo encostar na mesa. Ambas custaram R$18.

295 reais pagaram nosso jantar. Como podem ver, não é um restaurante barato, longe disso. É, porém, um local bacana para jantares em casal, quando se pretende tirar a rolha de alguma garrafa e namorar.

Ambiente: ♥♥♥♥♥

Atendimento: ♥♥♥♥♥

Preço: $$$$$

Sabor: ♥♥♥♥

Enoteca Osigo

Endereço: Rua São Jorge, 135 - Centro. Florianópolis/SC.

Telefone: (48) 3025-1127

Horário de funcionamento: De segunda a sábado a partir das 20h.

Aceita cartão: Sim

Estacionamento: Vallet

Chico Toicinhoé conhecida por todos da cidade, pelo menos por nome. Eu frequentei algumas vezes quando havia uma unidade da pizzaria no bairro Trindade. Lembro-me da facilidade de possuir estacionamento próprio, atendimento primoroso, mas, do sabor a minha mente reprimiu. Quando me indicavam a pizzaria ou me questionavam a seu respeito, ficava em silêncio, olhando para cima como quem queria lembrar.

Acontece que a Chico Toicinho ampla que eu frequentei, fechou há alguns anos atrás e sua sede foi parar em uma região mais distante para mim, em Coqueiros, além de outras também afastadas, em Capoeiras e Biguaçu. Seja pela distância ou pelo crescimento de (boas) pizzarias em Florianópolis, adiei a visita. Não, ainda não fui até o restaurante. O que posso contar para vocês por enquanto é sobre seu serviço de tele-entrega que utilizei em um encontrinho com amigas.

Quando marcamos alguma jantinha de amigas, em casa, é geralmente assim: parada no supermercado para comprar vinhos brancos baratos e pedir algo prático para comer, afinal, ninguém quer perder muito tempo na cozinha. Em um desses, escolhemos que o cardápio seria pizza, já que é democrática e transita pelo lado social da coisa toda.

Contato fácil com a Chico Toicinho após pedidos definidos anteriormente. Atendente nenhum merece cliente que liga e fica pensando uma eternidade nos sabores, fica a dica.

Consenso: Uma pizza grande inteira de calabresa (8 fatias) com muita cebola, porque amiga que é amiga fica com bafo de cebola junto e não reclama. Problema foi decidirmos, em cinco, sobre a segunda redonda. A outra pizza foi dividida em dois sabores, Lombo e Creme, feita com lombo, parmesão, mussarela, creme de leite, milho, molho te tomate, azeitonas e orégano; e Marguerita, mussarela, parmesão, manjericão, tomates picados, molho de tomate, azeitonas, orégano.

As pizzas chegaram no tempo previsto, bem embaladas e ainda quentinhas.

O tipo de massa não é a que me encanta, é mais grossa e com borda massuda, prefiro as de massa fina. Dos sabores, o que mais me apeteceu foi o de calabresa, pois, era a que estava menos molenga.

Achei a pizza boa, mas, não entrou na minha lista de preferidas. O preço, porém, é bastante atraente, cada pizza custou em torno de 40 reais.

Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥

Chico Toicinho - Coqueiros
Endereço: Rua Desembargador Pedro Silva, 2392 - Coqueiros. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3954-2222
Horário de funcionamento: Todos os dias das 11h às 15h e das 18:30h às 24h.

Chuva combina com comida quente e mesa farta. No Galeto da Mammaé assim.

Desde quando Claudio me levou para conhecer esse restaurante que ele dizia adorar, há pouco mais de 2 anos, tive que concordar com o namorado, por mais que adore desafia-lo. O Galeto da Mamma possui ambiente acolhedor, atendimento de primeira e comidas deliciosas com qualidade indiscutível. Já estivemos em outros locais que oferecem o mesmo estilo de refeição, mas, o Galeto continuou sendo nosso favorito até hoje.

Tudo é muito simples por lá. O espaço é de cantina italiana e o cardápio, como de se esperar, idem. Entre itens no cardápio, o pedido obrigatório é o galeto com seus acompanhamentos. Paga-se 36 reais por pessoa e come-se à vontade. Galetinhos ao Primo Canto, polentra frita maravilhosa, maionese, salada de radicci com bacon, costelinha de porco, coração de galinha, além de massas artesanais, como nhoque, tortéi, lasanha e espaguete. Ah, antes do banquete, que tal começar os trabalhos com uma sopa de capeletti?

O garçom leva à mesa pratinhos com os itens do rodízio, mas, o cliente pode repeti-los quantas vezes quiser. Geralmente repetimos a polenta e o espaguete ao sugo que são deliciosos.

Tudo isso foi acompanhado por vinho tinto seco da casa, servido em jarra (R$22).

Indico de olhos fechados esse excelente restaurante, protagonista de um dos primeiros post do blog. Acho o preço honesto, o serviço ótimo e a comida maravilhosa. Se há algo para reclamar, ainda não o encontrei.

Ambiente: ♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$
Sabor: ♥♥♥♥♥

Galeto Mamma Mia
Endereço: R. Plácido de Castro, 201 - Bom Abrigo. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3249-6028.
Horário de funcionamento: Terça a domingo. Almoço a partir das 11:30h / Jantar a partir das 19h.

Aceita cartão: Sim

Estacionamento: Não

Em um ambiente discreto e pequeno, às margens da SC-401, está o Nipô Temaki. Apesar do cardápio vasto de temakis, o cone não marcou presença em nossa mesa durante a primeira visita. Por quê? Simplesmente pelo fato de observarmos no cardápio opções diferentes, tanto em sashimis quanto em uramakis. Os temakis ficarão para outra hora. Aqui vai mais uma boa opção de onde comer sushi em Florianópolis.

No diminuto e estreito ambiente, atendentes circulam levando às mesas delícias do cardápio. Antes de qualquer coisa, Claudio pediu sua sagrada cervejinha (R$6) e eu que me recuperava de uma gripe, tive que me contentar com umaágua.

Geralmente quando vamos a restaurantes japoneses, começamos o jantar com sunomonos e aqui não foi diferente. A diferença estava no tamanho dos cubos de salmão servidos juntamente com as rodelas de pepino agridoce e gergelim, no sunomono completo (R$8). Achei o tamanho corpulento e adorei.

Tem shijemi no cardápio? Então tem shimeji (R$11) em nossa mesa. A consistência estava durinha, mas, não desagradou, apesar de preferirmos cogumelos macios que se dissolvem na boca depois de uma mastigada.

Apesar de ser o comum em restaurantes daqui, adoramos uramakis filadélfia. Para fugir um tiquinho do tradicional, aproveitamos que o Nipô serve o filadélfia com um upgrade de fatia de salmão em volta, o uramaki Nipô (R$17/10 un.).

Primeira visualização: arroz japonês conferido. Pode parecer óbvio, mas, não é, infelizmente. Existem incansáveis restaurantes que preparam sushis sem o arroz japonês, curtinho. No Nipô estava tudo certo. O sabor dos urmakais, perfeito.

Pedimos sashimis de salmão na versão especial, que seriam sashimis servidos em três molhos distintos, molho Nipô, molho de ostras e thay. A atendente retornou da cozinha e nos informou que os sashimis teriam acabado. Meu coração diminui suas batidas em protesto. Como assim não tem sashimi de salmão? Ah, não!

Bastante desanimada, troquei meu salmãozinho por atum, uma troca que para mim não tem o menor sentido. Escolhi um tataki (R$23): atum levemente tostado no maçarico, com um toque de azeite de oliva, pimenta tailandesa, molho tarê e cebolinha. Eis que a atendente retorna da cozinha de novo e diz que no tataki poderíamos pedir metade salmão e metade atum. Topamos, mas, ficamos com a pulga atrás da orelha. Ué, não tinham acabado os sashimis de salmão? Quer saber, sai daqui, pulga, que o que eu quero é comer bem.

Bota bem nisso! Além de lindo, o tataki estava maravilhosamente delicioso. O salmão poderia estar um pouco menos tostado, mas, mesmo assim, muito bom. O atum em ponto adequado, macio e, com os molhos, extremamente saboroso. Dica Saboreando: Não deixe de pedir o tataki.

Para fechar nosso jantar com chave de ouro, uramaki amêndoas (R$16). Meio doce e meio salgado, fez bonito o uramaki de salmão e cream cheese coberto com amêndoas tostadas e mel.

Achei que Claudio fosse querer pedir mais alguma coisa, mas, me enganei. Ficamos satisfeitos com os pedidos, pagamos R$102,30 e saímos de lá com seis carimbos no cartão fidelidade, que completada a cartela de doze espaços, o cliente ganha um temaki, porção de hot ou uramaki filadélfia.

Ambiente: ♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥♥

Nipô Temaki
Endereço: Rodovia SC-401, 4230 - Saco Grande. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3238-7385
Horário de funcionamento: Segunda a sexta das 11:30h às 14:30h e das 18h às 23h. Sábado das 19h às 23h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim

Quando se vai ao norte ou nordeste do Brasil, a gastronomia encanta. Não sei vocês, mas em viagens que fiz para os lados de lá, sempre trouxe boas lembranças gastronômicas, principalmente de Natal, no Rio Grande do Norte. Era tapioca que não acabava mais: salgada, com leite condensado e coco, pura... Que coisa bem boa!

O que é tapioca? A tapioca é brasileiríssima, feita com fécula extraída da mandioca. Como prepara-la? Seu preparo é muito simples: basta espalhar na chapa e recheá-la ao seu modo.

Hoje em dia, existem alguns supermercados que vendem a tapioca, mas, onde comer tapioca em Florianópolis era um problema. O único lugar que conheço que tem tapioca no cardápio é o Café Del Sur, e isso muito antes de tapioca virar modinha fitness. Caso vocês saibam de outros lugares, deixem a informação nos comentários?

O Café Del Sur já foi falado aqui no blog. É um pequeno espaço que atua como café, serve almoços executivos, e à noite funciona como bar e temakeria. Mas, uma das primeiras coisas que comi por lá foi mesmo a tapioca, mas, nunca tinha registrado para contar aqui no blog. Dessa vez, continuava sem máquina fotográfica, mas bati fotos com o celular, portanto, não se espantem com a qualidade.

Na noite não tocava nenhum músico, mas, às vezes rolam apresentações musicais. Vocês podem acompanhar a programação na fanpage do Café Del Sur. Bebi uma cerveja, já sabendo qual seria meu pedido. Não quis saber dos temakis e fui direto na parte das tapiocas.

Escolhi uma tapioca de carne seca com requeijão (R$8,80) e a devorei em instantes. Estava muito boa: a carne não tão seca assim e a massa crocante. Sou gulosa e cresci os olhos para outro sabor. Não consegui resistir, mesmo estando satisfeita com uma só. É que quando eu vi seis opções de tapiocas de calabresa, considerei que foi praticamente um pedido "Pri, me prove". Amo calabresa e não teve jeito. Passei para a próxima: tapioca de calabresa com mussarela e cebola caramelizada (R$7).

Dessa, consegui comer apenas metade, pois meu estômago já estava estufado, o ônus da gula.

Vocês perceberam os valores? Preços bons para comidinhas gostosas. Paguei pelo meu jantar R$28,20.

Ambiente: ♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$
Sabor: ♥♥♥♥♥

Café Del Sur

Endereço: R. João Pio Duarte Silva, 94, lojas 07/07 - Córrego Grande. Florianópolis/SC.

Telefone: (48) 3206-1536

Horário de funcionamento: De segunda a sábado a partir das 18:30h

Aceita cartão: Sim
Estacionamento Sim

Às vezes já temos certeza de qual será o principal do almoço ou jantar, mas, nos deparamos com a pergunta: qual o acompanhamento?

Uma boa opção e que combina com uma gama de pratos, é o couscous marroquino. Nós amamos! É super leve e você pode prepara-lo ao seu gosto.

Dessa vez, fizemos apenas com cenoura que é o que tinha na geladeira. Por mim, acrescentaria uva passas, mas o namorado não gosta. Melhor ainda é couscous com amêndoas, mas, como seria o acompanhamento de um bacalhau que fizemos com amêndoas, não colocamos. (Receita do bacalhau.)

Ingredientes (4 porções):
- 250g de Couscous marroquino
- Azeite de oliva
- Sal
- 1 colher de sopa de manteiga com sal
- 1 cenoura cortada em cubinhos pequenos
- Pimenta do reino

Modo de preparo:
1. Coloque sal e um fio de azeite de oliva em 250ml de água e ferva.
2. Desligue o fogo e acrescente o couscous. Mexa e deixe hidratar por 5 minutos com a tampa da panela fechada. A semoila ficará mais gorduchinha.
3. Adicione a manteiga e ligue o fogo novamente (baixo). Cozinhe por mais 4 a 5 minutos.
4. Coloque no recipiente em que irá servir e cubra com pimenta.

Bom apetite!

Quem se lembra quando publicamos a respeito do Pérolas da Ilha? Na época foi um achado e o Saboreando foi o primeiro a publicar a seu respeito. Como quando um lugar é bom e atraente, as pessoas querem ir, não me surpreendeu esse espaço charmoso com cara de casa de vovó ter conquistado o público e em tempo récorde foi indicado como melhor café da região na premiação Veja Comer e Beber SC 2012.

Ontem estivemos no Pérolas a convite da proprietária Madalena. Não pelo café, fomos até lá para conhecer a novidade da casa: cardápio bistrô, inspirado no Rancho de Amor à Ilha.

Madalena nos contou sobre a origem do Pérolas da Ilha vinculada a sua paixão por Floripa e pela gastronomia. Filha de manezinhos, Madalena cresceu ouvindo causos, vendo paisagens de uma Florianópolis bucólica e saboreando pratos manés, como a açorda, um prato típico em que é colocado um ovo no fundo do ramequim que cozinha a partir do caldo de peixe quente que é colocado por cima.

Apreciadora de arte, Madalena colecionou móveis e objetos antigos, unindo arte e história. Percebeu que as belas peças poderiam ser compartilhadas com outras pessoas e reuniu tudo que ama em um único espaço: Pérolas da Ilha.

A intenção do Pérolas é manter atualizada a tradição, para que não se percam os costumes manés e que sejam reconhecidos também pela juventude que, não necessariamente vivenciou essas peculiaridades, mas, que sejam da cidade e possam saber um pouquinho mais que seja sobre o local onde vivem.

A recepção foi com Espumante rosé Joaquim da Villa Francioni (R$75), perfeito para a mulherada da mesa.

O cardápio bistrô, elaborado pelo Chef Fernando Giusti, funcionará a partir das 19h. O cliente encontrará opções saborosas inspiradas em tradições açorianas.

Começamos experimentando o Sanduíche Pérolas da Ilha em formato de degustação. Em sua apresentação original, é composto por uma baguete com queijo serrano derretido e linguiça blumenau com ovo (R$15). Adorei! Para mim, tinha gosto de comidinha de mãe, porque aqui em casa essa mistura é comum. Esse sanduíche é do cardápio de cafés, todo lindo feito com papel machê e cascas de cebola, e a carta de vinhos, que ostenta rótulos de produções da Serra Catarinense, feita com o mesmo papel acrescido a folhas de parreira de uva, uma graça.

Como entrada da noite, escondidinho de camarão (R$19). Achei o tamanho da porção bem adequado.

Assim que cheguei e vasculhei o novo cardápio, alguns pratos principais tinham aguçado meu interesse, sendo um deles justamente o prato que nos foi servido para conhecermos: Ilha da Moça Faceira (R$25), um risoto de linguiça blumenau com banana passa.

Mais uma vez ela, a nossa querida linguiça blumenau que, muito provável que em breve receberá o reconhecimento do INPI através do selo de identificação geográfica (IG), antes tarde do que nunca.

A combinação entre os ingredientes é inquestionável. A força da linguiça é contrastada com a doçura da banana resultando em um casamento bem sucedido. Gostei muito.

Mesmo satisfeita com o belo risoto, não pude negar a sobremesa quando soube que se tratava de um crème brûlée com banana flambada (R$12,50). Que coisa bem boa! Adorei essa versão que de sabor faz jus ao seu nome, Poema ao Luar. Uma sobremesa extremamente leve com textura sedosa, sem esquecer da casquinha crocante que se forma do açúcar maçaricado.

Com muito papo bom e cantoria da amiga Cyntia, encerramos essa noite tão gostosa.

Agradeço a Madalena e Michele pelo convite e as minhas amigas queridas pela companhia.

Pérolas da Ilha

Endereço: Deputado Antônio Edu Vieira, 433 - Pantanal. Florianópolis/SC.

Telefone: (48)3225-6620

Horário de funcionamento: Segunda a sábado das 11h às 22h.

Aceita cartão: Sim

Estacionamento: Sim

Floripa é capital com hábitos de interior, fato. Ficou louca com os horário de funcionamentos dos estabelecimentos daqui, principalmente bares. Tão difícil achar um lugar ao lugar em que se possa comer bem, por isso que fico feliz com a existência do Yaah Cozinha Oriental. Localizado em um dos pontos mais frequentados de Floripa, na esquina mais vigiada da cidade, está o querido aquário com excelente horário de funcionamento.

Aconteceu comigo: estava no Centro e ouvi ruídos do meu estômago. Maldita fome que insiste em me assombrar, sem hora e sem lugar. Não me contentaria com um hambúrguer de meia tigela e batatas fritas molengas, não mesmo. Foi aí que, consultando meu próprio blog, lembrei-me que o Yaah fecharia apenas às 5 da manhã.

Foi coisa rápida. Sentei em uma das banquetas altas e nem olhei o cardápio, já sabia o que queria. Fiz o pedido e em questão de cinco minutinhos, recebi meu temaki.

O Salmão Yaah mesmo preparado instantaneamente, estava perfeito. O temaki é recheado com salmão em cubos, cream cheese e molho tarê coberto com alho poró crocante (R$17), uma delícia. Recomendo.

Mais uma água sem gás e paguei minha conta de R$22,55. Vapt-vupt mesmo.

Ambiente: ♥♥♥♥♥

Atendimento: ♥♥♥♥♥

Preço: $$$

Sabor: ♥♥♥♥♥

Yaah Cozinha Oriental

Endereço: Rua Bocaiúva, 2297 - Centro. Florianópolis/SC.

Telefone: (48) 3879-9693

Horário de funcionamento: Segunda a quinta das 11:30g às 01h. Sextas e sábados das 11:30 às 05h. Domingos e feriados das 17h às 01h.

Aceita cartão: Sim

Estacionamento: Não

Não passou muito tempo depois que fomos pela primeira vez no restaurante Ponto G Brasa e Fogão para voltarmos. Como já havíamos aprovado o maravilhoso polvo na brasa, fomos almoçar predestinados a comer carne.

O ambiente é relativamente simples, afinal, estamos de frente para o mar, então, para quê ofuscar essa beleza natural?

Na primeira visita, tomamos três cervejas artesanais, sendo uma delas a Bierbaum Weiss Helles Bier e duas Bad Moose, uma Pilsen e outra Pale Ale. Dessa vez pedimos uma Bad Moose Weiss (R$18) para compararmos com a cerveja de trigo da Bierbaum. Estava em uma cor dourada bonita, mas a espuma se desfez rapidamente e seu sabor é menos denso do que a Bierbaum, pelo menos de acordo com nossas memórias gastronômicas, pois dessa vez ficamos apenas na Bad Moose.

Como em outra visita havíamos pedido siri mole como entrada, dessa vez nem tive dúvidas, pedimos palmito pupunha assado na brasa que chegou em nossa mesa em questão de instantes.

O pupunha estava maravilhoso, ganhador da medalha"de lamber os dedos"e também da"de comer rezando". Impressionou-nos o tamanho da entrada! Se não dividir com alguém, esse pedido é um excelente prato principal. Para mim não faltava nada, estava divino mesmo.

Mas, como já tínhamos um objetivo traçado, nem cogitei a hipótese de não pedir carne nesse dia. Ainda deliciando-nos com o pupunha, pedimos para o atendente o protagonista: Prime Rib (R$145). Fomos questionados sobre o ponto da carne e escolhemos ao ponto para mal passada.

O pupunha estava realmente vultoso e ficamos um bom tempo na entrada, ainda mais, porque o papo fluía como se não nos víssemos há dias. Notamos que o atendente nos rodeou, mas, como não falou nada, nem demos bola. Quando encerramos o pupunha, ele prontamente limpou a mesa e nos questionou se poderia levar a carne à mesa. Sinal positivo e lá veio ele diretamente da cozinha.

"-Acho que passou do ponto!" - revela o atendente com olhar cabisbaixo.

Silêncio.

Esperamos pelas primeiras garfadas para poder responder alguma coisa, por mais que pela aparência do prime rib, conseguíssemos ver que estava escuro demais. Começamos a comer e constatamos que, sim, havia passado do ponto. O garçom retornou à mesa e nos questionou se queríamos trocar a carne, um gesto cortês que demonstra bom treinamento e o lema clientes em primeiro lugar. Como não pretendíamos esperar mais e estávamos com muita fome, negamos a proposta amigável.

Mesmo tendo passado do ponto, garanto a vocês que o prime rib estava delicioso. Imaginem, então, caso estivesse no ponto exato em que pedimos? Uma pena que não tenha acontecido, mas, não ligamos para isso depois, afinal, comemos muito bem. Carne macia com os acompanhamentos do restaurante, batatas, salada, legumes na manteiga, arroz, farofa crocante, vinagrete e chimichurri.

Não darei 10 só por conta do descuido com nossa carne - mesmo acreditando que o ocorrido foi pela boa educação do atendente de não querer se intrometer em nosso papo. Mas, um bom 9,5 esse almoço me arrancou facilmente.

O Pongo G Brasa & Fogão levou a categoria "Restaurante Revelação" na premiação Veja Comer & Beber SC 2013. O Saboreando concorda totalmente com o prêmio. Merecido. E você, o que tem a dizer?

Encerramos o almoço com um potinho de menta chips da Amoratto, meu sabor predileto. Valor total gasto: R$214,50 com uma água e serviço.

Ambiente: ♥♥♥♥

Atendimento: ♥♥♥♥♥

Preço: $$$$$

Sabor: ♥♥♥♥

Ponto G Brasa & Fogão
Endereço: Rua XV de Novembro, 18 - Santo Antônio de Lisboa. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 8815-0608
Horário de funcionamento: De terça a sábado das 11:30h às 23:30h. Domingos das 12h às 16:30h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Assim que chegou a Floripa, contei para vocês do Balada Mix, localizado na movimentada Rua Bocaiúva. Já estive lá inúmeras vezes e, na maioria delas, não consegui me desvincular do Shitake Burguer que amo de paixão.

Hoje quero contar para vocês sobre o almoço executivo do Balada, informação boa para quem trabalha pela região e está cansado dos buffets da cidade.

Eu que nunca gostei de sucos, me apaixonei pelo Detox (R$6,90), feito com combinação entre couve, gengibre, abacaxi, água de coco e outras coisitas mais. É leve e refrescante e não leva açúcar, perfeito para o verão.

Cada dia de semana há um menu executivo próprio. Estive em uma sexta-feira e me deparei com opções bacanas com preço muito bom, sempre compostas de entrada + prato principal + sobremesa.

A entrada do dia era a deliciosa salada light, montada com queijo cottage, tomate cereja, alface americana, orégano e molho pesto. Saladinha gostosa e fácil de ser preparada em casa também.

Como principal, por mais que o salmão teriyaki (R$29,90) parecesse bom, não consegui fugir da opção que continha cogumelo. Que coisa louca esse vício! Sem pensar, escolhi o Filé de mignon grelhado com molho de shitake, arroz branco e batatas rústicas (R$29,90). O prato vem montado bonitinho e o molho servido à parte em quantidade considerável. Encharquei sem dó nem piedade a minha carne que estava macia.

Minha amiga foi em um PF bem brasileiro (R$27,90): carne, arroz, feijão, batata frita e farofa, que podia ser trocada por salada, mas como a entrada do dia tinha sido saladinha, nada disso. O feijão com pedacinhos de bacon (♥) também veio em panelinha.

Já estávamos satisfeitas, mas nem pensar em não ter a refeição completa. A sobremesa do dia surpreendeu e fechou com cinco estrelinhas esse almoço: taça de morango com suspiro e chantilly, sem miséria.

Sem dúvidas nenhuma o Balada Mix é uma ótima opção de onde almoçar no Centro de Florianópolis. Difícil é conseguir levantar depois e voltar ao trabalho...

Ambiente: ♥♥♥♥♥

Atendimento: ♥♥♥♥

Preço: $$$

Sabor: ♥♥♥♥♥

Que chuva! Entrei em um café aparentemente simples na pracinha de Santo Antônio de Lisboa para esperar São Pedro dar uma trégua. Com tanta água caindo do céu, o tempo fechou e ficou frio. Para esquentar o corpo, pedi um capuccino com avelã (R$8,80), sem olhar ao redor, pois meus olhos estavam fixados no lado de fora observando os pingos que caiam na varanda.

O ponteiro do relógio já estava bem mais adiantado do que da última vez que o tinha reparado. Sem pressa, levantei-me e fiquei surpresa ao ver que eu não havia compreendido a graça do local em que estava.

A vitrine de doces é espetacular! Fiquei impressionada com a variedade e com o cuidado com a apresentação dos itens, sem contar na atenção de colocarem plaquinhas com identificação de todos os doces, evitando, assim, aquele montão de perguntas que não gostamos de fazer ("o quê é isso?", "e isso?", "tem recheio de quê?").

Encantada com tudo, pedi uma fatia de uma torta bem chamativa que, talvez em tempos passados nunca pedisse, já que doce não era a minha praia e me aventurava no máximo em algo de chocolate, bem tradicional. Ainda bem que os tempos são outros, pois, devorei o pão de ló de morango recheado com framboesas inteiras, creme de baunilha, amoras e cobertura de brigadeiro branco (R$8,70). Deliciosa e muito leve que poderia comer mais uma! Muito amor.

O Café da Praça é um café em Floripa que não é conhecido por muito, mas, quero contribuir para que seja, porque merece. Em minha próxima ida quero provar o doce da casa, a tapioca cremosa servida em panelinha que é muita fofura.

Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥
Preço: $$$$
Sabor: ♥♥♥♥♥

Café da Praça
Endereço: Rua Cônego Serpa, 101 - Santo Antônio de Lisboa. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3207-2297
Horário de funcionamento: Buscar
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Quem nos acompanha já deve ter notado que frequentemente comemos polvo. Como eu havia anunciado aqui e o público adepto ao molusco está crescendo, resolvi escrever este post sobre onde comer polvo em Florianópolis, sabendo que irá agradar a muitos.

Ainda existem locais que não visitamos, claro, a seleção que fiz é dentre os lugares que visitei, pois, só deles posso falar. Além disso, vale ressaltar que estão em ordem alfabética, não em uma sequência numérica avaliativa.

1. Bistrô Santa Marta

Localizado no charmoso Canto da Lagoa, o bistrô, instalado em uma antiga casa açoriana levantada a partir de óleo de baleia, esbanja charme por todos os cantos. A começar pela fachada com uma placa discreta, mas com parede em cor chamativa; pelas 5 ou pouco mais mesas que garantem um local intimista, seja pela iluminação quente e tranquila, muito pelo cardápio e mais um tanto de charme pelo atendimento realizado pelos próprios proprietários.

O Polvo da Magia já é cartão de visita do Bistrô Santa Marta, pois é sucesso total. Assim como os demais pratos do cardápio, o nome é inspirado na magia folclórica de Florianópolis, conhecida como Ilha da Magia. São tentáculos de polvo salteados com lâminas de alho, ao molho dijon, acompanhados de risotto milanês, tuile de parmesão e uma bela apresentação (R$55). Conquistou o coração. (Ler a matéria completa.)

Bistrô Santa Marta
Endereço: Rua Laurindo Januário da Silveira, 1350 - Canto da Lagoa. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3371-0769 / 9916-0768

2. Cantina Sangiovese

A premiada Cantina Sangiovese, no bucólico bairro de Santo Antônio de Lisboa, oferece aos seus clientes oPolvo grelhado com refogado do pescador e mini batata (R$130), extremamente delicioso! O polvo é cozinho em vinho tinto e depois grelhado e salteado no azeite de oliva, com alho confitado a 60ºC no azeite, com batatas assadas, tomate concassé e brócolis.

O polvo experimentado estava com certa crocância por fora e muito macio por dentro, com tempero suave e delicioso. Difícil descrever. Só provando... (Ler matéria completa)

Cantina Sangiovese

Endereço: Rua Padre Lourenço Rodrigues de Andrade, 496 - Santo Antônio de Lisboa. Florianópolis/SC

Telefone: (48)3371-1200

3. O Barba Negra

A apresentação do Dueto Barba Negra (R$125) dispensa comentários. O restaurante O Barba Negra, à beira da Lagoa da Conceição, tem um cardápio incrível de frutos do mar, mas o polvo merece a atenção de todos. Impossível não arrancar suspiros o polvo crocante que chega à mesa em um prato colorido, composto de 2 camarões rosa grandes, batatas cozidas, pasta de azeitonas e aliche, vinagrete e pesto de hortelã e arroz branco para acompanhar. A parte mais fina do tentáculo é crocante e a medida que vai subindo e engrossando, a carne do molusco fica macia e casa muito bem com o vinagrete e pesto de hortelã. (Ler a matéria completa)

O Barba Negra

Endereço: Avenida das Rendeiras, 1628 - Lagoa da Conceição. Florianópolis/SC.

Telefone: (48) 3232-5098

4. Ponto G Brasa & Fogão

Apesar de as carnes serem o grande diferencial do Ponto G Brasa & Fogão, o polvo não poderá nunca ser compreendido como coadjuvante no cardápio. Como sugere o nome do restaurante do Chef Vitor Gomes, localizado em Santo Antônio de Lisboa, o Polvo macio é assado na brasa e servido com batatas, salada mista, farofa crocante, legumes assados, vinagrete, chimichurri e arroz branco (R$110). (Ler a matéria completa)

Ponto G Brasa & Fogão

Endereço: Rua XV de Novembro, 18 - Santo Antônio de Lisboa. Florianópolis/SC.

Telefone: (48) 8815-0608

5. Santa Figueira

O restaurante Santa Figueira, no Ribeirão da Ilha, é uma delícia, ideal para almoços em dias de sol, sem hora para acabar. O Polvo Thay que provamos lá é diferente de qualquer outro que já havíamos experimentado. Ele é inteiro empanado, com toque de curry. Sua apresentação é bem bacana! O chef Beto espetou palitos de madeira em formato de cavalos marinho para que a cabeça do molusco ficasse erguida, decorou com limões sciliano e muita salsinha. Afinal, comemos também pelos olhos. O prato acompanha arroz ao leite de coco com brócolis e alho, além de deliciosos molhos exóticos, como compota de abacaxi com cravo (R$110). (Ler a matéria completa)

Santa Figueira

Endereço: Avenida Baldicero Filomeno, 6300 - Ribeirão da Ilha. Florianópolis/SC.

Telefone: (48) 3337-0598

6. Vila Terceira

Adoro almoçar no Ribeirão da Ilha e faço isso com frequência. Estava acostumada a sentar em alguma mesa na área externa, de preferência em frente ao mar, mas, depois que conheci o Vila Terceira, não me importei tanto assim com o ar fresco, pois a gastronomia do restaurante é maravilhosa e pode até superar o visual.

Indico o Polvo Crocante acompanhado de arroz, batatas sauté, pirão, salada e vinagrete (R$85). Que apresentação é essa? Prato lindo de viver! Não sei se tivemos sorte ou se é sempre assim, mas, esse polvo, apesar de ser indicado para duas pessoas, alimentaria três facilmente. (Ler a matéria completa)

Vila Terceira

Endereço: Rod. Baldicero Filomeno, 7808 - Freguesia do Ribeirão. Florianópolis/SC.

Telefone: (48) 3337-5793

7. Villas Café

Em Jurerê, no moderno Villas Café, o cliente pode se deliciar com o Polvo crocante com vinagrete e purê de batata baroa. Por ser um polvo menorzinho, é uma boa opção de prato individual. Sua aparência não fez jus ao sabor que estava muito bom. Indicamos. (Ler a matéria completa)

Villas Café

Endereço: Alameda César Nascimento, 322, loja 84 - Jurerê. Florianópolis/SC.

Telefone: (48) 3282-0863

Gostaram das dicas? Publiquei apenas os restaurantes em que comemos polvos inteiros. Fora isso, há uma gama de locais que servem risotto e japoneses que oferecem sashimi de polvo e outras formas.

Os valores são referentes às datas visitadas.

Tem algum post específico que gostariam de ver aqui?

Tenho amor declarado pela Di Taroni Trattoria, desde a primeira vez em que estive lá, pois foi o primeiro restaurante que Claudio me levou para jantar, então, né? Marcou. Além disso, a minha primeira publicação sobre o restaurante foi justamente quando o blog completou 1 mês de vida e registrei domínio próprio.

Para mim, Di Taroni combina com todas as estações do ano e com qualquer dia da semana, seja noite ou dia. Claro que ir a um restaurante de comida italiana é um par perfeito para noite de inverno, mas, a minha vontade de Di Taroni é tão frequente que toda hora é hora.

Claudio e eu fomos almoçar em um domingão daqueles sem pressa. Experimentei o suco de laranja (R$5,50), pois, estava me curando de uma gripe. O namorado não me acompanhou e não desistiu de sua eterna companheira, a cerveja (R$6).

Fomos atendidos prontamente, algo que venho notado ser comum no restaurante. Passamos o couvert que eu amo, porque nós dois sabíamos que eu iria me empanturrar de pães e patês e depois reclamaria da falta de espaço no estômago para o prato principal. Naquela de evitar constrangimento na mesa, focamos nas massas.

Uma coisa eu já tinha em mente: com muita dificuldade, abriria mão do meu spaghetti favorito para provar outro prato. Como havia recebido duas indicações do Filetto al Pepe Verde, não nos enchemos de dúvidas.

O prato veio borbulhando de tão quente que estava, lindo, lindo. São dois mignons dourados em conhaque com molho de pimenta verde, creme de leite e bechamel, acompanhado de ravióli de vitela (R$97,90). A carne estava desmanchando! O ravioli de vitela é uma atração à parte, mega recheado. O molho, porém, não me agradou. No cardápio constava a palavra "suave" ao falar do molho de pimenta verde, o que contribuiu para a escolha, mas, de suave não tinha nada. O molho estava apimentado demais para o meu paladar. Sosseguei apenas depois de pedir uma água sem gás. Claudio não se assustou com a quantidade de pimenta e disse ter gostado do pedido.

Como sempre, sobrou. Pedimos para embrulharem para viagem e fomos mais um dos clientes que voltaram para casa com uma sacolinha saborosa. Custo do almoço: R$123,65.

Semana passada retornei ao Di Taroni, dessa vez para comemorar o aniversário de uma amiga. Bebemos três refrescantes garrafas de Villa Cardeto Umbria Bianco 2011, refrescante e aromático.

Além do couvert que eu amo (R$14,90), provei a bruschetta alla romana (manjericão, tomate, alho e azeitonas pretas) (R$18,90) e fiquei assustada com o tamanho da entrada. São duas bruschettas grandes muito recheadas que até pareciam não levar pão italiano. Estava deliciosa.

Como principal, cada dupla escolheu um prato. Foi ótimo, pois, consegui provar pratos que não pediria, como o Penne Maltagliata com mignon, pomodoro, azeitonas e rúcula (R$70,50) e verificar se outro que me chamou a atenção era bom mesmo e era:Spaghetti Mafioso com camarão flmabado no conhaque, creme de leite, gorgonzola e bechamel (R$87,90). Mas, obviamente, não consegui me desapegar doSpaghetti Montepulciano (R$97,90), meu favorito até hoje, mesmo tendo provado vários outros pratos.

Sou louca por esse spaghetti com camarões refogados em vinho branco, funghi, champignon, creme de leite e bechamel. Nossa! Amo demais.

Por fim experimentei um teco da sobremesa que a aniversariante pediu, um creme de papaia com cassis (R$16,90) bem leve e geladinho.

Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Higiene: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥♥

Di Taroni Trattoria
Endereço: Avenida Engenheiro Max de Souza, 730 - Coqueiros. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3249-2040 / 3240-2931
Horário de funcionamento: Segunda a sexta das 19h às 24h. Sábado, domingo e feriado das 12h às 24h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Não tem jeito, às vezes só o tele-entrega salva um dia preguiçoso. Para mim, principalmente no jantar. Fico feliz que tenham aumentado as opções de restaurantes e lanchonetes que oferecem serviço de tele-entrega, pois a variedade está interessante em Floripa, tem sushi, pizza, sanduíche, comida árabe e muito mais.

Graças ao delivery, conheci a Cia do Crepe e virei cliente. O preço é maravilhoso para não dizer barato (vai que lêem isso e depois aumentam o valor?). Para pedir é muito prático, pois no site da empresa têm todos os sabores de crepes franceses que custam em torno e R$8. Por enquanto, ainda não entregam no continente, mas a maioria dos bairros da Ilha foram contemplados (Centro, Itacorubi, Santa Mônica, João Paulo, Monte Verde, Lagoa da Conceição, Córrego Grande, Carvoeira, Pantanal, Trindade e Agronômica).

Depois de fazer os pedidos, aguardei 15 minutos, tempo que me foi informado previamente. O motoboy me entregou os crepes que vieram embaladinhos em uma caixinha no formato de fatia de pizza, e, oba, estavam quentinhos.

Eu sou muito gulosa e pedi dois, pois os olhos falaram mais alto que o estômago, mas, depois que vi o tamanho dos salgados, vi que não conseguiria comer tudo.

O primeiro foi de chester, mussarela, tomate, gorgonzola e salsinha (R$8,50) e estava delicioso, mas, o de filé com cebola e cheddar (R$9,50) estava espetacular, lambi os dedos!

Claudio comeu um de calabresa (R$8,50) e outro napolitano (R$8), em que o meu preferido foi o primeiro.

Post curtinho, com uma foto só, mas, que precisava estar aqui, pois, achei que vale a pena anotarem essa dica.

Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $
Sabor: ♥♥♥♥

Cia do Crepe - Itacorubi
Endereço: Rodovia Admar Gonzags, 1147 - Itacorubi. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3233-5843 / Centro: 3223-4891
Horário de funcionamento: segunda a sábado das 11h às 23h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Aproveitei a folga do trabalho em um quinta-feira e convidei meus pais para um almoço, já que fazia um dia bonito na cidade. O que posso dizer é que venho descobrindo novos restaurantes na Lagoa que estão se saindo melhores que encomenda, pois, na visão que eu tinha, pelo menos, era de que na Avenida das Rendeiras, o convite estava para uma cervejinha e pastel de camarão quentinho e crocante. Felizmente temos opções interessantes de restaurantes de verdade, não apenas bares como antigamente. A lembrar do Black Sheep Sushi e do O Barba Negra, duas excelentes alternativas de onde comer na Lagoa da Conceição.

A primeira opção que veio em minha mente foi O Barba, mas, no caminho me lembrei que não estaria aberto naquele momento. Meio sem intenção, mas, já com fome, estacionamos ao lado de um local que existe há bastante tempo, mas que nunca havia despertado a minha curiosidade. Trata-se do restaurante Maurílio II, localizado à beira da Lagoa, com cardápio com pratos relativamente simples, gostosos e com ótimo preço.

Como o vento batia, recusamos a opção de sentar na área externa e, assim como os outros clientes, ocupamos uma mesa no amplo salão do restaurante. Assim que um rapaz veio nos atender, fizemos os pedidos de bebidas. Usufruindo da minha posição de mera passageira, sem ser a motorista da rodada, bebi uma cerveja 600ml (R$10), enquanto meus pais optaram por sucos de polpa de morango (R$4,50).

Depois de decidido o prato principal, que seria filé de côngrio grelhado (R$68), pedimos uma casquinha de siri para cada um.

Demoraram um pouco para chegar, mas, garanto a vocês que a espera valeu. Que casquinha! Nós gostamos muito, porque estava recheada, condimentada e quentinha. Fica a dica.

O inconveniente foi a demora do prato principal. Demorou demais e quase desistimos. Isso com certeza nos desanimou, pois, mesmo depois da entrada, a fome permanecia, ainda mais para quem estava bebendo cerveja (oi!). Chegamos a questionar o garçom pelo nosso prato e ele disse que "estava quase" - quase nunca. Depois de um tempo, o próprio veio à mesa para dizer que estava demorando, pois, "o côngrio estava alto e demorava para fazer" (sic). A nossa sorte é que estávamos todos bem humorados e sem pressa, caso contrário, já teríamos desistido.

Quando o prato chegou, bati os olhos diretamente no peixe para averiguar a sua altura, mas, não me impressionou, estava normal, podendo até ser considerado baixa. Tudo bem, entendi como uma desculpa do atendente para nos manter mais firmes na espera; sem remorsos.

O prato que pedimos veio acompanhado de batatas sauté, salada, batata frita, arroz branco e pirão. Tudo bonito.

Adorei a salada, com rodelonas de palmito que eu amo e verduras fresquinhas e lisas. O pirão também fez bonito, mas, me dedico a falar do peixe. Mesmo servido quebrado, estava excelente. Sabor suave, parte de fora crocante com gostinho de grelhado e leve. Novamente aprovado por todos da mesa. Uma pena ter demorado tanto... A experiência poderia ter sido ideal.

Mesmo com a vagarosidade, tudo o que comemos estava muito bom. Está aí uma opção bacana para quem quer uma refeição boa, bonita e barata, famoso BBB, rs.

Total gasto: R$114,50.

Ambiente: ♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥
Preço: $$
Sabor: ♥♥♥♥

Restaurante Maurílio II
Endereço: Avenida das Rendeiras, 1480 - Lagoa da Conceição. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3232-4317
Horário de funcionamento: De segunda a sábado das 11:30h às 23h. Domingos das 11:30h às 17h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Depois que publiquei a respeito de nossa primeira experiência não muito feliz no Wa Sushi do Santa Mônica, me prontifiquei a ir novamente ao restaurante, mas para experimentar outra forma de funcionamento, já que a esteira não foi aprovada.

Dessa vez, apenas pedidos à la carte para não existir nenhuma desculpa plausível.

Começamos como sempre com shimeji na manteiga (R$18) que foi pedido na mesma hora que todo o resto, mas, foi o único a chegar na mesa nos 30 primeiros minutos. Por sorte, o cogumelo estava delicioso, mas, nem de perto mataria a nossa fome.

Disposta a deixar a má impressão que carreguei comigo após a primeira visita, respirei fundo e chamei a atendente para averiguar a quantas andavam nossos pedidos. Logo, surgem aleatoriamente os temakis filadélfia (R$14), pedidos de Claudio. Comparado aos temakis que estamos acostumados, achamos esses cheios dehumildade, digamos assim. De sabor, nada a reclamar, mas, não ousei dar mais de uma mordida, afinal, eram do namorado e até então nenhum sinal dos sushis e meu estômago roncava.

E aí mais 15 minutos me alimentando de ar...

Chegaram! Comentamos entre nós que provavelmente o pedido não havia sido repassado ou então tinham se esquecido mesmo. Confesso que a essa altura já estava aborrecida.

OK. Tem como ficar de cara amarrada depois de receber futomaki shimeji, uramakis de shimeji com cream cheese envoltos em fina fatia de salmão (R$20 / 10 peças)? Tem, sim. Quando o shimeji vem como se acabasse de ter saído do congelador: cogumelos duros, gelados e sem sabor. Nas últimas peças, comi só a fatia de salmão mesmo, pois, não tinha porquê desperdiçar.

Nem tudo está pedido - pensei.

Ainda bem que pedimos duas porções de sashimi de salmão (R$12). Estavam muito bons. O peixe, cortado em fatias grossas, estava leve, fresco. Infelizmente, apenas o sashimi de salmão e o shimeji que se salvaram em todo o nosso jantar. A decepção foi tremenda quando vi os demais sashimis. Sério.

Tive que dar zoom para bater foto do tataki de atum (R$16) pelo qual eu gulosamente esperava. Para vocês terem noção mais precisa do que estou dizendo, reparem no tamanho do pepino ao lado do tataki. Depois de duas palitadas, lá se foi o tataki de atum e também a minha paciência.

Decepção total mesmo foi quando chegou depois de muito tempo o sashimi de polvo (R$12). Não gosto de falar palavrão, mas, deixo a sua imaginação entrar aqui. O que você pensaria ao se deparar com esses 6 pedacinhos de polvo:

Posso lembrar a você que a minha mão é minúscula? Falando em precisão, os pedacinhos - não merecem ser chamados de sashimi - tinham entre 4 a 3 centímetros!

Valor mal empregado pelo jantar de R$137,60, com uma água, um refri e serviço.

Não vou falar mais nada. Ainda bem que já estamos em dezembro e posso garantir a mim mesma que nesse ano não volto lá com toda a certeza do mundo.

Depois dessa experiência, retornei ao Wa Obentô da Trindade que adoro e continua me alegrando; me deparei com a plaquinha do novo Wa na Lagoa da Conceição, que pretendo conhecer também, pois, pode ser positivo. Infelizmente, o do Santa Mônica eu continuo não indicando para ninguém a não ser que você tenha bastante tempo disponível para um jantar na esteira ou seja uma criança que consiga se satisfazer com peças como as que nos foram apresentadas.

Ambiente: ♥♥♥♥

Atendimento: ♥

Preço: $$$$

Sabor: ♥♥♥

Wa Sushi
Endereço: R. Clodorico Moreira, 67 - Santa Mônica. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3024-7521
Horário de funcionamento: Segunda a sábado, das 19 às 23:30h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Sou adepta do tele-entrega e vocês já sabem disso. Geralmente quando estou com o namorado, pedimos Macarronada Italiana, pizza ou sushi. Mas, quando estou sozinha ou com meus pais e bate vontade de comer comidinha como arroz, legumes e tal, quem costuma me salvar é o já falado Le Chef Express.

Estava sozinha em casa e liguei para esse tele-entrega de Florianópolis que me agrada. Nunca tinha pedido frutos do mar, pois tinha receio quanto ao sabor, mas arrisquei e escolhi o que realmente estava com vontade de comer, sem medo: camarão à parmeggiana (R$56,70).

Como sempre, no horário previsto, chegou o meu pedido muito bem embalado e com o mimo da saladinha e sobremesa de cortesia.

Como o prato era composto de camarão à milanesa coberto com fatias de presunto e queijo, gratinado com molho de tomate e creme de leite, além de acompanhar arroz à grega e batata frita, tudo veio no seu devido espaço.

Eu adoro os legumes do Le Chef, sempre besuntados com manteiga. Bom demais! Me surpreendi positivamente com os camarões e com a porção sem miséria do tele-entrega. Dizia ser prato individual, mas, conseguiria dividir com a minha mãe. Os camarões, mesmo cobertos com molho, estavam crocantes e gordinhos. Apenas as batatas fritas que não achei interessantes, porque estavam murchas, mas, mesmo assim, não sobrou nenhuma na bandeja.

Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$$$
Sabor: ♥♥♥♥

Le Chef Express
Telefone: (48) 3333-0550
Horário de funcionamento: Todos os dias das 11h às 23:30h.
Aceita cartão: Sim

Macarronada Italiana faz parte da minha vida e só me traz boas lembranças até hoje. Já comemorei tantas conquistas por lá, confraternizações do trabalho e também é comida que conforta muitos de nossos finais de semana preguiçosos, quando fazemos uso do serviço de tele-entrega. Não sei bem ao certo, mas, acredito que não conheço ninguém que não goste da Macarronada. Tudo bem, pode existir quem não ame, mas, que não goste? Difícil.

Minha última visita ao restaurante foi para um jantar com dez amigas em comemoração à formatura da minha amiga Izabel Savi. Como não havíamos feito reserva, foi pura sorte conseguirmos unir mesas e ficarmos todas juntas.

Algumas meninas tomaram vinho e, claro, eu fui uma delas. Elas escolheram duas garrafas que potencializaram ainda mais a vontade de papear e diminuíram a rapidez do encerramento do jantar. Para iniciar, polentinhas fritas (R$16) que estão no páreo duro as minhas favoritas, juntamente com as do Frango & Fritas e do Galeto da Mamma. Ai, como eu amo.

Para pedir foi uma bagunça, mas, como sempre, os atendentes do restaurante foram nota dez, atentos e respeitosos. Foi engraçado quando colocaram uma porção de pratos cobertos em uma mesa de apoio. Enquanto caminhavam pelo salão trazendo os pratos, todos do restaurante olharam para nossa mesa, provavelmente imaginando que estávamos voltando de dias na selva.

Eu tenho um certo problema em inovar. Quando vou a um restaurante em que me apaixonei perdidamente por um prato, quando retorno, quero sempre pedi-lo novamente. Sei que não deveria ser assim e juro estar tentando mudar, mas é aos poucos. Ao pedir Macarronada Italiana em casa eu até consigo, ainda mais pela pressão de Claudio que geralmente quer a deliciosa lasanha verde, mas, quando vou ao restaurante, já tenho meu pedido em mente. O bom - ou não - desse último jantar foi que dividi o pedido com uma pessoa que tem o paladar semelhante ao meu, minha amiga Mirela, que aceitou prontamente o Filet mignon grelhado com funghi secchi alla panna (R$98).

Quem aí já provou esse prato? É fora do sério! Ah, claro que para adorá-lo é preciso gostar muito de molho e não ter o costume de se pesar na balança, porque não economizam no creme - e eu não economizo no queijinho ralado por cima. Nem precisava ter filé mignon nenhum para ser perfeito, mas, já que vem, né? Rs. A carne igualmente perfeita, macia e suculenta. Olha, vou economizar palavras. Acho que dizer esse é um dos meus pratos prediletos já basta.

Não posso esquecer de falar sobre o seu tamanho. Pedimos para duas pessoas, mas, comeriam três tranquilamente. Como foram duas bocas apenas, sortuda fui eu que levei uma matula para casa.

Concluindo: Não adianta... Passa ano, novos restaurantes surgem e outros fecham, mas a Macarronada continua cinco estrelas. Uma excelente opção de onde comer massas em Floripa que espero que seja eterna.

Ambiente: ♥♥♥♥♥

Atendimento: ♥♥♥♥♥

Preço: $$$

Sabor: ♥♥♥♥♥

Macarronada Italiana - Centro

Endereço: Av. Rubens de Arruda Ramos, 2458 - Centro. Florianópolis/SC.

Telefone: (48) 3028-2666 / Delivery: 3223-2666

Horário de funcionamento: 11h/24:30h (Sextas e sábados até às 01h.)

Aceita cartão: Sim

Estacionamento: Sim

Em setembro (sim, me deixa.) fui à Sanduicheria da Ilha do Centro com a intenção de conhecer o menu de hambúrgueres elaborados pelo amigo e chef Felipe Lummertz.

A decoração do bar é simples com um quadrinho ou outro pendurado na parede e com o balcão de ladrinhos como o de um boteco onde os salames, queijos e mortadelas ficam pendurados. São dois andares com mesinhas de madeira que os clientes costumam ocupar, principalmente em dias de jogos de futebol.

Sentamos no segundo piso e tratamos de pedir chopp geladinho para ele e umaágua para mim. Os pedidos são marcados em comandas individuais que facilitam na hora de pagar. Além dessa destreza, a Sanduicheria tem há muito tempo algo que adoro e gostaria de ver em todos os bares do mundo: campainha para chamar o atendente. Mil pontos ao seu favor.

Eu queria apenas fazer os pedidos dos hambúrgueres, mas Claudio foi extremamente guloso ao pedir um porção de batatas fritas que depois sobrou metade. Estavam boas, apesar de não tão sequinhas. Na verdade, eu ia pular o aperitivo, mas, roubei algumas só para poder passar na maionese verde da Sanduicheria que para mim é a melhor de todas.

Escolher o hambúrguer foi muito fácil. O namorado foi quem viu primeiro o cardápio e o próprio disse que até já sabia qual que eu eu iria escolher e acertou. Pulinhos de alegria ao ler a descrição doBurguer Gourmet: pão de trigo, hambúrguer artesanal (180g), onion ring, cebola caramelizada, manteiga, maionese da casa, shitake e gorgonzola (R$29). No doubt! Como ele, eu também já tinha certeza de qual o sabor que Claudio escolheria quando vi no cardápio o Burguer Ovelha: pão de trigo, hambúrguer de ovelha (180g), onion ring, cebola caramelizada, maionese da casa, queijo gouda e mussarela (R$27,60). Claudio e ovelha tem um caso sério de amor e eu não posso reclamar, porque foi muito antes de eu entrar em jogo. Tudo bem, ele também fica para trás quando o assunto é costela.

O atendimento foi bom, apesar da demora dos nossos hambúrgueres. Enquanto o garçom caminhava em direção a nossa mesa, as pessoas ao redor iam virando seus rostos e arregalavam os olhos ao verem as lindezas que estávamos prestes a devorar, foi engraçado. Eu faria a mesma coisa caso estivesse comendo um sanduba que, mesmo sendo gostoso, ficaria minúsculo perto dos hambúrgueres.

Para não despencar por inteiro, Felipe fincou palitos bem no meio, segurando os ingredientes. Recebemos garfo e faca, mas, eu tenho a teimosia de que lanches são sempre mais saborosos se comidos com as mãos, seja sanduíche, hambúrguer, cachorro quente ou pizza. Fui fazer pirraça e não deu certo, não aqui. Impossível comer com as mãos, porque o recheio cai e eu não sou boba de perder shitake ou gorgonzola só por resistência, então, acolhi os talheres.

Quando li onion ring, não sabia que viria como recheio e achei que ficou bacana e bonito. O pão mega macio, o hambúrguer sem comentários e a combinação de todos os ingredientes, ai, boa demais. Me lambuzei toda, coloquei mais maionese e não estava nem aí.

Se eu consegui comer tudo? Não. Até tentei, mas não consegui. Entretanto, não achem que sobrou muito, porque foi só um pedaço que restou no prato.

O de ovelha também é grande, mas menor que o Gourmet e bem mais fácil de ser comido com as mãos, pois nada despenca. Eu não aprecio tanto assim ovelha, então só dei uma mordidinha. Claudio é apaixonado e adorou esse hambúrguer.

A nossa mesa parecia ser do Sherek e da Fiona e, posso falar? Achei linda. Transbordando carboidratos.

Já falamos na data, mas vale o registro aqui no blog: Gostaria de parabenizar o amigo Felipe Lummertz pela conquista e pela criação cheia de sabor. Parabéns! Uma ótima dica de onde comer hambúrguer em Floripa.

Ambiente: ♥♥♥♥♥

Atendimento: ♥♥♥♥

Preço: $$$$

Sabor: ♥♥♥♥♥

Sanduicheria da Ilha

Endereço: Rua Altamiro Guimarães, 18 - Centro. Florianópolis/SC.

Telefone: (48) 3028-8686

Horário de funcionamento: De segunda a sábado das 11h às 2h. Domingo das 17h às 1h.

Aceita cartão: Sim

Estacionamento: Não

Quem se lembra da Hosteria Italiana Sapore di Sale que funcionava na Rua Bocaiúva? Tradicional. Há alguns anos atrás, o local havia fechado suas portas e deixou órfãos pela cidade. Acontece que sem muito alarde, o restaurante italiano reabriu suas portas em um ambiente bastante discreto e sucinto. O recato é tamanho que muitos passam em frente às portas escuras do restaurante que mudou seu nome para Sapore di Pasta e não o percebem. Não sei se tem algum vínculo com o local que recebe o mesmo nome, fixado em Imbituba - muito bom por sinal -, mas acredito que não.

Foi em uma sexta-feira chuvosa que decidimos conhecer o novo ambiente e saber se o cardápio continuava o mesmo, pois na memória de ambos, boas massas tinham sido saboreadas no antigo endereço. Conseguimos uma vaga na Arno Hoeschl e abrimos a porta do pequeno restaurante. A primeira impressão foi a de que continuam com a proposta de clima acolhedor, verdadeiramente italiano, com alguns quadros e enfeites como máscaras venezianas pendurados na parede. No inverno deve ser melhor ainda jantar por lá. Adoro esse climinha.

O que não adoro, aliás, detesto, é demora para ser atendida. Ficaríamos menos irritados caso tivéssemos recebido o cardápio depois do boa noite que nos foi dado, mas, infelizmente, não. Notamos, então, que havia apenas um único atendente cuidando de todas as mesas de uma noite de casa cheia.

-Sr. Proprietário, sei que o restaurante é pequeno e você pretende manter esse ar intimista, porém, caso queira que o negócio dê certo, você precisa contratar urgentemente mais um funcionário.

O que posso dizer é que apesar de único, o atendente era excelente e está de parabéns. Vi que estava se virando nos 30' para manter a ordem e a educação que conseguia repassar em comportamentos perceptíveis como também em minúcias. Porém, demorou para recebermos o cardápio e isso é uma queixa que não posso deixar passar, pois, caberia uma espera mais adequada quando o cliente já está com o cardápio em mãos, já que provavelmente o vasculharia e levaria certo tempo. Mas, de mãos vazias, resta irritação e olhares fuzilantes.

Quando ele chegou, pedimos tudo de uma vez só: Vinho e prato. Eu havia escolhido um vinho 100% Sangiovese, aproveitando que não é tão comum em cartas daqui, mas, infelizmente estava em falta. Por sugestão do próprio atendente, chegamos ao Rocca delle Macìe Chianti Vernaiolo 2011 DOCG (R$94), 95% Sangiovese e 5% Merlot, da região da Toscana.

Depois de dar o sinal para o vinho ser servido, Claudio mencionou que eu iria gostar e ele já sabe meu gosto de cór e salteado. A verdade pura e sincera é que não apenas eu, mas nós dois amamos esse vinho fresco e com sabor que remete facilmente a ameixas, bastante aromático.

Pulamos a entrada, pois, fizemos um acordo de não passar a sobremesa. Nos deparamos com um cardápio recheado de delícias, então, dúvidas e mais dúvidas. Vocês gostam quando isso acontece? Na verdade, eu apontei quais haviam me interessado e o namorado deu a voz final.

Acertamos em cheio e soubemos disso logo após a primeira garfada do Fettuccine ao molho gorgonzola com nozes, com filés grelhados (R$135).

Eu gosto exatamente de massa assim, com muito molho. E se finalizar com queijo ralado na hora sem miséria, pronto, melhor ainda. O gorgonzola não estava pronunciado além da conta, garantido um molho saboroso, sem ser enjoativo, e com quantidade generosíssima de nozes. O mignon tostadinho por fora, mas não tão ao ponto o por dentro. Estaria melhor se viesse um pouco mais mal passado, como pedimos. Apenas o sal que achei estar tímido, mas, aí cada um que acerte na hora, né? Pois, Claudio não sentiu a necessidade de colocar a mão no saleiro como eu.

Eu comi meio filé, pois estava alto e me concentrei no fettuccine. Já, Claudio, não sei como, comeu dois filés inteiros! Esse prato é bem servido e pode ser consumido em três meninas ou então em duas pessoas famintas. No nosso caso, ainda sobrou.

Vocês se lembram do trato? Nada de passar a sobremesa. Aqui, mais uma vez muitas dúvidas, porque existiam várias opções de sobremesas, mas, a eleita foi o crepe de Nutella com calda de chocolate e sorvete de creme (R$25).

Se não estivéssemos satisfeitos, essa sobremesa teria feito mais sucesso. Comemos só metade, porque não aguentávamos mais comer nada. Uma boa pedida para os chocólatras de plantão, porque não pouparam Nutella e nem cobertura.

Gastamos aproximadamente 300 reais pelo jantar. Indico o restaurante, com o adendo de que precisam de mais atentes urgentemente. A princípio um prato de massa a R$135 pode assustar, mas, se você pensar que é muito bem servido para dois, podendo ser dividido até em três, está OK. O que vai encarecendo é o vinho, entradas, sobremesa...

Ambiente: ♥♥♥♥♥

Atendimento: ♥♥♥♥

Preço: $$$$$

Sabor: ♥♥♥♥♥

Sapore di Pasta

Endereço: Rua Desembatgador Arno Hoeschl, 279 - Centro. Florianópolis/SC.

Telefone: (48) 3222-7489

Horário de funcionamento: Todos os dias das 19h às 23:30h.

Aceita cartão: Sim

Estacionamento: Não

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