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Channel: SABOREANDO FLORIPA
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A sequência árabe do Kaffa

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Restaurantes abrem e fecham o tempo inteiro. Existem pontos na cidade onde sabemos que nada dará certo, como se tivessem caveiras cravadas no solo. Não citarei os locais dessa lenda urbana, pois atualmente alguns estabelecimentos estão fixados em tais pontos, mas, acreditem, é só questão de tempo. Por outro lado, alguns são marca registrada, como o Kaffa, primeiro restaurante árabe em Florianópolis.

Em minha última visita, fui com duas amigas, disposta a pedir algo diferente que ainda não tivesse provado. Visito o restaurante desde nova, quando ia com meus pais e ainda estava na escola, e me recordo de sempre ter as mesmas comidas à mesa.




O espaço, apesar de decorado com toalhas libanesas e outros objetos decorativos árabes, não é invasivo com as informações. Considero um restaurante clean, decorado na medida, frequentado tanto por amigos, casais, mas, principalmente por famílias e por isso mesmo conta com um pequeno espaço com brinquedos para os pequenos.

Outra coisa que é um chamariz é a carta de vinhos com preços excelentes e acessíveis. Na ocasião, dividi um vinho Calia Alta Chardonnay com uma amiga que nos custou R$42. Esse vinho é descomplicado, mas delicioso! A primeira vez que o tomei foi no Restaurante Freguesia e como havia gostado muito, guardei o nome e repeti a dose à posteriori na Trattoria Campione. Quando o vejo em cartas e o clima é de encontrinho com as amigas ou um dia quente, é uma opção refrescante com ótimo custo benefício.

Depois do vinho, hora de escolher os pratos. Anunciei para minhas amigas a proposta de pedirmos algo diferente, mas, com cara feia, me ignoraram. Não deu outra. Acabamos na Sequência Árabe. A grande verdade é que eu adoro essa sequência e também é o que sempre peço quando vou lá, porque vem vários itens que seriam escolhidos à parte e o preço de toda ela é maravilhoso.

Na sequência são servidos primeiro pão sírio com pastinhas (homus, babaganugh, coalhada seca e pasta de alho). Na verdade, o homus não é o melhor, mas a pasta de alho é bem forte e sou viciada nela, ainda mais quando misturada com a coalhada.

Logo depois, quibe cru com tabule e salada crua. Para mim, a melhor parte. Adoro quibe cru. Cubro-o com bastante cebola crua e rego com mais um pouco de azeite de oliva extra virgem e é só alegria.





A sequência tem fim quando chega o prato com os quentes. Notei que diminuíram o tamanho do prato, mas, mesmo assim, compartilhamos tudo em três meninas e foi mais que suficiente.

Charutinho feito com folha de parreira (receita aqui), abobrinha recheada, mejadra, quibe frito, assado e kafta.





Meus favoritos são a mejadra e kafta que são de lamber os dedos, ainda mais quando a mejadra vem com muita cebola adocicada.

Podíamos ter encerrado, já que a sequência chegou ao fim. Só que a gulosa aqui sugeriu sobremesa e, para minha alegria, uma amiga que chegou depois, aceitou. Pedi um ninho de pistache, feito com massa cabelinho de anjo, mel, pistache e caramelo, e ela um rolinho feito com a mesma massa e recheado com nozes. É uma delícia e uma sobremesa leve, não deixem de pedir.




E aí vocês me perguntam o valor de toda essa comilança. Fiquem felizes, porque o preço é ótimo! A sequência custa R$71,20 e, como disse para vocês, foi dividida entre três.


Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥
Preço: $$
Sabor: ♥♥♥♥♥



Endereço: Rua Rafael Bandeira, 337 - Florianópolis
Telefone: (48) 3223-4327.
Horário de funcionamento: 11h/15h e 18h/23h30
Estacionamento: Não
Aceita cartão: Sim

De volta ao It's Italian, a Trattoria do Guto

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Apesar de funcionar há mais de 18 anos, Claudio ainda não conhecia a Trattoria do Guto, localizada na movimentada Avenida Hercílio Luz, no Centro de Florianópolis. Em uma noite fria, fomos ao restaurante para ele conhecer e tirar suas próprias conclusões.

Estacionamos na rua ao lado, na descida da Hermann Blumenau, assim como a maioria dos clientes. Infelizmente não era terça-feira. Nas terças a Trattoria promove as Terças do Amor com um cardápio próprio com pratos custando 50% do valor original, uma boa oportunidade para quem gosta ou quer conhecer do restaurante.

Nesse dia era quarta-feira e mesmo assim o Trattoria  estava movimentada. Nós dois sentamos em uma mesa no salão mais próximo à cozinha, onde a iluminação é baixa, mas também é a região mais quentinha do restaurante.




Estava prestes a olhar a carta de vinho quando me lembrei que o It's Italian tem vinho da casa, daqueles bem coloniais, então optei por uma jarra de vinho tinto seco, super baratinha, R$15. Não espere por um vinho maravilhoso, porque não é. O tinto seco é aguado e meio sem sabor mesmo. Talvez o suave seja mais uma pedida melhor, porque tem gostinho daqueles vinhos coloniais de garrafão, bem doces.

O que mais gosto por lá nem é a massa em si, mas me anima muito o pãozinho caseiro que é servido de couvert em todas as mesas, coberto com parmesão e orégano. Pronto, falei. Eu faço uma misturinha de azeite de oliva com sal no prato e passo pedaços do pão e sempre fico contente. Geralmente como uma fatia inteira, mas, dessa vez, Claudio estava lá para me policiar, então tive que me conter.




Como principal, eu iria sugerir o Tortelloni ai funghi com escalopes de mignon, mas achei que seria interessante provar algo que eu ainda não conhecesse. O eleito foi o spaghetti ao molho branco com vinho, shitake e escalope de filé mignon (R$72), que acompanhava meia salada com alface, tomate, presunto e queijo ralado.


Trattoria do Guto
Trattoria do Guto



Meia nada! Que salada grande. Poderia ser prato principal de alguém que está de dieta, fácil, fácil. A nossa massa já não me agradou logo que bati os olhos no prato. Visivelmente faltava molho no spaghetti e eu que adoro molhos me frustrei bastante. Eu fiz o comentário apenas para o namorado, mas na mesma hora, a mesa ao lado, um casal de meia idade, reclamou ao atendente sobre a falta de molho em seu fettuccine. Eu falei para reclamarmos, mas, Claudio falou para eu comer logo antes que a massa esfriasse. Passei essa, mas comi sentindo falta do molhadinho, então, dei uma caprichada no azeite de oliva.

Os pedacinhos de carne estavam macios, mas, pouquíssimos shitakes foram vistos. Foi um spaghetti comível, mas não o pediria novamente. Em casa faço bem melhor.

O It's Italian é um restaurante regular, central, com bom atendimento e couvert gostoso. Longe de ser um dos melhores restaurantes italianos de Floripa, mas, mata a fome.


Ambiente: ♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥
Preço: $$
Sabor: ♥♥♥


Endereço: Avenida Hercílio Luz, 1169 - Centro. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3224-0974
Horário de funcionamento: Todos os dias das 11:30h às 14:30h e das 18:30h às 01:00h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Receita da semana: Mignon com gorgonzola e couscous marroquino

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Uma receita boa para almoços simples de finais de semana. Adoro!

Ingredientes (4 pessoas):
- 12 filés finos
- 40g de queijo gorgonzola
- 4 dentes de alho
- 3 colheres de sopa de shoyu
- 1 colher de sopa de mel de abelha
- Pimenta do reino


Modo de preparo:
1. Em um potinho, misture o shoyu com o mel. Pincele os filés com o molho.
2. Em uma frigideira, aqueça o óleo e frite o alho picado. Coloque os filés, mas tire-os rapidamente. Esse "susto"é só para selarem.
3. Distribua a carne em uma travessa, coloque um pedacinho de gorgonzola em cada filé e leve ao forno a 180º. O tempo deverá ser de acordo com o ponto da carne que você deseja.


Para acompanhar, uma sugestão é o couscous marroquino. Aqui, foi preparado como já publiquei anteriormente (ver receita de couscous marroquino), apenas cobrimos com cebolas empanadas.





Bom apetite!

Toca do Paru: O prazer e desprazer em almoçar na praia

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Me desculpe quem é de fora, mas o melhor lugar do mundo é aqui. Não é porque sou manezinha da Ilha que irei levantar essa bandeira, não. Floripa é bela por natureza. Talvez por ter o privilégio de ter nascido e viver até hoje em um lugar tão lindo, pouco me impressionei com praias mundo a fora, porque as nossas são lindas demais.

Tenho que tirar o romantismo da cabeça de quem vê de fora. Não é porque moramos no litoral que ir à praia é programa diário, pelo menos não para mim. Ir à praia é coisa de final de semana e olhe lá! Porque é longe, porque tem trânsito, ou por mera preguiça mesmo. Mesmo assim, o fato de saber que têm praias ao nosso alcance me conforta. Tenho amigas que afirmam sem medo que morariam em cidades como São Paulo, por exemplo. Adoro São Paulo, mas para passear, com passagem de volta garantida. Pensar em sair de trabalho e me sentar à beira do mar, tomar uma bebida gelada e comer petiscos do mar, não tem preço. Ir em bares ou restaurantes com visuais incríveis para o mar é um programa frequente meu, talvez até mais comum do que ir à praia propriamente dita.

Na intenção de almoçar na praia, saímos rumo a Itaguaçu, com destino à Toca do Paru, indicação de minha amiga Cyntia.

Fazia um lindo dia de sol no final de semana, cerca de 13:30h. Caminhamos pela ruela das Palmeiras e encontramos o restaurante que funcionava exatamente como eu imaginei: mesinhas plásticas na rua, guardas-sol e cervejas em cima da maioria das mesas. Porém, não imaginava que teriam também mesas dispostas sobre a areia. Desde que sujeiras não voem para o mar, acho a proposta maravilhosa.





Mas e o nome do restaurante, o que tem a ver? Além de paru ser o nome de um peixe de profundeza (Pomacanthus Paru) que costuma se entocar em rochas, é também o apelido do proprietário, Seo Carlos Alberto, figura carimbada dos carnavais na Ilha. E "toca" vocês irão entender agora o porquê.







A área do estabelecimento em si é, com certeza, o restaurante mais estreito em que já estive, uma verdadeira toca repleta de peixes secos pendurados no teto e quadros com fotografias de uma Florianópolis poética e também do time do coração de Seo Paru, o furacão do continente, Figueirense.

Eu nunca me sentaria na área interna, pois ficaria claustrofóbica. Precisamos esperar cerca de 15 minutos para uma mesa fincada na areia ser todinha nossa. Logo chegou um casal de amigos pelo qual esperávamos, então, hora de pedir as bebidas. Apesar da ressaca que nos acometia, todos pedimos caipiras. Caipirinha de limão (R$10,50) para os homens e caipivinho (R$10,50) para as meninas.






Que bombas as caipiras de limão! Estavam bem caprichadas no álcool e os meninos encararam assim mesmo, ralando o gogó. A de vinho estava excelente: geladinha e suave.

Tudo ia muito bem com céu limpo, solzão, companhia agradável, bebida boa... Só faltava alguém ir à mesa retirar os pedidos. Demorou tanto. Aliás, esperar foi o que mais fizemos nessa tarde. Até conseguimos fazer os pedidos, mas, chegar que é bom, nada.

Chamamos a atenção dos atendentes algumas vezes e até recebemos, depois de 1 hora sem sinal nenhum, a desculpa de que possuem apenas uma fritadeira e ela havia estragado, mas que conseguiram consertar, por isso a demora. Se é verdade ou não, não sei e nem me interessava. Estávamos verdes de fome e o relógio marcava 14:30h.

Nesse tempo de espera, mais três amigas chegaram. Saímos de nossa mesa e fomos para outra maior, também na areia. Nada de nossos pedidos...

Perdi as contas do tempo de espera, mas percebemos algo em comum: todas as mesas estavam apenas com bebidas, sinal de que não éramos os únicos. Teve gente que levantou e foi embora, mas, como não tínhamos compromisso, permanecemos ali.

As lulas à milanesa (à milaneza, segundo o cardápio - R$33) chegaram juntamente com os torpedos de siri (R$27) que pedimos e também as cervejas (R$9,50) que começamos a tomar.




Por sorte, começamos com as lulas que estavam gordinhas e quentinhas e foram aprovadas. Recomendo. Mas, a graça não foi a mesma com os torpedos de massa, errr, siri.

As meninas ainda pediram uma porção de camarão à milanesa (R$41,50) e outra de batata frita (R$16), aliás, que batata frita! Daquelas com gostinho de verdade, nada de batatas congeladas. Uma boa dica para petiscar sem erro.




Como principal, pedimos dois pratos iguais: filé de linguado à milanesa ("milaneza", de novo) ao molho de camarão, acompanhado de pirão arroz e salada (R$75). Quando chegou já nem estávamos mais com tanta fome. Ou foi pelo aperitivos ou quando a demora é tanta que a fome até passa, sabem como é?

Pelo menos tudo estava bonito e fresquinho. Pedi para o molho de camarão vir separado, porque detesto quando o empanado fica mole, bem melhor assim, crocante.




Mesmo eu não curtindo muito de peixe à milanesa, gostei desse, só não consegui comer mais que metade de um. Espaço para o pirão teve de sobra, porque estava maravilhoso, bem do jeito que eu gosto.

Resumindo, o visual é incrível, o restaurante e a comida são simples, o atendimento deixou a desejar, a demora foi tensa, mas, valeu a pena ficar um tempão ao lado de boas companhias. O almoço foi terminar só às 18h, mas, terminar a tarde com uma vista dessas não tem preço.




Ambiente: ♥♥
Atendimento: ♥
Preço: $$$$
Sabor: ♥♥


Toca do Paru
Endereço: Rua das Palmeiras, 136 - Itaguaçu. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3249-0593
Horário de funcionamento: De quarta a sexta das 18h às 24h, sábados e domingos das 12h às 24h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim

Entre idas e vindas no Delícias do Mar

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Depois que fui pela primeira vez no Restaurante Delícias do Mar, já acabei nele tantas outras vezes por alguns motivos que não são apenas os gastronômicos. Retornei lá com o namorado, pois os restaurantes de Santo Antônio estavam cheios e no Delícias haviam mesas na área externa vazias - salão cheio, mesmo com solzão no céu.

Sentar sem pressa com uma vista dessas é um dos privilégios de morar em Floripa. Olhem só que coisa mais linda!




O clima pedia bebidas geladas. Tomei dois chopps artesanais Kiezen 300ml (R$5) e depois acompanhei Claudio na cerveja (R$8). 

Algo que aprendi a gostar com o tempo e hoje valorizo demais são as ostras de Florianópolis, bem quistas em todo o mundo. Quando vamos para fora da cidade é que notamos o glamour que há por trás dessa conchinha tão tradicional por aqui. Uma dúzia de ostras custa uma fortuna, mas, em Floripa comer ostras é barato, por mais que possa variar poucos reais de um local para outro. Uma boa dica de onde comer ostras em Florianópolis é no Ribeirão da Ilha ou então em Santo Antônio de Lisboa. Aqui, a dúzia de ostras ao bafo saiu por R$15, precinho mais que desejado pelo público que vem de fora.





As ostras estavam divinas, com tamanhos muito bons. Devido a isso, continuamos nas ostras gratinadas (R$28) igualmente saborosas.

Montamos nosso almoço: camarões à milanesa (R$37) com uma porção de arroz (R$6), pirão e feijão (R$8 cada).







Os acompanhamentos estavam mais gostosos que os camarões, porque, assim como da outra vez, estavam oleosos e a casquinha se soltava. Sentar na área externa tem o lado negativo que é o ventinho que fez com que a comida esfriasse rapidamente. 

Em um outro dia, minha amiga Isadora me ligou para sairmos para almoçar, mas, com um porém: o restaurante teria que aceitar cachorros de estimação, porque ela estava com sua cadelinha e nada de prender animalzinho no carro, hein? A primeira imagem que me veio à mente foi em algum estabelecimento ao ar livre. Foi aí que me lembrei do dia em que levei o Frederico, meu cachorro, em um almoço em Santo Antônio de Lisboa e foi maravilhoso, mas, infelizmente o restaurante estava cheio. Lembrei-me do Delícias do Mar que também é um restaurante pet friendly em Floripa.

Sentamos nós duas e a Bia, maltês da amiga, na área externa, como sempre. Para começar, casquinhas de siri (R$6), uma para cada. Chegaram rapidinho e abriram muito bem os nossos apetites, pois estavam ótimas.




Pedimos sugestão do garçom para nosso próximo pedido. Estávamos dispostas a pedir o camarão no abacaxi (R$79), mas, segundo comentários do próprio atendente, trocamos para o Camarão Sambaqui (R$84) que é servido no mesmo prato do já saboreado Delícias do Mar

É composto de camarão ao bafo, à milanesa e frito, mais isca de peixe, arroz e pirão. Ou seja, aperitivos tidos como prato principal.




Não demorou muito para recebermos o pedido. A isca de peixe é dispensável, porque tem gosto enjoativo de fritura, sabem? Os camarões estavam bons, principalmente o fritinho. Prefiro quando os fritos são pequeninhos, pois pegam mais sabor e podemos comê-los inteiros sem medo, mas, esses aqui estavam muito bons mesmo, ainda mais com gotinhas de limão.

O camarão ao bafo geralmente é aquele que fica rolando na mesa, pelo menos na minha. Acho que é preguiça de tirar a casca, sei lá. Eu gosto, mas só se estiver bem quentinho, porque se esfriar um pouco que seja já fica ruim, e o problema aqui era o vento.

Desse almoço, saí satisfeita.


E... voltei de novo! Agora para um almoço com a minha mãe. Bebemos cerveja (R$9) e comecei com um coquille de siri (R$19). Sem chance para a casquinha, agora quando for a esse restaurante pedirei apenas esse coquille bem recheadinho coberto com queijo e gratinado. Dica amiga: Deixe esfriar e não queime a língua como eu. Juntamente com o pedido da entrada, fizemos o do prato principal. Pela primeira vez iria comer peixe no Delícias do Mar e estava curiosa para o resultado. Escolhemos um côngrio grelhado que acompanhava arroz, pirão, feijão, salada e batatas sauté (R$74).

Eu tinha comido o coquille, então, não reparei tanto assim na demora de 50 minutos do nosso prato. Coitada da minha mãe. Chamei atenção do garçom.

Quando, finalmente, recebemos o nosso prato, olhamos para o peixe e "ahn?". Aquilo não era côngrio nem aqui nem na lua. Como a fome era grande, concordamos em comer o linguado mesmo assim, mas, chamamos o garçom que concordou conosco de que era linguado e que havíamos pedido côngrio, e disse que iria reclamar na cozinha e anotar a diferença em nossa comanda. 




A apresentação estava muito bonita, como podem ver, assim como os acompanhamentos estavam deliciosos. O peixe, porém, deixou a desejar. Um, porque não era o que havíamos pedido, mas, dois, porque estava oleoso.

Minha mãe foi quem pagou a conta e olhei a nota fiscal apenas no carro. Infelizmente o garçom não anotou o equívoco e acabamos pagando linguado por preço de côngio por erro do restaurante. Foram dez reais a mais, mas não gostei. Acho que precisam estar mais atentos ao cliente. E se fosse alguém que não soubesse a diferença de um peixe para o outro? Iria comer algo que não pediu sem saber.

Depois de várias experiências no Delícias do Mar, posso afirmar que é um restaurante para aperitivar. Bom por lá é sentar-se no deque, pedir uma cerveja gelada ou caipirinha, comer ostras e, ah, sim, coquille.



Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥


Delícias do Mar
Endereço: Rua Gilson da Costa Xavier, 1456 - Sambaqui. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3207-3930
Horário de funcionamento: Das 12h às 24h - Exceto quartas-feiras.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim

Armazém da Pasta: Entre amores, massas e risottos.

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Volta e meia estou no Armazém da Pasta. Sou cliente de carteirinha - já troquei meu cartão fidelidade por desconto e falta apenas mais dois carimbos para trocar o próximo. Acredito que seja o restaurante que mais frequento na cidade, seja para almoçar, pegar massas congeladas para preparar em casa, ou principalmente jantar. Adoro o ambiente e cardápio e acho um excelente local para comer massas em Florianópolis. Não só massas. Na verdade, beber um vinho e comer bruschettas já é um ótimo programa.

O ambiente é pequeno e acolhedor. Sempre quis me sentar na mesa que utiliza uma barrica de carvalho como pés de mesa, mas ainda não tive a oportunidade, pois é uma mesa para umas seis pessoas mais ou menos. Fora as duas mesas maiores, acho que já me sentei em todas e minha favorita é a em frente às poltronas de patchwork que dão vontade de levar para casa.




Eu me sinto tão à vontade no Armazém da Pasta que até parece que o cardápio foi elaborado por mim, porque tenho vontade de experimentar absolutamente tudo que existe nele, nada fica para trás.

Claudio e eu marcamos de jantar em uma quinta-feira no Armazém. Como sempre, fomos muito bem atendidos e recebemos nossos pedidos sem tempo considerável de espera.

Na ocasião, bebemos água e refrigerante, pois o dia seguinte era de trabalho logo cedo. Como entrada, provamos pela primeira vez a salada de pato defumado com folhas verdes, gorgonzola, nozes e coulis de laranja (R$27,90). A salada é colorida, servida com folhas vivas, e a combinação que adoro nozes + gorgonzola não tem como ser ruim. O pato é servido em lascas finas e defumado, o que fica interessante na salada fresca. Se pedirem essa salada, não deixem de cortar pedaços da laranja para comerem com o pato, fica muito bom.




Como principal, o escolhido pelo namorado foi o pansoti de queijo brie com nozes ao molho de vinho branco com escalopes de mignon (R$39,50). Aparentemente os pratos de massa recheadas são menos abastecidos (universal), mas os escalopes fazem papel importante para que o cliente saia satisfeito. Claudio adorou seu pedido e eu, depois de duas garfadas, também. Estava muito bom, não mudaria nada.

Eu saí das massas (consegui!) e pedi um prato que havia recebido indicação de uma amiga. Quando ela me contou do risotto de tangerina com alho poró (R$31,50) eu fiquei super curiosa, pois nunca tinha experimentado esse atrevimento. Acrescentei um salmãozinho grelhado (R$13,50) ao risotto e a conclusão disso é que ficou um casamento perfeito! Esse prato deveria existir assim completo no cardápio, porque combinou demais da conta. Gostei tanto que é o meu favorito do restaurante, juntamente com o ravioli de cordeio ao molho funghi que é muito amor.

Em outra ocasião, mas também em um jantar com o namorado, dessa vez em uma sexta-feira, iniciamos a noite com um vinho de mesa Raízes Premium Casa Valduga 2011. Um vinho saboroso, com gostinho de ameixa, em quantidade ideal para o jantar.

Depois de já ter provado algumas entradas, entendi que os cogumelos puxados no azeite (R$22,50) são meus favoritos e foi justamente com eles que abrimos a noite.




Quem é louco por cogumelos provavelmente irá adorar esse mix de shitake com shimeji imerso em muito azeite de oliva. Dá para comer puro na colher ou então com os pãezinhos servidos na cestinha. Como eu disse, amo essa entrada, então, não me levem a mal se eu disser que peço um repeteco de pães.

Se na vez passada fui de risotto, nessa voltei para as massas, mas ainda com a ideia na cabeça de pedir um prato diferente, tudo por vocês.

Foi a primeira vez que um prato do Armazém da Pasta não me agradou. Pedi um spaghetti quatro queijos com tiras de mignon, bem servido, mas insosso. Para meu gosto, faltou condimento: sal, pimenta e até o próprio molho quatro queijos estava aguado. Para dar sabor ao meu prato, pedi queijo ralado que foi totalmente despejado em meu spaghetti, sal e pimenta. O mignon estava macio, mas, como fazia parte do molho, também sem sabor. Desanimei, porque nunca tinha desgostado de nada nesse restaurante que tanto prezo. Mas, como estou disposta a provar todo o cardápio, era de se esperar que algo não me agradasse.




Por sorte, o saldo da noite voltou a ser positivo quando chegou o escolhido de Claudio, sorrentino caprese ao molho sugo com escalopes de mignon (R$39,50). Carne macia e suculenta como de costume e massa com muito recheio, mas leve.

Em nenhuma das ocasiões deixamos espaço para a sobremesa, mas minha sugestão é não deixarem de pedir a torta de maçã com amêndoas com uma bola de sorvete. Para mim, é a melhor de todas! O Armazém da Pasta é uma opção que adoro de onde comer massas em Florianópolis e acho que vocês já perceberam isso, certo?


Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Prçeo: $$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Endereço: Boulevard externo do Shopping Iguatemi Florianópolis (Av. Madre Benvenuta, nº 687, Santa Mônica) - Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3024-2828
Horário de funcionamento: Todos os dias, das 8h30 às 24h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Shopping

Books & Beers - Bar Culture

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Primeiro post de 2014! Como perceberam, dei alguns dias de folga para o blog para saborear Floripa de todas as formas. Apesar do grande número de turistas, as praias estavam maravilhosas. Difícil estava e ainda está para almoçar fora de casa, pois os restaurantes estão lotados, sem contar as compridas filas no trânsito da cidade. Ainda assim, consegui aproveitar muito as férias, pular as sete ondinhas no Reveillon em Jurerê e renovar as energias para entrar em 2014 com tudo. Estou esperançosa com esse ano que virá cheio de mudanças e novidades em minha vida que serão anunciadas pouco a pouco aqui, já que é um blog com cara de blog.

Em frente à Marina Conceição, na Lagoa da Conceição, ao lado do Chef Fedoca, mais precisamente no antigo Café do Sol, está um local que tem de tudo para dar mais que certo e agradar diferentes públicos.

O Books & Beers é irreverente. Agradará com sua variedade de opções de cervejas artesanais os amantes de cerveja, confortará quem gosta de ler, será bastante interessante para apreciadores de gastronomia e encantará também quem que apenas uma paisagem de tirar o fôlego.





No primeiro andar, sossego. Se estiver sozinho, escolha um entre os livros sobre cerveja, vinhos, gastronomia etc e abra uma cerveja.

Mas, a disputa é acirrada mesmo no deque do andar superior. Também pudera com um visual incrível! Fim de tarde por ali deve ser sensacional.




Primeiro ficamos em uma mesa baixa e comprida, mas, como estávamos em seis, ficou desconfortável para conversar. Foi ali mesmo em que ficamos a maioria do tempo, mas depois conseguimos migrar para uma mesa ao lado com poltronas macias.

Foi uma surpresa ao recebermos os cardápios em formato de livro. Além de constar os quitutes da casa, já que uma das propostas é incentivar o consumo de cervejas, petiscos e pratos são informados com quais cervejas harmonizar.




Não pensando em harmonizar, mas sim em beber, pararam em nossa mesa uma Coruja Alba Weizen (R$22) e Bierbaum Vienna (R$18,50) que se repetiu até irmos embora. Na verdade, minha vontade era a de provar novos rótulos, pois já conhecia ambas cervejas pedidas, mas quando se está em um grupo grande, mais intere$$ante é pedir as maiores (500 - 600ml). 




Além das muitas opções de cervejas, me encantei com o cardápio. Não sei se pelos seus itens ou mais pela forma como estavam descritos, mas, gostei muito. Para pegar leve, as bruschettas com parma e queijo de cabra são uma boa pedida (R$16,50). Aconselho dividir com alguém caso queira conhecer mais do cardápio, pois são fartas e servidas em duas unidades. Apesar de ter receio com queijo de cabra, pois seu gosto é comumente marcante, nessas bruschettas estavam excelentes e suaves.




Como prato individual, uma amiga pediu os Gnocchis da Vovó Psicodélica (R$25,30). Sugestivo o nome, não? Quem provou não achou nada demais, porque eram gnocchis grelhados, com queijo de cabra, tomatinhos em cubos e cobertos com rúcula. Não estavam ruins, mas é um prato seco, faltava algo... Talvez um leve pomodoro. A amiga caprichou no sal e pimenta para darem mais vida ao prato.




Retornando aos petiscos, Almôndegas Inspiradas (R$24,50). Eu não cheguei a provar as almôndegas, até porque foram divididas entre duas amigas e achei a porção pequena, acho que tinham só 4 bolinhos de carne, mas amei o  molho com toque de wasabi e cebola que experimentei em uma fatia de pão de trigo. O molho é denso e super saboroso.

Ainda nesssa de para dividir - mas nem tanto - estiveram à mesa as Batatas Quincas (R$17,50). Batatinha com casca servida em porção relativamente pequena com maionese, mostarda e catchup. 

Notaram nas colheres de pau? Achei uma fofura.




Assim que li o cardápio, fiquei interessada pelo Atum Introspectivo, seladinho e com gergelim (R$29,50). Peixe macio, molhinho agridoce, muito bom. Mas, como melhor da noite e também o mais em conta para o tamanho, foi o Mini-hambúrguer Gulliver (R$32,50). São quatro mini-hambúrgueres, sendo dois de hambúrguer de linguiça Blumenau e dois de hambúrguer de picanha, podendo ainda optar pelo vegetariano, de quinoa. Como dividimos em quatro amigas e todas preferiram o de picanha, descartamos o de linguiça Blumenau - que ficará para uma próxima, pois quero prová-lo.




A começar pelo pão que estava extremamente macio. O hambúrguer tava delicioso, com quantidade adequada de cebolas caramelizadas e pequena fatia de queijo. 

A noite foi ótima. Por mais que o bar estivesse movimentado, o atendimento foi muito bom, a música tocava em altura adequada e a conta, apesar de pesada, foi entregue em uma caixa em formato de livro. Tem como não gostar?

É bom ficar atento com a conta, pois o clima é tão gostoso que dá vontade de pedir tapas e cervejas sem parar; para vocês terem uma ideia da nossa conta, só de cerveja pagamos 172 reais.





Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Books & Beers
Endereço: Rua Senador Ivo D'Aquino, 103 - Lagoa da Conceição. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3206-6664
Horário de funcionamento: De terça a quinta das 17h às 24h. Sexta, sábado e domingo das 12h às 24h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Onde comer festival de sushi em Florianópolis: Taishô

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Para quem gosta de comer sushi no formato festival, o Taishô é uma das melhores opções na Ilha, já que tem sashimi liberado e alguns itens diferentes no cardápio.

A sugestão é começar sempre pelos sashimis com molhos especiais: alcaparras com azeite, molho de ostras e molho ponzu. Participar do festival e não comer essas delícias é o mesmo que não ir. Se isso for acompanhado de uma bebida gelada como cerveja ou sakerinha, melhor ainda. O Taishô tem algumas opções de boas cervejas, como a mexicana Dos Equis (R$7).







Como entrada, nunca deixamos de pedir o shitake com legumes, mas alerto, é extremamente salgado. Também não pode faltar na mesa o sunomono(pepino agridoce) nosso de cada dia.







Além de tudo que já é conhecido dos festivais, como sashimis de polvo, uramakis filadélfia, nesse existem alguns diferenciais como o djow shimeji que é uma delícia.

O atendimento costuma ser rápido e, mesmo sempre com pressa, os garçons são educados. Tão educados que perguntei a um deles se poderiam servir tataki de atum, mesmo não estando no cardápio e, oba, sinal positivo!

Eu adoro o atum seladinho, ainda mais quando é coberto com gergelim e algum molho, nesse caso, tarê.




Nos quentes, o yakisoba cumpre muitíssimo bem o seu papel, apesar de ser pouco pedido entre os clientes. O yakisoba do Taishô é maravilhoso, feito com macarrão frito, comumente encontrado no Japão e China. Também não podem faltar os rolinhos fritos. Sempre encerro com hot filadélfia crocante e molhadinho.




O preço pode parecer alto à primeira vista, mas não é. Afinal, é liberado e tudo muito bem feitinho. Vale a pena pagar R$55 feminino e R$65 masculino. Acredito que sairá satisfeito.


Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Taishô
Endereço: Avenida Beira Mar Norte, 1210 - Centro. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3025-4555
Horário de funcionamento: Todos os dias (exceto segunda) das 11:30h às 14:30h e das 19h às 23:30h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Vallet

Jantar às escuras na Trattoria Campione

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O título do post de hoje dá asas à imaginação. Mas, não. Trata-se de um jantar literalmente às escuras, sem luz após queda de energia em Jurerê. Acontece que saímos da Praia Brava com a intenção de jantar, não sem rumo, mas com restaurante definido. Queríamos massa e vinho na Trattoria Campione.

Escolhemos uma mesa na área interna, pois fazia friozinho na varanda. O frio que foi impedimento de escolha de área para sentar, foi o incentivador da bebida da noite: vinho tinto. Enchemos taças e aquecemos nossos corpos com um - na verdade dois - macio Terranoble Merlot (R$47). Dei a sugestão de pedirmos o couvert que adoro e, para minha felicidade, o casal de amigos que nos acompanhava topou.




Adoro esse couvert (R$15) e costumo pedi-lo. É uma entrada simples de focaccia com orégano, azeitonas verdes temperadas, peperonata e creme de azeitonas pretas. Os pimentões vermelhinhos fatiados são os meus favoritos, pois tem acidez e dulçor.

Estávamos nos deliciando quando, tum! O ambiente fica escuro.

Não só o ambiente, como toda a rua e pelo que soubemos todo o bairro, inclusive o vizinho Canasvieiras.

Todos do restaurante se olharam: quem jantava e quem estava apenas começando, como nós. O tempo foi passando a nada das luzes voltarem, então cada mesa recebeu uma vela para tentar iluminar o ambiente.

Ficamos por algum tempo bebendo vinho e desanimados com o acontecimento. Recebemos a informação do chef que muitos pratos não poderiam ser preparados. Com seu auxílio, entre "esse dá para fazer e esse não", escolhemos que era possível de ser feito conforme as circunstâncias.

Confesso, fiquei triste. Queria muito pedir um prato gratinado... Mas, oportunidades não irão faltar. Escolhi o Fettuccine Quatro Formaggio com Filetto (R$38), minha amiga um Spaghetti Al Mare com camarões, marisco, lulas, azeite de oliva e molho de tomate (R$37); e Claudio foi novamente no Carbonara de Scampi, um carbonara com camarões (R$45) que ele já havia pedido em outra ocasião e foi aprovado por nós dois.





Fomos avisados que o tempo de preparo seria maior, mas nem achamos muito, não. O único prato que talvez tenha sido prejudicado foi o de Claudio, pois os camarões estavam meio crus e a massa sem tempero. O meu estava muito bom e, se em dia de funcionamento normal for melhor, deve ser excelente.

Terminamos a noite com uma dois Café Gourmet (R$12), garantia de gostosura. Essa sobremesa é demais! Olhem só a apresentação? Impossível não comer com os olhos.




São mini porções de sobremesas do cardápio: café espresso Illy, mini pannacota de caramelo e um mini brownie e sorvete de creme. É perfeita para dividir e terminar um jantar com a alma doce.


Ambiente: ♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥

Endereço: Avenida das Raias, 400 - loja 11 - Jurerê Internacional. Florianópolis/SC.
Telefone: (048) 3207-4426
Horário de funcionamento: Segunda a sábado das 19h às 23h30

Conhecendo novos sabores na Risotteria Suprema

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Depois de ter adorado a Risotteria Suprema, voltei ao restaurante para mais um encontrinho entre amigas. Sabendo que corríamos o risco de não conseguir uma mesa para sete pessoas, fiz reserva e deu tudo certo. Após estacionar no estacionamento próprio da Risotteria, fomos cordialmente recebidas e encaminhadas até a mesa localizada no piso superior do restaurante.

O ambiente possui luz mediana, nada muito escuro nem tão claro. As paredes são praticamente todas envidraçadas, então, por mais que estejamos dentro de um restaurante, conseguimos perceber tudo o que acontece do lado de fora.

Aí, sentamos e foi aquele agito: "Quem quer beber vinho?". Eu, claro, não hesitei, assim como mais quatro das sete amigas. Garrafas de vinho branco (R$55) fizeram nossa alegria. A bebida fresca era sempre servida pelo atencioso atendente que cuidou de nossa mesa sem deixar faltar nada; muito bom.

Para abrir o apetite, Bruschetta Caprese feita com cubinhos de tomate fresco, rúcula e mussarela de búfala, e o saboroso e bem servido Carpaccio Dijon.




A grande verdade é que se for pela fome nua e crua, não se faz necessário pedir entradas, pois os risottos são fartos. Mas, para um jantar extenso como o nosso ou para quem é guloso como eu, é uma boa pedida.

O grande problema de ir à Risotteria Supremaé ter que escolher um único sabor de risotto. É sério. Vocês já estão cansados de saber o quão indecisa sou, então, quando me deparo com restaurantes que tem um cardápio que me agrada por completo, vixe... 

A primeira ajuda na hora de escolher: nada de repetir o que já foi pedido. Sendo assim, descartei o Canasvieiras(os risottos recebem nomes de praias/bairros de Floripa) feito com carne de sol e é uma delícia que só. O eleito dessa vez foi último do cardápio, o Risotto Desterro (R$38,90).




Os pratos chegaram todos juntos e, novamente, com bela apresentação. O meu risotto estava divino! Arroz bem molhadinho, presunto de parma e queijo brie sem miséria. Só não sei dizer se é melhor que o Canasvieiras, porque ambos me surpreenderam. Super indico!

Registrei o prato das amigas que também fiz questão de provar, o que facilitará minha vida na próxima ida ao restaurante.

Passou por lá o Santo Antônio, com camarão, raspas de limão e leite de coco, risotto leve perfeito para a janta; Daniela (frango com alho poró) - que provavelmente nunca pediria, pois risotto de frango? Tão sem graça, né? Não esse - e risotto de funghi secchi, João Paulo, o primeiríssimo do cardápio. 




O resultado das provas é que todos passaram no teste. 

A Risotteria Suprema é um local que indico com firmeza. Um excelente restaurante bom e barato em Florianópolis. Quem vai a primeira vez, volta.




Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$
Sabor: ♥♥♥♥♥



Risotteria Suprema
Endereço: Rodovia João Paulo, 130 - João Paulo. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3234-0301
Horário de funcionamento: De terça a sexta das 11:30h às 14h e das 19h às 23:30h. Sábado e domingo das 12h às 15:30h e das 19h às 23:30h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim

Saboreando Floripa - Agradando as papilas gustativas no Feng Shui Sushi Bistrot

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Quando vou ao Feng Shui Sushi Bistrot me sinto em casa. Durante o trajeto até o restaurante, passa-se pela Lagoa da Conceição e sua movimentada Avenida das Rendeiras. Tão bom poder ter essa paisagem a poucos minutos de casa. Floripa, não me canso de você, sua linda. O ambiente do Feng - íntima - é aconchegante e dá aquela sensação de calor humano, zero frieza. O único problema por lá talvez seja estacionar. Lembre-se que um pouco acima do estabelecimento há um espaço para carros com uma placa indicativa, mas geralmente são insuficientes para o número de clientes que vão ao restaurante, pelo menos no verão.

Dessa vez, quem estava com fome era eu. Meu namorado Claudio foi mais mesmo para sair de casa e me fazer companhia, por isso os pedidos foram poucos mas suficientes.

Para começar, dividimos um papilotte de shimeji com shitake na manteiga (R$15), que para nós é sempre a melhor entrada quando saímos para comer sushi. Estava bem quentinho, com quantidade generosa de cogumelos cobertos com gergelim. Ainda não consigo compreender quem não gosta dessa maravilha.




Na sequência, 16 sashimis de salmão (R$28) cortados na espessura que eu gosto, nada grotesco, nem tão fino que arrebente na boca, mas, desmanchar faz parte da maciez do peixe. Caprichei no wasabi, mas senti falta das fatias de gengibre que me foram entregues após pedido ao garçom. Ah, como eu amo. Engraçado que tenho certa dificuldade com algumas pimentas e molho de pimenta, mas amo a ardência do wasabi e gengibre em minha boca.




Para conhecer algo que ainda não havia experimentado por ali, escolhi um item do cardápio Specials Sushi Bistrot para ver se aprovaria. O saldo foi positivo com os JouJou Burning (R$22).

Da cozinha, os bolinhos de arroz envoltos por sashimi, recheados com geleia de pimenta e flambados com licor de laranja saem queimando. É lindo ver aquele azul vibrante chegar à mesa. O cliente pode assoprar quando achar que o salmão tostou o suficiente ou pode esperar a chama de apagar voluntariamente.




Salmão com geleia de pimenta não é novidade para nós, então a espera maior foi pelo gostinho de laranja que realmente marcou presença nos rolls. Da próxima vez que fizer pedidos à la carte, quero conhecer o Ebi Fried, bolinhos de arroz recheados com camarão empanado, cream cheese, tabasco, caviar e flocos de arroz (R$20).


Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥♥

Endereço: Rodoia Jornalista Manoel de Menezes, 454 - Lagoa da Conceição (caminho para Praia Mole). Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3232-1286 / 7812-1949

Sorveteria Italiana Monte Pelmo, a casa de Deus.

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Verão é cor, é praia, é alegria. Além de muito sol e banho de mar, é nessa estação em que me esbanjo de algo que quase todo mundo que conheço adora, sorvete. Não existe um número considerável de boas sorveterias em Florianópolis, talvez duas ou três. A sorte é que essas poucas valem por muitas! Adorava a extinta Gelateria da Parmalat, mas hoje em dia quem me alegra é a Gelateria do Max e Monte Pelmo que conto hoje a vocês.

Foi em 1996 que a Sorveteria Italiana Monte Pelmo abriu suas portas no bairro praiano dos Ingleses, norte de Floripa, mas apenas em 2010 fixou-se onde está até hoje, ao final da pacata rua Brisamar. Para quem não quer ir tão longe, na Creperia Ruscello também tem esses sorvetes deliciosos, mas, seja a distância que for, a visita à sorveteria vale a pena. Por quê?

Os sorvetes são produzidos artesanalmente e separados em categorias de feitos com água e com leite, além de opções diet. Eu nunca fui muito de frutas, mas para quem gosta, a Monte Pelmo é delírio puro. Para vocês terem uma ideia, eu nunca havia comido butiá na vida, pois seu cheiro forte me incomodava - chata, eu sei. Um dia provei o sorvete de butiá da sorveteria e só mais para frente comi a fruta e, nossa, é igual!

As frutas são descascadas manualmente ou trazidas de outras regiões em forma de polpa e transformadas em sorvete com acréscimo de água. Os sorvetes de frutas são o que de melhor há na Monte Pelmo e até quem não gosta tanto de frutinhas como eu, tira o chapéu para os gelados refrescantes. São os primeiros a serem vistos e, como as opções são muitas, cerca de 60 sabores, vá sem pressa na hora de escolher e, sem medo, peça para prová-los.

O cliente escolhe casquinha, cascão ou potes, sendo esta a opção mais comum, e é servido pelos atendentes que ficam do outro lado do balcão com toucas para manterem a higiene do local e produtos. No final, paga o tanto conforme indica a balança, saindo R$35 o kg.







Mas é a parte dos sorvetes cremosos à base de creme de leite que mais me interessa. Há uma infinitude de sabores que vão desde os já conhecidos a outros nem tanto, mas que deveriam, como o de tapioca e iogurte com damasco.




 Já estive dezenas de vezes na sorveteria e, claro, tenho os meus favoritos. Difícil abrir mão do de coco que é espetacular, além de sempre querer uma bola de menta com chocolate. Nessa ida, pedi também de brigadeiro e pistache. O de pistache não é o melhor, mas o de brigadeiro é uma delícia. Geralmente o sabor Kinder faz sucesso com a mulherada, mas comigo não, porque o acho doce demais. Mesmo preferindo os de chocolate, como o de chocolate com castanhas, indico o de goiaba, uva e de cereja que são muito bons!





Se Monte Pelmo, em Vêneto na Itália é conhecido como "O trono de Deus", a Sorveteria Monte Pelmo, nos Ingleses, é a casa.


Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $
Sabor: ♥♥♥♥♥



Sorveteria Italiana Monte Pelmo
Endereço: Rua Brisamar, 360 - Ingleses. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3369-3049
Horário de funcionamento: Verão todos os dias das 11h às 23h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Sushi e sashimi livre no Fujisan

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A rotina e adoração por alguns restaurantes nos fazem bater ponto em determinados estabelecimentos, como é meu caso com o Armazém da Pasta. Sobre ele é até entendível, pois não temos tantas opções assim de italianos por aqui. Porém, tratando-se de restaurante japonês em Florianópolis, a história muda totalmente de figura e fundo.

Em 2007-2008 ouve uma explosão de sushis em Floripa. Virou moda. Todos queriam estar em restaurantes japoneses e dar as caras em movimentadas temakerias. Até mesmo quem fazia cara de nojinho para peixe cru se obrigou a entrar na linha. Com tamanha demanda, não é de se espantar que o número de restaurantes desse tipo cresceu sem freios. Soa exagerado dizer que há um restaurante japonês em cada esquina, mas nem é tanto assim.

Sem querer muito arriscar, costumo repetir os sushis em que frequento, já que não se deve comer peixe cru em qualquer biboca (pela higiene). Estou falando sobre os dias de semana mesmo. Mas, durante os finais de semana ou quando me convidam a conhecer um lugar novo, não nego. O "novo" não tem a ver com a data de inauguração do estabelecimento, não, pode ser algum lugar que exista há um tempo mas que eu ainda não o conheça. 

Assim conheci o Fusijan, um restaurante japonês na Lagoa da Conceição. Já havia passado inúmeras vezes em sua frente, mas nunca havia entrado. Porém, já experimentei os sushis do Fujisan do Shopping Iguatemi e do quiosque do Angeloni que leva o mesmo nome.

O ambiente é amplo, o que me surpreendeu, pois de fora não aparentava uma área tão grande. Além do bom número de mesas assim que se entra, há a área do buffet que também conta com mais alguns lugares para o cliente escolher.




O Fujisan trabalha com sistema à la carte, mas, o mais procurado é o buffet livre. São uramakis, nigiris, jou e hossomakis distribuídos sobre uma bancada de encher os olhos, com peças bonitas e bem dispostas. Me servi duas vezes e, mesmo preferindo quando peças são feitas na hora à buffets de sushis, gostei de tudo. O arroz estava molhadinho e os peixes saborosos. 





Para beber, Claudio tomou a cerveja holandesaAmstel Pulse (R$8) que tem uma garrada que me encanta com tampinha ultra fácil de abrir, e eu fui em uma deliciosa e refrescante sakerinha de morango que custou apenas R$10. 





O preço não só da sakerinha é ótimo como o do buffet. O buffet com sashimis livres custa R$49 fem, e R$59 masc. Bom, né? Os sashimis não ficam expostos no buffet, são anotados em comanda e levados à mesa.

Estava tudo indo tão bem... Até chegarem os sashimis de polvo. Adoramos sashimis de polvo cortados finamente e, claro, macios. Infelizmente os sashimis do molusco que comemos nessa noite estavam horrível, extremamente duro. Uma pena mesmo, pois o prato chegou lindo e ainda com alguns cobertos com um molhinho feito com shoyu e limão. Por sorte, os sashimis de salmão estava deliciosos e com chopps Heineken (R$5,50) até relevamos o desapontamento.




Achamos o Fujisan bom, espaçoso, com preço atraente, excelente atendimento, mas no quesito sabor, não entrou no hall dos favoritos.


Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥



Fujisan - Lagoa da Conceição
Endereço: Rua Afonso Delambert Neto, 687 - Lagoa da Conceição. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3234-0203
Horário de funcionaento: De segunda a domingo das 19h às 23h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Receita da semana: Polvo crocante com batata laminada

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A receita da semana que quintas-feiras tava esquecida, né? Desculpem-me! É que escrever os posts de receitas sempre são mais complicados para mim, porque geralmente cozinhamos e vamos inventando e inventando e na maioria das vezes acabo me esquecendo de anotar os ingredientes e passo-a-passo. Como não quero escrever errado, muitas coisas boas que fazemos acabamos deixando de publicar aqui, mas, promessa de ano novo: serei mais organizada.

Imagino que não irá agradar a todos a receita de polvo de hoje, afinal, muita gente torce nariz para esse bichinho delicioso mas feio que só. Mas, para quem gosta, é uma refeição saborosa e tranquila de ser preparada.





Como fazer polvo? Neste, utilizei um método pouco diferente do que já apresentei aqui.

Ingredientes polvo (2 porções):
- 1 polvo pequeno
- 1/2 cebola
- 2 folhas de louro
- 2 ramos de tomilho
- 4 cebolinhas verdes
- Óleo de canola
- Sal

Modo de preparo:
Escolha um polvo pequeno e fresco (claro) e limpe bem para sair todas as sujeiras e areias que podem estar presas às ventosas.

1. Encha uma panela grande e funda de água (+- 4 litros) juntamente com as cebolinhas, tomilhos e louros.
2. Coloque o polvo na panela e deixe cozinhar por 45 minutos.
3. Desligue o fogo e deixe o polvo dentro da panela por mais 15 minutos. Escorra.
4. Tempere o polvo com sal e coloque-o para fritar em óleo bem quente até tostar.




Ingredientes batatas:
- 2 batatas inglesas grandes
- 1 alho
- 1 colher de sopa de manteiga sem sal
- Sal grosso
- Azeite de oliva
- Tomilho
- Palito de churrasco (se preciso)

Modo de preparo:
1. Lave bem as batatas e use-as com casca.
2. Espete um palito de churrasco atravessando a batata latitudinalmente. Faça cortes finos na batata até atingir o palito. Repita a ação com cuidado para não quebrar as lâminas.
3. Faça uma mistura em um potinho com manteiga, sal grosso e azeite de oliva. Coloque a mistura entre as lâminas.
4. Coloque os dentes de alho com casca na mesma forma das batatas.
5. Cubra a forma de azeite de oliva até um dedo da batata. Jogue ramos de tomilho por cima.
6. Leve ao forno a 180º

Espero que gostem da receita do polvo crocante e, claro, da receita de batata laminada que pode ser acompanhamento de muitos pratos.
Bom apetite!

Do espumante ao pistache na Cantina Sangiovese

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Sabem aqueles lugares que agradam do início ao fim? Assim é a Cantina Sangiovese que já falei aqui umas três vezes. No Saboreando não tem essa de publicação única, não, pois acreditamos que cada visita é exclusiva e sempre há o que contar mesmo sendo um restaurante já apresentado.

Para começar, o restaurante com pratos de influência toscana e florianopolitana está localizado em meu bairro favorito em Florianópolis, Santo Antônio de Lisboa que é pura poesia. Eu tenho adoração por esse bairro e gosto sempre de deixar isso registrado aqui no blog, porque se você não conhece, precisa conhecer. O estacionamento da Cantina é amplo e vocês não terão problema em estacionar e não precisarão se preocupar se o carro está seguro ou não, pois o estacionamento é próprio.

A sugestão é escolherem uma mesa ao ar livre, coladinha na fonte da década de 20, mantida no casarão restaurado. Caso faça muito calor, como na última noite em que estivemos lá, escolha uma das mesas do ambiente interno refrescado por ar condicionado. Ah, delícia.

A nossa recepção não poderia ter sido melhor. Alberto Wirth, um dos sócios do restaurante e o enólogo, responsável pela premiada carta de vinhos da casa, saudou nossa visita com duas taças de espumantes geladinhos. Claudio e eu ficamos constrangidos, mas, obviamente adoramos o mimo.

Na onda de bebida refrescante, embalamos a noite com uma garrafa de Sauvignon Blanc Quinta da Neve 2011 (R$59), vinho catarinense, produzido em São Joaquim. 




Como a noite toda seria no restaurante, tivemos um jantar completo. Íamos pedir carpaccio como entrada, mas a meia dúzia de ostras gratinadas com creme de palmito (R$22) atiçou minha curiosidade. As ostras estavam graúdas e tão quentes que cheguei a queimar a língua; é isso que dá ser gulosa e querer comer logo.

O atendimento é impecável, acho que seja o melhor da cidade e torço para que continue assim. Os atendentes são educados, gentis e muito atentos. Mal terminava de beber uma taça de vinho, olhava para o lado e quando desvirava o rosto já me deparava com a taça novamente cheia. Sabem aqueles atendimentos maravilhosos que ocorrem em casamentos e coisa e tal? É assim que ocorre na Catina Sangiovese.

Na hora de escolher o prato, os carnívoros aqui dispensaram todo o restante do cardápio e focou apenas no mignon e cordeiro. Eu sei que o cordeiro com fettuccine de manjericão é excelente, mas salivava só em me imaginar comendo o filé mignon recheado com gorgonzola e tomate seco acompanhado de fettuccine ao molho funghi (R$92).




Jesus de Nazaré, que massa é essa? Estava espetacular! Eu comia de olhos fechados e não cansava de elogiar o fettuccine para o namorado que balançava a cabeça em concordância. Foi a melhor massa com funghi que já comi. Eu já havia experimentado esse prato em outra ocasião, mas dessa vez estava de cair o queixo. O filé mignon também estava gostoso, bastante recheado e temperadinho, mas gostamos um pouco mais mal passado. Aquela sensação de cortar a carne ao meio e vê-la levemente vermelhinha no meio, sabem? Ai.

Comemos, comemos, comemos mais um pouco e ainda sobrou fettuccine. Os pratos - não só esse - são super bem servidos, fazendo jus ao nome Cantina.

Helton Costa, o chef do restaurante, fez o que sempre costuma fazer: passar em mesa em mesa e cumprimentar seus clientes com uma simpatia natural. Não sei quanto a vocês, mas acho essa proximidade extremamente frutífera.

Bem que eu queria uma sobremesa, mas estava nitidamente impossível -Precisei de mais meia horinha de descanso para conseguir me levantar da cadeira. Quando eu menos esperava, Claudio pediu o cardápio de sobremesas. (Cara de espanto.) Em quase três anos juntos, nunca o vi fazer isso. Tá que eu aprendi a desejar sobremesas por influência dele, mas, eu não querer e ele pedir? Não, isso nunca.

Não foi tão estranho assim, porque não foi um bolo de chocolate ou um petit gateau cheio de calda, mas uma singela bola de sorvete de pistache (R$5). 




Depois de pagarmos a conta de R$202,50, com farol baixo pós-vinho e com aquela sensação de quem comeu mais do que deveria, demos um até breve ao restaurante.


Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Endereço: Rua Padre Lourenço Rodrigues de Andrade, 496 - Santo Antônio de Lisboa. Florianópolis/SC
Telefone: (48)3371-1200
Horário de funcionamento: Terça a sexta das 19:00h às 24:30h. Sábado:  12:00h - 16:30h / 19:00 - 24:30h. Domingo: 12:00 - 16:30h.
Estacionamento: Sim
Aceita cartão: Sim

Sequência de ostras no Porto do Contrato

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Almoçar no Ribeirão da Ilha no final de semana é uma maravilha, fora o trânsito na hora de voltar para casa, é claro. Nossos almoços por esse bairro pacato geralmente duram uma tarde inteira, justamente o que pede o clima da região. Dica amiga: deixe a pressa em casa.

Com um belo sol no céu, previmos que a fila de espera no Porto do Contrato estaria grande e ao chegarmos lá, foi o que constatamos. Entretanto, aceitamos esperar, já que o consideramos um dos melhores restaurantes de frutos do mar de Florianópolis e tempo tínhamos de sobra.

Ficamos conversando, apreciando a bela vista - que nada mais é que um mar liso e de águas verdes - e tomando chopps Pale Ale e cervejas.




O restaurante é lindo e transmite uma paz incrível. Sempre saio renovada de lá, amando cada vez mais a minha cidade. Lugar melhor no mundo não há. As paredes são de pedras, há madeira na decoração e palha no telhado. Descritivelmente rústico, mas não. É um estabelecimento refinado e com um saboroso cardápio.

Depois de cerca de 1 hora e meia ou talvez duas horas de espera, fomos encaminhados a uma mesa na varanda, que é onde costumo sentar. Não iria para o Porto do Contrato almoçar no salão fechado com ar condicionado, pois de nada teria a ver com a paz qual me referi anteriormente.

Enquanto o nosso casal de amigos continuou na cerveja, consegui reverter o namorado e bebemos um refrescante vinho branco, Alfredo Roca Chardonnay (R$69), da região de Mendonza (AR). Sugiro esse vinho para quem for ao restaurante, pois é extremamente macio na boca.

Para abrir os trabalhos, sugeri iscas de namorado crocante (R$33), já que não iríamos pedir o Namorado crocante com molho de maçã como prato principal - até hoje, meu prato predileto no Porto do Contrato. As iscas são empanadas da mesma forma, com flocos de milho bem crocantes e servidas com molho rosé. O sabor do peixe é suave e leve, uma ótima entrada.





O atendimento, mesmo com casa cheia, foi excelente. O garçom responsável por nossa mesa era atenciosos e muito educado. Ia à mesa nos perguntar se estava tudo bem, se precisávamos de algo e também enchia nossas taças quando necessário.

Quando falo sobre esse restaurante com alguém, geralmente recebo o comentário "ah, aquela sequência de ostras, hein? Hum...". Ficava sem ter o que compartilhar, pois nunca tinha comido a tal sequência. Entendível até, porque só comecei a gostar de ostra no início do meu namoro, pois foi Claudio quem me fez provar essa iguaria que hoje em dia sou apaixonada. Prometi para mim mesma que em minha próxima ida ao Porto já teria prato definido.

A sequência é composta por 16 tipos de ostras, vindo duas unidades de cada e custa R$59. Achei o preço bacana. Trocamos os shots que eram ostras cruas em um copinho com cachaça e mais alguma coisa e as ostras in natura. Por mais que ame ostras, crua não rola. Vou ser mal educada, posso? Ostra crua parece ranho. Pronto, falei.

Esquecendo a comparação ascosa de vez, voltemos às ostras.

Recebemos um prato impressionante com 6 ostras ao bafo (trocamos as naturais), 2 ostras com vinagrete, 2 ostras embriagadas, 2 ao alho e óleo, 2 verdes (com manjericão, tempero verde e gratinadas com parmesão), 2 gratinadas com vinho branco, 2 aos cinco queijos, 2 à milanesa, 2 do porto, 2 com bacon, 2 ao molho de coco, 2 crocantes (flocos de milho) e 2 primavera.





Era tanta ostra que fica difícil falar uma por uma. Mas, resumindo: as ostras estavam enormes, principalmente as ao bafo, porém achei que deveriam ficar mais tempo na panela, pois a consistência estava molenga e depois que comi uma, não comi mais nenhuma assim. Minhas favoritas foram a com bacon e a verde. Tinha uma que era empanada com uma massinha e parecia uma torta; gostei, mas achei que o sabor da ostra se perdeu. Nunca tinha comido tantas formas de preparo de ostras! Adorei a experiência. Só o nome "sequência" que não me fisgou, já que todas chegam juntinhas e não há sequência nenhuma. Sei lá. Nada que mude a imponência desse prato que é bom demais.

Para falar a verdade, nem estávamos mais com fome, mas pedimos um prato principal na mesma hora em que fizemos o pedido das ostras. O Envoltine de linguado ao molho de camarão (R$72) chegou aromático e bonito, então fui obrigada a experimentá-lo, mesmo comendo pouco (a metade de um). 

Ainda bem que provei, pois o enroladinho estava bem gostoso. Mesmo gostando, ainda não trocaria o meu linguado com molho de maçã. Os acompanhamentos são os mesmos: pirão de peixe, arroz branco, batata recheada e salada mix tradicional, aquela que vem montadinha.






Tudo impecavelmente delicioso. A nossa conta saiu R$188, mais alta do que a do casal que nos acompanhava, pois pedimos vinho.

Que dica de onde comer frutos do mar em Florianópolis? Anote esta.







Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥
Higiene: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Endereço: R. Baldicero Filomeno, 5544 - Ribeirão da Ilha. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3337-1026
Horário de funcionamento: De terça a quinta das 11:30 às 23:00. Sexta e sábado até 23:30. Domingo até 17h. (Fecha segunda-feira).
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim

Gnocchi da Fortuna Cantina Di Bernardi

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(29 de janeiro.)

Já contei para vocês sobre a tradição do Gnocchi da Fortuna todo o dia 29 de cada mês. Existem alguns restaurantes que fazem eventos e promoções de Gnocchi da Fortuna em Florianópolis, como o Bistrô d'Acâmpora e Cantina Sangiovese.

A Cantina Di Bernardi, no Centro da cidade, também incentiva o hábito cultural e promove aos dias 29 um buffet com opções de entradas, gnocchis, molhos e também acompanhamentos. O cliente paga o valor único de R$49 por pessoa e come à vontade, podendo montar suas próprias combinações.

A Cantina dedica seu andar de cima para quem irá participar do evento e o andar de baixo para clientes que queiram consumir outros pratos do cardápio.




As fotos não ficaram interessantes, pois é difícil montar um prato bonito em buffet, ainda mais quando a pessoa é indecisa e quer provar tudo, como eu.

Na primeira parte do buffet estavam as saladas: caponata de berinjela, batata com lascas de bacalhau, maçã verde com chester defumado, abobrinha com tomate, legumes, salada de frutas e mix de folhas verdes. Variado, gostei.




Mais à frente, 8 tipos de gnocchis separados conforme as massas. Alguns mais comuns, como de batata inglesa e batata baroa, e outros menos, como de milho, espinafre e abóbora. Além desses, provei também o gnocchi frito e o gnocchi recheado com carne seca. Todas as bolinhas estavam macias e foi fácil de identificar diferenças em cada um dos tipos de massas.

Depois de escolher as massas, o cliente serve-se dos molhos. Eram 7 tipos de molhos e, sim, provei todos! rs. Entre o funghi, rossini, pesto, quatro queijos, bolonhesa, sugo e ferrugem, meus preferidos foram o primeiro e o último.





Para quem gosta de fartura, ainda tinham complementos como tatu assado no forno a lenha e pão de calabresa com cebola.

Comemos muito e fomos extremamente bem atendidos desde a entrada ao restaurante. Um funcionário abriu a porta do estabelecimento e deu-nos boa noite; outra encaminhou-nos até a mesa, e o garçom explicou-nos o sistema do festival e também indicou-nos o vinho que bebemos na noite, um espanhol Luis Cañas Rioja (R$70), 90%Tempranillo e 10% Viura. Um vinho jovem e muito gostoso de beber, adoramos.

Não chegamos a olhar as sobremesas, mas sabíamos que teriam opções simples e fáceis de agradar, como tiramissú, pudim de leite e mousse de limão.

Não posso deixar de mencionar que a Cantina é um restaurante em Florianópolis que oferece massas para celíacos (à la carte).


Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥


Endereço: Jardim Olívio Amorim, 10 - Centro. Florianópolis/SC.
Telefone: (48)3223-2321
Horário de funcionamento: Diariamente das 18h às 01h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Hambúrguer de costela - Mercado de Carnes Kobrasol

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Quem nos acompanha pelo Instagram (@saboreandofloripa) deve ter salivado quando postei esta foto:




Também estou com água na boca enquanto escrevo.

O Mercado de Carnes Kobrasol, além de carnes suculentas e de qualidade, está com uma novidade ótima, oshambúrgueres gourmets. Os hambúrgueres são preparados lá mesmo no açougue, embalados à vácuo e congelados para os clientes se deliciarem em casa.

Assim que soube da novidade, fui correndo ao Mercado de Carnes que obviamente está localizado no bairro Kobrasol em São José. Fui muito bem atendida por um dos proprietários, Mateus Rosar (fale com ele, ele entende tudo sobre carnes).

Cheguei em casa com 4 hambúrgueres de costela ponta d'agulha e com um sorrisão enorme no rosto, afinal sou louca por costela. O valor do quilo do hambúrguer é R$28,80 e cada hambúrguer tem aproximadamente 180g, ou seja, cada um custa em torno de R$5,18 por aí.




Compramos pães cervejinha bola na padaria do Angeloni (por falar nisso, já viram a padaria do Angeloni da Beira Mar? Está bem interessante) e acompanhamentos.

Aquecemos um grill e colocamos os hambúrgueres. Deixamos bem tostadinhos e essa é uma dica boa, deixe tostar, pois as partes mais torradinhas eram as melhores, crocantes e com muito gosto de costela.
Passamos manteiga em cada parte dos pães e também os colocamos para dar uma tostada.

Viramos os hambúrgueres e colocamos fatias de queijo por cima e deixamos derreter. Fritamos uma cebola cortada em pétalas na frigideira com molho de soja (shoyu).




 Na hora de montar, passamos maionese em uma parte do pão, acrescentamos alface e tomate. Como acompanhamento, já que era uma janta bem gordinha, rúcula e o tomate seco (Toscana, o melhor!) para acompanhar.

 


Para beber, cervejinha bem gelada. Gente, estava demais de bom! Parecia que estávamos comendo a costela pura, depois de horas na brasa. Nem preciso dizer que já encomendei mais e voltei lá para comprar um estoque de hambúrgueres para a minha casa.


Mercado de Carnes Kobrasol
Endereço: Rua Antônio Scherer, 257 - Kobrasol. São José/SC.
Telefone: (48) 3247-1416.

Do sol à lua no Boteco Zé Mané

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Floripa, pequena grande cidade que não tem hábitos de capital. Quando o final de semana está chegando ao fim, naquele dia em que o melhor na televisão é Faustão, você se pergunta: O que fazer aos domingos em Florianópolis? Uma excelente saída é botecar.

O Boteco Zé Mané, conhecido entre os moradores da cidade, é o bar que mais gosto de ir, levando em consideração o local, a proposta e o cardápio. O que me intriga é a intensa variação na qualidade do atendimento. Já teve dia em que o atendimento foi extremamente terrível e também outros em que foi bom (como no buffet de sopas e quando levei meus pais), mas, de modo geral, é um atendimento capenga. Não sou só eu quem acho isso, é unânime entre meus amigos e colegas. A sorte é que atendimento sempre dá para melhorar, né? E, para mim, esse é o único defeito do Zé Mané. Em todos os outros quesitos, acho um bar animado, descolado e único. Gosto muito, sou cliente e, por ventura, a experiência que conto hoje foi bem sucedida em todos os sentidos.

A vontade de ir no Boteco Zé Mané era tamanha que eu e mais quatro amigas, depois de um belo dia de praia, saímos da Praia Brava no extremo norte da Ilha para ir ao bar, localizado em Coqueiros. Chegamos lá antes mesmo do Boteco abrir suas portas e quando o relógio marcou 18h, entramos, praticamente primeiras clientes na data.





Se você gosta de caipirinha, esse bar será um sonho, pois são 14 sabores de caipiras (cheias de guéri-guéri, como menciona o cardápio) que podem ser preparadas com cachaça (R$17), rum (R$19), saquê (R$19), Steinhager (R$20) ou vodka (R$21).

Foi com caipivodka Cravo & Canela com Sr. Abacaxi - e hortelã - (R$21) que comecei a brincadeira. Depois de passar por muitos bares e restaurantes, comendo e bebendo bem ou nem tanto, digo que essa foi a melhor caipira que já bebi. Estava tão bem feita, com ingredientes misturados mas sendo possível sentir cada um deles. 




Além das caipirinhas, o cardápio de comidinhas também é caprichado. Foi a primeira vez em que provei a inesquecível coxinha de feijoada (R$6). Vocês leram bem, né? Coxinha + feijoada. Pode parecer estranho para os menos ousados, mas é até comum ser encontrada em solos cariocas. O salgado do Boteco Zé Mané é feito com massa de feijão recheada com bacon, pedaços miúdos de linguiça, costelinha, couve, empanada e frita no formato tradicional de coxinha.




Foi paixão à primeira mordida. (Sem contar que é servida em uma caçarolinha graciosa.) Achei o sabor incrível! Amei, amei e amei, assim como minhas amigas que fizeram o mesmo pedido. Não deixe de experimentar.

Na companhia, agora, de um chopp 300ml (R$6,50), dividimos o que para mim não é novidade, mas que nunca pode faltar, bolinho de arroz (R$12). Com melado, com pimenta ou puro, para mim, é o melhor bolinho de arroz que existe. Se alguém souber onde comer um melhor, favor indicar. 






Enquanto comíamos os bolinhos, pedimos jogos para o atendente que foi ótimo e paciente durante toda a tarde/noite. Pega-Varetas, quem jogava? Nostalgia pura.




Os bolinhos de aipim com carne seca foram a única coisa a demorar e demoraram bastante. Na verdade, acho que esqueceram de repassar o pedido. Quando chegaram, decepcionaram. Foi o único ponto negativo do dia. O bolinho estava recheado, mas careceu sabor, estava insosso e sobrou na mesa.




Próxima diversão: ludo. O tempo voou. O céu começou a escurecer e nosso ânimo continuou intacto. Notem como o bar lotou rapidinho. 




A partir das 20 horas nos mantivemos nas cervejas da garrafinha verde (R$9) servidas no legítimo copinho de boteco. Como não dá só para ficar bebendo, mais uma olhada no cardápio.






Pedi o pirão com linguiça defumada (R$16) de sempre. Não adianta, adoro esse prato. Não só o do Zé Mané, mas também o que minha mãe costuma fazer, tão modesto e gostoso. Uma amiga pediu o mocosadinho de camarão (R$25) feito com batata baroa e é claro que eu provei. Como mostra a foto, de mocosadinho não tinha nada, porque tinha camarão de sobra.




A noite não podia fechar de outra forma a não ser com o mini churros (R$12). A massa é bem fininha e crocante e o doce de leite que é uma delícia, servido em uma canequinha fofa. Sou viciada nesse churros, gente, me ajudem?




A noite foi incrível. Tirando o bolinho que não agradou ninguém, tudo perfeito: amigas, quitutes, bebidas e, sim, o atendimento. Deixamos o bar só lá perto da meia noite. Seis horas de botecagem, acho que tá bom, né? Para mim, o melhor bar de Floripa mesmo com sua variação constante.


Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Boteco Zé Mané
Endereço: Rua Desembargador Pedro Silva, 2360 - Coqueiros. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 9962-6258
Horário de funcionamento: Domingo e segunda das 18h às 23:30h. Terça, quarta e quinta das 18h às 24h. Sexta e sábado das 18h às 01h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Il Gallo del Mare: entre o brilho e a escuridão

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Quem nunca se perguntou: "Nossa, como aquele lugar se mantém?". Não penso assim exclusivamente acerca de locais gastronômicos, mas também lojas e serviços. Mas, hoje falo precisamente de um restaurante que existe há muitos anos em Florianópolis, o Il Gallo del Mare, localizado em plena Avenida Beira Mar. Talvez você nem saiba qual restaurante estou me referindo, pois, mesmo estando fixado na avenida mais movimentada da cidade, é um estabelecimento apagado. Talvez se recorde quando possuía outro nome, antigo Casa de Coimbra.

Quando entramos, fiquei assustada. Não tinha certeza se estava aberto ou não. Não pela falta de cliente, pois existiam algumas famílias almoçando, mas pelo ambiente em si. Apesar de um belo sol raiar no céu, por dentro, o restaurante estava escuro. É escuro. Possui grades que desvalorizam totalmente a bela vista para o mar, além do teto e móveis de madeira darem um ar mais pesado ao ambiente.

Escolhemos uma mesa do andar de cima que, por mais que não tivesse vista, estava mais arejada.





Sem delongas, pedimos cervejas 600ml (R$8,90) que estavam geladinhas. Para comer, já sabíamos o que queríamos e acredito que seja o que 99,9% dos clientes pedem no Il Galo del Mare: galeto.




Pedimos o galeto completo com queijo para duas pessoas (R$49,90) que é composto por galetinhos cobertos com muito queijo, salada de rúcula, radiche com bacon e polenta frita. Perguntei se poderia trocar o radiche por vinagrete, mas não, todas as trocas recebem acréscimo de 7 reais, o que não valeria nem um pouco a pena, pois o vinagrete custa (R$5,90). Achei desnecessário esse acréscimo na troca e também de cobrarem por queijo ralado, mas ok. São pequenas coisas que poderiam ser tratadas de forma diferente e, quem sabe, trariam um retorno diferente ao restaurante #ficaadica. Pedimos um vinagrete, queijo ralado (R$3,90) a parte e também um espaguete ao sugo (R$15,90).




A polentinha é diferente, mas foi aprovada, fez par perfeito com as cervejas geladas. O galeto estava macio, temperado e crocante por fora, uma delícia. Na verdade tudo estava ótimo, até a massa que aparentemente não é caseira e o radiche que eu não queria fizeram bonito.

Então, sabem quando me questionei como esse restaurante se mantém aberto? Acredito que a comida seja sua verdadeira resposta. A comida é boa e o preço é justo. É um lugar que eu iria jantar com meu namorado? Não. É um restaurante para um almoço simples em que não se pretende gastar muito, mas come-se muito-bem-obrigada. Se você seguir esses conselhos, acredito que fará uma boa escolha.


Ambiente: ♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥



Il Galo del Mare
Endereço: Avenida Jornalista Rubens Arruda Ramos, 2568 - Centro. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3024-4497
Horário de funcionamento: De terça a sexta-feira das 11:30h às 14:30h e das 19h às 24h. Sábado das 11:30h às 16h e das 19h às 24h. Domingo das 11:30h às 16h.
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