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O novo Artusi - Restaurante em Florianópolis

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Foi em fevereiro que recebemos a notícia de que teríamos um novo restaurante na Rua Bocaiúva em Florianópolis, porém quando o Artusi inaugurou, estávamos desfrutando dos prazeres de Paris. Ah, Paris deixa saudade... Mas, jantar no Artusi também.

Quinta-feira passada, finalmente, marcamos de conhecer o restaurante de Luiz Carlos Serafim (Chico Toicinho) que recém abriu suas portas e já conquistou admiradores. Minha cunhada, aliás, foi a primeira pessoa que ouvi falar sobre o Artusi, pois esteve presente na noite de inauguração, e teceu elogios. Tenho medo de experiências em locais em que pessoas que confio falam-me muito bem, pois a expectativa fica grande, porém foram correspondidas.

Rua Bocaiúva, número 2090 é um endereço temeroso. Lembro-me de dois restaurantes de nomes fortes que funcionaram ali e fecharam suas portas sem tempo considerável de existência. Estive em ambos, cada um totalmente diferente do outro no quesito tipo de culinária e atendimento, mas em comum preços altos e pratos enxutos que assustavam clientes e também pessoas que gostariam de conhecê-los, mas ficavam comedidas e nem chegaram a entrar nos estabelecimentos. Nesse sentido, vejo o meu blog como um facilitador, já que revelamos preços de restaurantes, encorajando muitos a saírem de casa e outros a evitarem surpresas negativas na hora de pagar a conta. O Artusi não é um restaurante barato, mas, pela experiência que tive, o cliente sai de lá com a certeza de que comeu muito bem pratos deliciosos e encantadores.

O ambiente é aconchegante e requintado sem firulas. Na entrada há um lobby com sofá e duas poltronas, seguido de um bar e, aos fundos, o salão principal. No segundo piso funciona um ambiente mais reservado com capacidade de até 30 pessoas, bacana para eventos e jantares mais privativos.

Fomos recepcionados com taças de Prosecco Montelvini DOC Brut (R$78), italiano da região de Vêneto, refrescante e saboroso. Ficamos totalmente à vontade aguardando as surpresas preparadas pelo novo chef do restaurante, Chelios Assunção. Começamos a conhecer um pouco do cardápio com a chegada do couvert composto por ciabattas quentinhas, patê de linguiça Blumenau  e manteiga defumada (R$9,90). Apesar do já conhecido sabor marcante da linguiça Blumenau, ainda somado à novidade de manteiga defumada, o resultado foi uma combinação delicada que muito nos agradou.





Escolhemos um vinho para embalar a noite. Dentre a seleta carta, optamos pelo Araldica Dolcetto D'Asti Alasia 2008 (R$97), um vinho potente da região de Piemonte que enquanto decantava ficava cada vez mais macio. Com ele, uma entrada delicada de berinjela crocante, queijo brie, mel, flor de sal, manjericão e geleia de pimenta (R$15). Porção pequena, mas suficiente para ficar na memória, principalmente pela geleia.




Das mesas é possível ver a dança das panelas. Não sabíamos o que sairiam delas, mas logo descobri: o gnocchi da minha vida.






Não sei por onde começar e nem que palavras utilizar para não deixar a leitura cansativa, cheia se sufixos. Recebemos gnocchi de mandioquinha recheado com mussarela, com tiras de filé mignon flambados em conhaque ao molho de funghi (R$56) em uma versão degustação, segundo o chef. Achei um tamanho bem nutrido para degustação e adorei esse episódio, pois foi esse prato o meu favorito da noite e arrisco dizer que o melhor gnocchi que já comi em toda a minha vida. As bolinhas são extremamente macias, praticamente derretem na boca e quando isso fazem, liberam o recheio de queijo. Ora, massa com molho funghi e filé mignon é comum, não é mesmo? Fiquei realmente surpresa com esse prato que não faz jus a sua descrição aparentemente simples. O único problema agora é que ficará difícil de comer outros gnocchis por aí.

O mais bacana é que os gnocchis chegaram à mesa sem termos escolhido e parece que Chelios acertou em cheio. Já estávamos com excelentes impressões acerca do Artusi e até praticamente satisfeitos quando fomos alertados a escolhermos quaisquer dos pratos do cardápio para saborearmos. O cardápio é enxuto, composto atualmente por 15 pratos entre frutos do mar, aves e carnes, mas todos cativantes.





Pedimos sugestões ao simpático atendente que revelou alguns pratos que têm feito sucesso com a clientela, entre eles o confit de pato e o Artusi Al Mare (R$88). Escolhi este para variar, já que costumo optar por pratos com carne vermelha.

 O Artusi Al Mare é um prato estonteante, daqueles que fazem os olhos brilharem. São vieiras graúdas, mariscos, camarões, polvo e peixe acompanhados de risotto de parmesão. Não cabe falar dos ingredientes separadamente, mas um adendo às vieiras que estavam demais, bem gordinhas e macias, e ao polvo. Antes que fiquem em dúvidas quanto ao risotto, igualmente saboroso. Apenas o peixe - que era garoupa - não me agradou, pois achei o sabor forte demais, questão de gosto. Como o prato é lindo e gostei das fotos que tirei, não consegui escolher quais publicar aqui no blog, então, aí vão elas:




O outro prato à mesa foi o confit de pato servido em purê de cará, farofa de alho, molho de laranja, especiarias e vinho (R$62). A carne estava macia e suculenta, a farofa crocante e o molho intenso e delicioso, contrastando com o sabor quase nulo do cará (um inhame de casca escura e interior claro - Dioscorea - comumente utilizado no passado para dar liga a quitutes quando o trigo era raro). Um prato não tão bonito visualmente falando em comparação ao Artusi Al Mare, mas não ficou atrás no quesito sabor; muito gostoso. 




Estávamos completamente satisfeitos, mas não deixamos de provar o crème brûlée com calda de frutas vermelhas (R$18), pois era uma novidade para nós. Eu gosto de crème brûlée, mas não é dos meus doces favoritos por achá-los muito doces - falo dos tradicionais -, então adorei a ideia de servi-los com frutas vermelhas garantindo um toque cítrico.



Duas coisas que me dão muito prazer em relação ao crême brûlée: maçaricá-lo quando o preparo e quebrar a casquinha açucarada para comê-lo.




Encerro este post falando o que já contei para alguns amigos que encontrei nos últimos dias: Não chegamos a conhecer o bem falado trabalho do antigo chef Klaus Pahl, mas nos encantamos com os deliciosos e harmoniosos pratos do chef Chelios Assunção. O restaurante Artusi foi uma ótima revelação para nós, realmente o adoramos e temos o prazer de relatar no Saboreando nossa experiência. Estivemos a convite da casa e sabemos que em ocasiões especiais assim sempre somos bem tratados e tudo se encaixa perfeitamente bem, mas espero que consigam oferecer aos clientes pelo menos um pouquinho do deleite que tivemos. Um restaurante tão bom quanto poucos em Florianópolis.


Artusi
Endereço: Rua Bocaiúva, 2019 - Centro. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3365-2448
Horário de funcionamento: De segunda a sábado das 19h às 24h.
Estacionamento: Valet (R$20,00)

Lai-Lai clássico restaurante chinês em Florianópolis

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Muitas lembranças vêm a minha cabeça quando penso no Lai-Lai. Esse restaurante, juntamente com extinto Don-Don eram destinos comuns quando eu e minha família buscávamos sabores orientais transmitidos em comidas confortantes. Atualmente desconheço outro restaurante chinês em Florianópolis, fora os de praça de alimentação de shopping center. Pode ser por falta de conhecimento mesmo, então, se vocês souberem de outros para me informar, receberei a notícia com alegria.

Não é chique e nem badalado como o Mr. Lam, tampouco tem um cardápio pomposo e de preços elevados. O Lai-Lai é, porém, um restaurante chinês com cara de restaurante chinês. Para os paulistanos soa estranho dizermos que somos carentes de restaurantes chineses, pois em São Paulo está cheio deles e são, em sua maioria, bem assim no estilo do Lai-Lai.

Para mim tem gosto de família. O restaurante funciona há mais de 15 anos em Coqueiros em uma casa simples de frente para a Praia do Meio. O ambiente é informal: paredes revestidas por madeiras, mesas e cadeiras do mesmo material, luminárias e outros poucos enfeites chineses no salão. Em minhas idas ao Lai-Lai, sempre sentei-me em mesa redonda giratória. Fazia anos que não voltava ao restaurante, não sei porquê. Todas as vezes em que passava em frente, surgia uma nostalgia e a afirmação mental que deveria retornar em breve, mas demorou. 

Semana passada finalmente retornei ao restaurante depois de tanto tempo, dessa vez não mais acompanhada pela família. Fui com meu namorado e pela primeira vez também participei da escolha dos pratos, já que quando mais jovem eram os pais que escolhiam. Não sei se o ambiente realmente mudou, mas pelo menos foi o que senti ao entrar dessa vez no Lai-Lai. Avistei apenas uma mesa redonda... Será que sempre foi uma só? Infelizmente seria besteira sentarmos nela, pois éramos apenas dois, grande demais. Ficamos em uma mesa coladinha no janelão de vidro de onde pudemos olhar o mar.

Cerveja (600ml - R$9) e sakerinha de morango com kiwi (polpa - R$14,80) foram as bebidas escolhidas. Ver no cardápio de entradas uma das coisas que mais amo no mundo, tofu frito, me deixou empolgada, porém quem me acompanhava não demonstrou a mesma felicidade e vetou essa opção do jantar. Sem problemas, fica para a próxima. Enquanto isso, aprecio o tofu artesanal que é feito pelo tio da minha mãe em Campo Grande/MS. Eu não entendo como existem pessoas que torcem o nariz para o tofu, não mesmo. Acho que isso se deve pela maioria só ter tido a oportunidade de consumir queijos de soja industrializados e molengas. Esses mal conseguem ser fritos. Por aqui eu não sei onde encontrar tofu artesanal para venda, mas se um dia encontrarem, não deixem de experimenta-lo. Minha sugestão é consumi-lo da maneira que mais gosto: frito e temperado com molho de shoyu, gengibre ralado e limão. Nossa, é muito amor!

Para agradar os dois, escolhemos guiozas recheadas com carne suína (R$26,80). Na hora do pedido, o atendente enfatizou que as guiozas demorariam bastante, cerca de 30 minutos. Como não tínhamos pressa, não nos importamos com a informação, gostamos que fomos alertados, porém achamos desnecessário o destaque repetitivo de que demoraria, parecia que não deveríamos pedi-las, sabem? Posso estar sendo injusta, afinal, pode ser que o funcionário quis apenas nos deixar bem alertados, mas não foi tanto a impressão que sentimos.

No mesmo momento em que pedimos os pasteizinhos chineses, escolhemos o principal. A ideia era pedir algo mais inusitado, porém os pratos do Lai-Lai, assim como na maioria dos restaurantes chineses, são servidos em porções grandes, como o teppan-yaki (para quatro). Vale a pena ir em grupo, pois pedir mais pratos em apenas dois é desperdício de comida e dinheiro. Nosso escolhido foi oyakisoba frito com lombo de porco e legumes no tamanho médio (R$35,80), suficiente para duas pessoas. Como esperávamos, o yakisoba chegou antes das guiozas.









A porção de guioza é composta por 6 unidades e vem acompanhada de molho agridoce. Não nos conquistou, pois o recheio estava massudinho e meio seco. Não pediria novamente. O yakisoba, entretanto, gostoso e descomplicado. Um verdadeiro yakisoba chinês feito com massa frita. O engraçado é que a maioria dos pratos, até mesmo o yakisoba, são acompanhados de arroz (sem sal, como os orientais gostam). Comemos tudo, só sobrou arroz.




Totalmente satisfeitos, encerramos o jantar compartilhando um Melona só para deixar a boca adocicada.




Pagamos R$100,00 pelo jantar, um preço bom levando em consideração que foram bebidas alcoólicas, entrada, principal e ainda um docinho no final. Os teppans, por exemplo, custam em média R$86 e servem até 4 pessoas, o que sairia R$21,50 por pessoa. Está cada vez mais difícil jantar em Florianópolis e desembolsar menos que cem reais para dois, mas no Lai-Lai conseguimos. 

Além do funcionamento à la carte, no Lai-Lai há também buffet durante os almoços e trabalham com tele-entrega.

Querendo voltar em breve para experimentar outros sabores.


Ambiente: ♥♥
Atendimento: ♥♥♥
Preço: $$
Sabor: ♥♥♥♥


Restaurante Lai-Lai
Endereço: Rua Desembargador Pedro Silva, 2330 - Coqueiros. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3249-2728
Horário de funcionamento: Todos os dias das 11:30h às 14h e das 18h às 23:30h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim

Receita da Semana: Tainha assada na brasa e molho de camarão

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Conhecem tainha? É um peixe bastante consumido em Florianópolis, comum nos meses sem "r", como contam os pescadores. Uma delícia! Existem diversas formas de preparar a tainha, mas as mais comuns são em postas fritas, na brasa ou recheada. Fizemos uma tainha assada na brasa e para acompanhar, arrozinho branco e molho de camarão, uma refeição simples e extremamente saborosa.


Tainha na brasa
Ingredientes:
- 1 tainha (calcular 1 para 2)
- 1 cebola
- 1/2 limão
- Sal
- Pimenta do reino
- Papel alumínio

Modo de preparo:
1. Antes de mais nada, acenda o fogo da churrasqueira.
2. Tire as escamas do peixe, retire a cabeça e faça um corte na barriga da tainha, no sentido do rabo ao topo. Limpe bem com água corrente. Tempere com sal e pimenta.
2. Forre uma grelha com papel alumínio para o peixe não grudar. Coloque a tainha aberta e por cima, cubra-a com rodelas de cenoura (não corte muito finas). Deixe assar. Quando estiver pronto é só jogar um limãozinho por cima.

Molho de camarão
Ingredientes:
- 350g de camarão limpo
- 4 dentes de alho
- 1 cebola pequena
- 1 lata de tomate pelatti
- 1 xícara de folhas de manjericão
- Salsinha
- Sal
- Pimenta do reino

Modo de preparo:
1. Tempere os camarões com sal e pimenta. Coloque o alho e a cebola em uma panela com azeite quente e deixe suar. Acrescente os camarões. Quando estiverem levemente rosados, acrescente o tomate pelatti e todo o líquido da latinha.
2. Mexa bem. Acrescente as folhas de manjericão e corrija o sal e pimenta. Deixe o molho engrossar em fogo baixo.
3. Finalize com salsinha a gosto.



 Bom apetite!

Algumas horas no Pátio Salvoro

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Para quem acompanha o Saboreando Floripa, o Pátio Salvoro não é novidade. O restaurante instalado no Canto da Lagoa, ao lado do Hotel Saint Germain possui um ambiente bem bacana, com uma vista incrível para a Lagoa da Conceição. Difícil dizer se é mais aconchegante no verão ou no inverno, pois combina todas as estações.

Foram diversas vezes que estivemos no restaurante, todas para almoçar. Costumamos pedir o carro-chefe da casa que já contei aqui para vocês, o Galeto Desossado Salvoro. Adoramos esse tipo de comida e gostamos de ir em restaurantes que a oferecem, como o Salvoro e o Galeto da Mamma. Comida simples, mas que no Pátio Salvoro ganha outra cara. O prato pode ser servido para 1 ou 2 pessoas (R$82), mas como geralmente comemos sempre a mesma coisa no restaurante, optamos por pedir o galeto para 1 e outro prato também para 1, com a ideia de almoçarmos ambos. Tudo isso estava esquematizado em nossas cabeças, porém faltava apenas um funcionário nos atender para colocar o plano em prática. Foi difícil.

Demorou cerca de 20 minutos até retirarem os pedidos de bebidas, cerveja (600ml - R$9) e água de coco em caixinha (R$6). Estávamos desconfortados, cogitando a hipótese de ir embora, mas ficamos, pois, naquele momento, realmente queríamos aquela comida e seria uma funçãozinha ter que ir em busca de outro lugar para almoçar. As bebidas chegaram, fizemos os pedidos dos pratos e aí começou uma espera sem tamanho. Chegamos às 13:30h no restaurante e só recebemos nossos pratos às 15h. Como conversávamos bastante, o ponteiro pareceu girar mais lentamente, mas notamos que a falha da cozinha afetou praticamente todas as mesas.

Depois de tanto tempo de espera, os pratos chegaram juntinhos e formaram uma mesa linda. Galetinho desossado, polenta frita, radiche, maionese, farofa, vinagrete, salada de alface, e três massas: spaghetti ao sugo, fettuccine ao alho e óleo e tortei de abóbora (R$47). Por mais que seja para uma pessoa, duas pessoas comeriam esse prato satisfeitas caso pedissem uma entrada. Os acompanhamentos são bem simples, mesmo as massas, mas o galetinho é super saboroso. Dessa vez estava com gostinho de vinho e bem quentinho, uma delícia, mesmo vindo com osso e termos pedido desossado.

O segundo prato foi o Chorizo Montana (R$48), composto por chorizo (corte argentino) e um delicioso e inusitado fettuccine salteado na manteiga com shitake, cogumelos paris, avelãs, rúcula e tomate cereja. Porção individual farta também, mas não suficiente para dois (R$90 para 2 pessoas).





A carne estava ao ponto menos, exatamente como pedimos, macia e suculenta. Foi uma novidade positiva que gostamos de saborear.

Na hora de pagar a conta, recebemos desculpas da casa sobre a demora. Como somos clientes e por várias vezes tivemos bom atendimento, essa falha foi relevada. Reclamamos que o galeto veio com ossos e pagamos o valor correto pelo prato (R$43). Fomos informados também que o cardápio do restaurante será modificado, entrarão novos pratos e outros deixarão de pertencer ao cardápio e infelizmente o Chorizo Montana será um deles.


Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Endereço: R. Laurindo Januário da Silveira, 1233 - Canto da Lagoa. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3232-1790
Horário de funcionamento: De terça a sexta das 19h às 24h. Sábado das 11:45h às 15:30h e das 19h às 24h. Domingo das 11:45 às 15:30h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim

Receita da Semana: Polvo crocante

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Polvo: ame ou odeie. É bem comum ouvir "-Ui! Polvo!" por aí, mas quando a pessoa é indagada se já comeu alguma vez, frequentemente a resposta é negativa. Eu entendo, afinal, polvo tem aparência e textura esquisita, mas quando bem feito é uma delícia. A forma de preparo mais fácil de agradar é o Polvo Crocante.

Esta receita de polvo crocante é da Luciane Daux, muito fácil, simples e muito gostosa. 

Ingredientes (4 pessoas):
2 kg de tentáculos de polvo fresco 
- 1 taça de vinho branco 
- 1 cebola cortada em 4 partes 
- 1 talo de  salsão cortado em duas partes 
- 1 litro de óleo de canola ou milho para fritura 
- Sal
- ½ xícara (chá) de alho cortado em lâminas finas 
-½ xícara (chá) de azeite de oliva 
-2 colheres (sopa) de salsinha picada 

Modo de preparo:
1. Em uma panela grossa que tenha tampa, coloque os tentáculos do polvo, a cebola, o salsão, o vinho branco, e uma pitada de sal. Tampe e leve ao fogo médio-baixo por 50 minutos.
2. Retire os tentáculos da panela e deixe escorrer bem. Reserve o caldo para preparar outras receitas.  Enquanto isso, leve ao fogo o óleo de canola. Quando tiver alcançado temperatura de fritura, coloque os tentáculos o mais secos possível. Cuidado pois poderá respingar. Quando as ventosas estiveres douradas, tire os tentáculos e escorra em papel toalha.
4. À parte, em uma frigideira, aqueça o azeite de oliva em fogo baixo com o alho cortado em lâminas até que este doure levemente. Desligue o fogo e acrescente a salsinha.






 Regue com azeite e bom apetite!

Onde se hospedar na Serra Catarinense: Curucaca Hotel Brasil

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Oficialmente, estamos no inverno desde sábado, 21 de junho. Um programa tentador para o inverno é subir a Serra Catarinense. Com neve ou sem, reservar um final de semana ou mais para se aquecer com cobertores fofos, calefação e comida quentinha é uma delícia. São algumas cidades para o turista escolher para hospedagem, mas geralmente a rota feita acaba sendo a mesma: Urubici-São Joaquim. São Joaquimé o local mais conhecido pelos brasileiro, porém não tão estruturada como deveria ser, já que a procura é grande. Para quem quiser se organizar para uma viagem para a Serra Catarinense, o Saboreando dá uma excelente dica de hospedagem um pouco abaixo de São Joaquim, em Bom Retiro. Você pode se hospedar em Bom Retiro (17km de Urubici) e depois seguir viagem a São Joaquim para curtir as vinícolas e aproveitar o friozinho nas ruas e restaurantes.

Hospedamo-nos no Curucaca Hotel em Bom Retiro/SC. Quando coloquei fotos em meu Instagram pessoal, muitos vieram me questionar sobre a identidade do local, pois ficaram fascinados pelas fotos. E não é por menos, o hotel é tudo isso mesmo.

Chegamos à noite após viagem cuidadosa por conta da neblina forte. Fomos atendidos pela proprietária Silvana e encaminhados até nossa cabana com ajuda de lanternas para iluminar o caminho. Escolhemos a Cabana Canário, toda de madeira, com cama box, Tv 22" com DVD, lareira e uma bela banheira hidromassagem ao lado da sacada com vista espetacular para o vale, sem contar que a cabana tem teto verde (vivo) e cada uma é distante da outra, parecia que estávamos sozinhos no mundo apenas interagindo com a natureza. Como era noite, não deu para percebermos o paraíso ecológico que nos cercava, mas quando amanheceu não paramos de suspirar.


A diária da cabana que escolhemos custa R$380,00 com café da manhã, ótimo preço para quem busca contato direto com a natureza sem abrir mão de conforto, higiene e beleza. Todo o hotel foi pensado ecologicamente, com arquitetura e decoração de extremo bom gosto.

Na primeira noite saímos para jantar em Urubici n'A Taberna Bistrô, mas na segunda reservamos um jantar (não incluso) no restaurante. O atendimento foi feito pela Silvia, nos sentimos em casa. O cardápio era único e enxuto, mas preparado com carinho: saladinha de entrada, risotto de alho poró e tiramissú de sobremesa. Bebemos as duas últimas garrafas de vinho branco que tinham e fomos felizes. 




Reiterando o que já falei, é um hotel para quem busca descansar e se desligar do estresse e do mundo corrido. É tanto que por lá não funciona celular. Indico demais esse hotel na Serra Catarinense e acredito que você terá momentos bem felizes por lá.

Semana que vem traremos mais dicas de o que fazer na Serra Catarinense.

Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$

Endereço: Rodovia SC 430, km 8 - Bom Retiro/SC.
Telefone: (49) 9136-9186 ou (49) 9136-9184

Cantina Santa Maria para os amantes de costela

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Já escrevi no blog sobre a Cantina Santa Maria, quem lembra? Faz mais de um ano. Foi um dos vários restaurantes que acabamos descobrindo quando estamos na Praia Brava (Florianópolis) e saímos em busca de algum lugar para almoçar/jantar. Foi em mais um final de semana na praia que retornamos à Cantina. Nosso final de semana estava sendo bem preguiçoso, com poucos movimentos além de levantar e sentar do sofá. A preguiça era tanta que iríamos passar no Paraíso da Gula para comprar algo pronto e delicioso, como o empadão de siri ou a lasanha de mignon, mas como no dia anterior também trouxemos nosso almoço de fora (compramos frango assado, maionese, pão de trigo e farofa - adoro!), optamos por mexer o corpinho e irmos até um restaurante, mesmo ele tendo tele-entrega. Antes mesmo de sair de casa já tínhamos destino: Cantina Santa Maria no bairro vizinho, Canasvieiras.




Diferentemente da primeira vez em que estivemos no restaurante, dessa vez ambos estavam com fome. Prestei atenção no cardápio e fiquei com vontade de voltar em breve para provar outras comidinhas. Na verdade, olhamos o cardápio quando chegamos só por olhar mesmo, pois já havíamos escolhido pela internet o que queríamos para almoço.

O ambiente é bom e decorado com cores quentes, como pede uma tradicional cantina. Por mais que o apelo para se beber vinho seja explícito, visto em garrafas de vinho sobre as mesas e também em rolhas utilizadas na decoração, fomos de cerveja (R$6,90). Da próxima, pretendo ir à noite e tomar um vinhozinho.




Como nosso pedido principal iria demorar cerca de 25 minutos avisados, fomos agraciados com um couvert cortesia da casa composto por pães, torradinhas com alho, caponata de berinjela, azeitonas verdes e patê de azeitonas pretas. 




Nem demorou tanto tempo para nosso prato lindão chegar à mesa. Vocês amam costela? Bom, quem acompanha o Saboreando sabe da minha predileção por essa carne extremamente saborosa. Como leva muito tempo para assar, uma opção interessante é consumi-la no formato "assado de tira", corte uruguaio também encontrado na Argentina. Eu sou apaixonada por assado de tira e sempre quero tê-los em churrascos, porque são muito práticos de preparar, pois ficam pouco tempo na brasa e por isso costumam ser bastante suculentos. Fora a Taberna da Costela, eu não tinha ciência de outros restaurantes que servissem costela assim. Vocês conhecem? Foi aí que eu me deparei com assado de tira no cardápio da Cantina Santa Maria.

Não tínhamos como pedir outra coisa senão o Assado de Tira (R$88,20). É 1kg de assado acompanhado de arroz, feijão, maionese e fritas. A parte do 1kg muito me interessou, mas desanimei quanto aos acompanhamentos e pedi ao garçom para ver se seria possível escolher o assado e os acompanhamentos do chorizo (R$93,50). Para a minha felicidade, o gerente disse sim.

Nossas costelinhas vieram exalando aroma. Os acompanhamentos estavam totalmente melhores: espaguete na manteiga com manjericão, arroz, polenta frita, salada de abacaxi, farofa e linguiça parrillero.




Abundância define esse almoço. Pelo amor dos cães, o que era aquela carne? Extremamente saborosa e macia. Para mim, perfeita. Pouco liguei para os acompanhamentos, apesar de tudo estar bom, principalmente a polentinha.

Sabem... a minha vontade é de comer esse assado de tira todos os dias. Com certeza absoluta voltarei à Cantina Santa Maria para comer tudo isso novamente. Será que conseguirei provar algum outro prato?


Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Endereço: R. Apóstolo Paschoal, 267 B - Canasvieiras. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3266-2652
Horário de funcionamento: De segunda a sexta a partir das 19h. Sexta, sábado e domingo das 12h às 15h e a partir das 19h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Receita da Semana: Tomatinhos e alho confitados

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Para mim, alho ou tomatinhos confitados facilmente caem bem em uma receita salgada e o melhor de tudo é que é muito fácil de preparar. Ficam ótimos para servir de entrada com pães, em bruschettas, sanduíches e também para dar um toque a mais em um prato principal. É bacana fazer uma porção generosa e guarda-los em um pote de vidro, assim você pode consumi-los aos poucos. 

Mais uma caprichada no azeite e estão prontos para ir ao forno cozinhar lentamente.


Ingredientes:
- Tomates cereja
- Dentes de alho com casca
- Azeite de oliva
- Sal
- Pimenta do reino

Modo de preparo:
1. Decida a quantidade que você quer de tomate e alho (maior caso queira guardar à posteriori) e coloque-os em um refratário cobertos por azeite de oliva.
2. Acrescente sal e pimenta.
3. Leve ao forno a 160º por cerca de 1 hora e meia (vai depender de cada forno). Eu gosto que fiquem bem macios, mas que os tomatinhos não se abram.
4. Coloque os tomatinhos e alho em um pote de vidro juntamente com todo o óleo do cozimento.

Bom apetite!

A Taberna Bistrô - Restaurante em Urubici / Serra Catarinense

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Já contei para vocês sobre A Taberna Bistrô, um restaurante charmoso em Urubici, boa opção de restaurante na Serra Catarinense. Minha primeira experiência estava muito boa até chegar o meu prato principal, um escondidinho de pinhão que não aprovei. Mas, como o prato de Claudio estava gostoso (truta defumada), saí de lá desanimada, mas com vontade de voltar. 

Um dia em Urubici, depois de não me encantar por nenhum outro restaurante da região devido ao fato de serem todos buffet, retornei à Taberna. Estava com uma vontade incontrolável de comer massa, mas infelizmente durante o almoço não tinham opções de massas no cardápio. Conversei com a atendente que tinha ido ali especialmente para uma massinha, ela conversou com a cozinheira e depois voltou fazendo sinal de positivo. 

Almoçar n'A Taberna é gostoso, mas jantar por lá é ainda mais aconchegante, o lugar é uma gracinha.




Como saindo dali iríamos bater pernas pela cidade, evitei o vinho e tomei água, mas o namorado bebeu duas cervejas naquele frio!




 Escolhemos um prato bem gordinho para esquentar e que eu já havia batido os olhos no cardápio do jantar, o Spaghetti com filé mignon ao molho de tomate e gorgonzola (R$48). Jurávamos que seria uma massa com pedacinhos de filé e ficamos espantados quando os pratos chegaram. Como havíamos sido informados era um prato individual, pedimos dois, mas foi um exagero. Vieram dois pratos individuais de spaghetti que estavam em tamanho adequado para uma pessoa, mas acompanhado de outra panelinha com dois filés grandes cada e molhos borbulhantes. É tão bom comer sem culpa e sem se preocupar com a quantidade, né? Não sou a favor do exagero, mas é melhor sobrar do que faltar.




Na verdade, Claudio comeu todo o seu prato, mas eu deixei metade da massa e outro filé sobrarem. A massa era comum, mas o filé estava bem macio e suculento. Senti falta do gorgonzola no molho, estava bem suave, mas gostei mesmo assim. Queijinho fresco ralado na hora para cobrir tudo, coisa boa.

Fiquei bem mais satisfeita esse prato do que da outra vez. A Taberna é um restaurante fofo que serve comidinhas simples e aconchegantes.

Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥

A Taberna
Endereço: Avenida Prefeito Natal Zilli, 3330 - Urubici/SC.
Telefone: (49) 3278-5121
Aceita cartão: Não
Estacionamento: Sim

Decoração: Copa - Jogo do Brasil

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Oba! Sexta-feira tem mais Brasil. Adoro Copas do Mundo! A abertura da Copa deste ano foi em pleno Dia dos Namorados. Não sei quanto a vocês, mas para mim o jogo do Brasil x Croácia ficou em primeiro lugar, já que todo dia é dia dos namorados.

Arrumei tudo para receber as amigas e assistirmos ao jogo com muita alegria e descontração. Ficamos do início da tarde até o começo da noite nos divertindo com cerveja gelada. As comidinhas escolhidas foram salgadinhos (encomendados), pipoca e chips (Cheetos verde e amarelo) para ser prático e não fazermos sujeira. Depois rolou também frango à passarinho feito na maravilhosa Air Fryer Walita (salva a vida de quem tem pressa), ou seja, muita comilança! Portanto, não importa se os petiscos serão simples, sempre dá de dar uma ajeitadinha para deixar o espaço mais bonito e aconchegante, né, gente?

Para decorar, comprei papéis de seda nas cores da bandeira e fiz pompons para pendurar no teto,  tecidos viraram almofadas, plaquinhas e pratos do tema, corneta, e em um porta retrato sobre a mesa coloquei a lista dos jogos. Foi tudo de última hora, mas ficou fofo. Eu acho muito gostoso chegar em um lugar e ser recepcionado assim, nos sentimos especiais. Até mesmo o meu cachorro Frederico entrou no clima e pulava a cada gol.







(No jogo Brasil x México, vocês já devem imaginar que a decoração foi totalmente diferente, né? Arriba! Depois mostro aqui no blog.)

Buffet de sopas Uma Rosa

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Foi só entrarmos no inverno que muita gente veio me perguntar sobre onde tomar sopa em Florianópolis. A minha resposta era meio genérica, porque só havia saído para tomar sopa uma única vez no Boteco Zé Mané. Não que não tenhamos opções, mas é que sopa para mim é algo bem caseiro, gostinho de mãe... Mas, semana passada marquei com minhas amigas de jantarmos no bem falado restaurante Uma Rosa no comecinho da Lagoa da Conceição.

O restaurante cativa seus clientes pelo bom atendimento, mas principalmente pela qualidade dos produtos oferecidos, como a preferência por orgânicos. Não possuem cardápio, nem carta de bebidas. Escolhemos nosso vinho a partir da apresentação oral feita pelo atendente que nos falou sobre a vinícola, mas se esqueceu de mencionar a uva. Como estamos no inverno, achávamos que beberíamos um chileno Doña Dominga tinto, porém fomos surpreendidas ao recebermos a garrafa de vinho branco. Sem problemas. Depois ainda tomamos taças de tinto (R$14).

Pagamos R$28,90 para comer à vontade os 10 sabores da noite. Como sou gulosa, quis provar tudo que eu tinha direito! Canja, caldo verde com bacon, sopinha de feijão branco, caldinho de feijão, caldo de beterraba, caldo de milho, frango thai, eslava... Estavam todas deliciosas, até mesmo os croutons. Uma dica amiga é não achar que a pimenta do buffet é suave. A plaquinha não mente: pimentas fortes!




Como falei, não estou acostumada a tomar sopas fora de casa, então não tenho parâmetros para dizer onde é o melhor lugar e coisa e tal. O que posso dizer é que amei o buffet de sopas do Uma Rosa, pois além de sempre quentinhas, provei sabores diferentes que nunca tinha visto em outro lugar, e voltaria mil vezes. Senti falta apenas de cumbucas menores, coisa fácil de ser resolvida. Saímos de lá e fomos beber mais vinho no Café Cultura.

Agora se me perguntarem onde tomar sopa em Floripa, tenho uma boa indicação.



Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥♥



Uma Rosa
Endereço: Avenida Afonso Delambert Neto, 315 - Lagoa da Conceição. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3304-0908
Horário de funcionamento: Segunda a sexta das 11:30h às 15h e a partir das 18h. Sábado, domingo e feriado das 11:30h às 16h, noite à partir das 18:30h.

Sequência de camarão no Restaurante Carlinhos

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Fazia um tempão que eu queria conhecer o Restaurante Carlinhos. Claudio sempre vai almoçar por lá com o pessoal do trabalho em dias de semana e me envia uma foto para deixar com inveja ou simplesmente diz no Whatsapp: "Carlinhos". Verdade seja dita, ele conseguia.

O Carlinhos está localizado no Canto da Lagoa, próximo a outros restaurantes que já conheço, como o Amarante, Deca, Mar Massas e Pátio Salvoro. Desde 1993, o restaurante do Seo Carlinhos é familiar, possui ambiente bem simples e oferece comida caseira. Vive lotado aos finais de semana, sendo as mesas da área externa em frente ao deque as mais cobiçadas.




Cervejaé o que se bebe (R$9,50 - 600ml) bem gelada em frente à lagoa. O prato mais pedido? Sequência de camarão. Já falei aqui sobre o meu preconceito com as "sequências de camarão" que raramente são gostosas do início ao fim, mas a do Carlinhos foi mais uma descoberta positiva que tive.

Escolhemos a Sequência de Camarão 1 (R$91). Primeiro chegam os bolinhos de siri, algo que raramente deixo de pedir quando vou em restaurantes de frutos do mar.




O namorado cogitou a hipótese de trocarmos o camarão ao bafo por mais à milanesa, mas eu não quis. Apesar da lambança de camarões ao bafo promovem, adoro comê-los assim, pois sentimos totalmente o seu sabor. Ainda bem que não os deixamos de lado, pois estavam tão gostosos e também mais frituras estavam por vir: camarão à milanesa, ao alho e óleo, batata frita...




Todas as porções estavam saborosas, mas o ao alho e óleo merece destaque. Estava bem salgadinho, mas tão crocante, fácil de comer com rabo e tudo. Geralmente comemos bastante camarões e quando chega a hora do peixe, ele fica praticamente indispensável, porém como tínhamos opção do peixe ser tainha, guardamos espaço na barriga para ele. Escolhemos uma tainha grelhada que estava muito boa, bem fresquinha e carnuda. É só espirrar limão e ser feliz. Ah! Com batata frita, arroz, feijão, salada e molho de camarão que pedimos para vir separado.




Um restaurante para ir sem pressa, opção bacana de onde comer sequência de camarão em Florianópolis. Fica como dica encerrar o almoço arrematando uma cachacinha.



Ambiente: ♥♥
Atendimento: ♥♥♥
Preço: $$
Sabor: ♥♥♥♥


Endereço: Rua Januário da Silveira, 2469 - Canto da Lagoa. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3232-0456
Horário de funcionamento: Domingo das 11h às 18h. Segunda a sábado das 11h às 22:30h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim

Receita da Semana: Purê de wasabi

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Um acompanhamento fácil e que combina com quase todo tipo de carne é o purê simples de batatas. Já, o purê de wasabi vai muito bem com peixes, como salmão e atum. Não só com peixes, tudo é questão de gosto. Fizemos uma receita de cordeiro, por exemplo, que o acompanhamento foi purê de wasabi e ficou uma delícia (semana que vem coloco a receita aqui no blog!).

Ingredientes (duas pessoas):
- 4 batatas inglesas grandes
- 1 xícara de leite
- 2 colheres de sopa de manteiga
- 2 colheres de sopa de wasabi 
- Sal
- Pimenta

Modo de preparo:
1. Cozinhe as batatas descascadas em água com sal. Espete-as com garfo para conferir se estão cozidas.
2. Amasse as batatas em uma panela com garfo ou espremedor.
3. Acrescente o leite, manteiga e wasabi, e misture bem.
4. Tempere com sal e pimenta a gosto.




Bom apetite!

Camarão à milanesa sem óleo - Airfryer Philips Walita

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Se tem algo realmente bom e útil a venda no Polishop é a Airfryer da Walita. Usamos muito, praticamente todos os dias! Caso você adore friturinhas, indico que adquira uma, pois vale cada centavo. O que mais fazemos na panela é frango à passarinho que fica perfeito. Batata frita congelada (palito) eu não curto, então não seria a melhor pessoa para falar, mas a batata sorriso fica ótima. A batata frita feita na hora também vale a pena, mas, não adianta, não fica igual; pastéis ficam parecidos com pastel de forno... Não tem jeito, fritura é fritura e está acabado. Porém, a panela é uma saída para se aproximar do resultado esperado (como falei, o franguinho fica perfeito). 

Hoje vou ensinar a vocês como preparar camarão à milanesa na Airfryer. Fica gostoso e o melhor é poder comer sem culpa!

Ingredientes:
- 1kg camarão médio descascado
- 2 ovos
- 2 xícaras de farinha de rosca
- 2 xícaras de farinha de trigo
- Sal
- Pimenta do reino
- Limão
- 2 colheres de azeite extra virgem

Modo de preparo:
1. Tempere o camarão com sal, pimenta e limão. Em um saco plástico, coloque a farinha de trigo; em outro, a farinha de rosca.
2. Passe os camarões temperados na farinha de trigo.
3. Bata dois ovos em uma tigela. Mergulhe os camarões.
4. Coloque os camarões na farinha de rosca.
5. Coloque os camarões na panela e regue o azeite de oliva. Dê uma leve mexida e ligue a panela a 200º por 10 minutos. Vire os camarões e ligue a panela novamente por 7 minutos.




Bom apetite!

Paris 6 Bistrô: Um 24 horas movimentado em São Paulo

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Quem nunca ouviu falar em Paris 6? Mesmo não morando em São Paulo ou Rio de Janeiro, acredito que você já tenha ouvido falar sobre ele ou pelo menos de sua sobremesa. A grande verdade é que o proprietário Isaac Azar investe pesado no marketing, principalmente em redes sociais. Muitos criticam o sucesso dos restaurantes e o atribuem unicamente à propagando investida. Não tínhamos opinião formada até conhecermos um dos restaurantes, em São Paulo.




Localizado na badalada Haddock Lobo está o Paris 6 24 horas, certamente a mais interessante das três unidades em São Paulo, sendo o Petit Paris 6 coladinho, praticamente um anexo do 24 horas. Para quem vive em Florianópolis, um local 24 horas impressiona, pois até de farmácias que funcionem assim somos carentes. Mas, sendo sincera, por mais que saiba de tal lacuna, creio que se existisse um restaurante 24 horas desse tipo por aqui, viveria às moscas ou destino de bêbados na madrugada - diferentemente de São Paulo onde as pessoas saem de casa às 23h só para um sobremesa, por exemplo.

Era cerca de 21:30h quando chegamos ao nosso destino. Antes mesmo de descermos do taxi notamos certa movimentação na rua e quanto mais íamos nos aproximando, mais a certeza de que a muvuca era a fila para o Paris 6. Como todos ali, entramos na fila de espera que funciona assim: 1) Você deixa seu nome e telefone com a recepcionista, 2) Ela irá enviar uma mensagem de confirmação para o seu celular, 3) Quando chegar em seu número, você receberá uma mensagem avisando-o sobre a liberação. Só não pode se atrasar.

Bom, nós adoramos o esquema, pois assim não precisamos ficar esperando em pé. Subimos um pouco mais a Haddock e nos sentamos em um banquinho. Enquanto eu esperava, Claudio foi até um restaurante próximo para comprar cervejas para passarmos o tempo, mas ele só soube que entrou no lugar errado depois de deixar bons tustões no Bistrô Le Vin, nada recomendado para tal atitude ($). Caso estivéssemos em nossa cidade, certamente teríamos desistido, porém estávamos em São Paulo de pernas para o ar, então, nos prestamos a esperar já que realmente queríamos conhecer Paris 6 e estávamos de cara para o gol. Acontece que só às 23:10h conseguimos entrar no restaurante e o humor já não estava dos melhores.




O local, apesar de relativamente grande, possui mesas bem juntinhas. Antes de me incomodar com isso, lembrei-me do nome "Paris 6" e de quão as mesas de restaurantes em Paris são coladas umas nas outras. Também a decoração ultra carregada remete à Paris art nouveau com pôsteres por todos os cantos. Por fim, a predominância da cor do amor, vermelho, remetendo à agitação dos cabarés, como o famoso Moulin Rouge.

Quem frequenta? Prestei bastante atenção nessa parte. É totalmente um lugar para ver e ser visto, acima de qualquer coisa. A mesa ao lado era um exemplo perfeito: atores, artistas, celebridades... Chato era ter que aguentar a mesa de Nathália Rodrigues falando e rindo alto. Porém, nada mais irritante que o cardápio.

Indecisos, ir ao Paris 6 é uma prova de fogo. Ouso dizer que até mesmo para os mais práticos dos seres, pois o cardápio é imenso e extremamente cansativo. O "bistrô"é famoso por dar aos pratos nome de artistas e famosos, soando uma grande brincadeira entre o público ("Quem tá afim de comer Juliana Paes hoje?"). Essa parte não incomoda, é até engraçadinho mesmo. O péssimo é que além do nome do prato, há a descrição e a origem do nome, isso tudo junto, na maioria no mesmo parágrafo.

Enquanto ainda líamos o cansativo cardápio, as bebidas: cerveja premium Black Princess Gold (R$12 - 355ml) para ele e umaágua (R$6) para me dar forças a escolher um prato.



Foi difícil, mas conseguimos. Meu eleito: Alfredo Sur Paillar de Boueuf a "Felipe Andreoli", e Saumon au brie a "Marisol Ribeiro" para Claudio. Vou transcrever na íntegra como estavam no cardápio para vocês terem noção da chatice que menciono:

"Alfredo Sur Paillar de Boueuf a 'Felipe Andreoli'... Frequentador assíduo do Paris 6, o prato predileto de Felipe tem origem em Roma, com toque afrancesado: servido na panela de ferro, o paillard de fiçé mignon vem por baixo. por cima, um simples e delicioso fettuccine ao creme de leite, estragão e parmesão (R$48)".
"Saumon au brie a 'Marisol Ribeiro'.. Sol, para os chegados fez questão de escolher cada ingrediente do seu prato. Ao final das contas, além de excelente atriz, demonstrou-se criativa com as panelas. O prato consiste em fatias de grelhado de salmão (de preferência mal passado) intercalado com brie, acompanhado de um delicioso fricassê de champignons. A receita é finalizada com molho de mel e azeite. É muuuuito bom!!!!! (R$63)"

Tá. Lendo só esses dois até que não é tão horripilante. Mas, imaginem vocês um cardápio com cerca de 200 pratos, todos assim? Haja paciência.




Apesar de casa cheia e garçons andando apressados de um lado para o outro, estávamos recebendo excelente atendimento e nossos pratos não demoraram muito para chegar. O meu Felipe Andreoli estava bonitão e super quente. O mignon bem fininho sob o molho e a massa, porém caprichei no queijo ralado e pimenta para dar vida ao prato. Eu pedi queijo e pimenta para o garçom e o que achei estranho e ousado foi ele ter colocado (ele mesmo) a quantidade que achou necessária em meu prato. Não gostei disso, mas já percebi que em vários restaurantes em São Paulo é assim. Os garçons temperam ao invés de deixar pimenta e queijo na mesa. Eu, hein?

O prato é farto, mas não foi aprovado. Se tivéssemos provado exclusivamente essa massa, sairíamos de lá extremamente frustrados com a certeza de que o Bistrô Paris 6 é puro marketing. Não que isso não seja boa parte, mas, por sorte, o prato que o namorado escolheu estava delicioso!



O salmão estava desmanchando, cogumelos ok, o vinagrete se mesclava à doçura do mel e do brie... Excelente. O engraçado é que frutos do mar seriam minha última escolha nesse restaurante. Ainda bem que Claudio estava comigo.

Saldo: -1 + 1 = 0. 

Logicamente comemos a sobremesa, sucesso de vendas da casa, para uma experiência completa. Acontece que o que eu disse de bom atendimento foi para o brejo. Os garçons até passavam por nossa mesa, mas nada de olharem. Fui obrigada a me levantar e pegar por conta própria um cardápio do armário para olhar as sobremesas. Encerramos a noite comPaloma di Bernardi: Grand gateau de chocolate, com creme e Nutella ao leite condensado, morangos picadinhos, granulados de avelã e ainda um delicioso picolé de chocolate Diletto (R$24).




Aí, sim, eu entendi. Que coisa bem boa! Uma sobremesa grande, ideal para ser dividida, a não ser que você goste muito de doce. Apresentação, ingredientes e quantidade impressionam. Gostamos demais. No final, então, saldo positivo. Total da conta: 

Se eu voltaria? Se não precisasse esperar por tanto tempo, sim. Só valeu a espera porque foi uma experiência nova.

Ambiente: ♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥
Preço: $$$$$
Sabor: ♥♥♥♥

Endereço: Rua Haddock Lobo, 1240 - Cerqueira César. São Paulo/SC.
Telefone: (11) 3085-1595
Horário de funcionamento: Todos os dias, 24 horas.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Nota dez para o Kotaka Sushi

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Foi a convite de minha melhor amiga que cheguei ao Kotaka Sushi, agora ampliado. Para nós duas não é um restaurante próximo, mas valeu o trajeto. Apesar de dois andares, o restaurante é relativamente pequeno, pois é estreito e no segundo piso apenas uma salinha mais reservada com três mesas baixas. Decoração simples.





De cara vi campainhas de balcão em todas as mesas, o que já fez o saldo do Kotaka ficar positivo comigo. Outra coisa boa foi o atendente nos questionar se conhecíamos o funcionamento da casa. Ponto!

Sem delongas, nós duas pedimos sakerinhas de morango que chegaram bonitonas à mesa. Apesar da boa apresentação, senti falta da fruta, mas vou dar um desconto, pois, por outro lado, o preço é excelente. 10 reais uma sakerinha de morango ou tangerina! Da próxima espero por uma mais caprichada, hein?

Quem está acostumado a ir a sushis apenas para participar de festivais poderá estranhar o Kotaka, já que funciona apenas à la carte, oferecendo peças e combinados. O lado positivo é que os pedidos são todos feitos na hora e com maior atenção, além de dificultar sair do restaurante rolando.

Para quem não o conhece, aqui vai uma dica preciosa: as peças do Kotaka são bastante generosas. Para terem noção, solicitamos que todos nossos pedidos viessem em fatias finas, fazendo com que o número praticamente dobrasse. Como estávamos em 4 amigas, foi ótimo. Os primeiros a chegar foram os sashimis (R$2,50 unidade). Fomos comendo e esqueci de bater foto... Os sashimis de salmão estavam gostosos, mas os de polvo estavam divinos, extremamente macios e saborosos.

Na onda de provar algo diferente, uma porção deuramaki gifu-ken: uramaki recheado de salmão com cream cheese e abacate, coberto com abacate, maionese, cebolinha e gergelim (R$25 - 8 un.). Lindo! Foram 8 unidades que se transformaram em 16. Fomos também de jow (R$3), igualmente gostoso.





Mas... Quem levou troféu revelação foi o hot philadélfia (R$25 - 8 un.). Nossa! Bom demais. Creio que o melhor hot que já comi. Nossa porção de 8 também cresceu para 16 fatias finas, crocantes e molhadinhas. Tão bom que repetimos o pedido.



A conclusão é que nem precisava do bom atendimento, dos preços atrativos, do estacionamento próprio. O hot philadélfia por si só bastaria para valer a visita ao Kotaka Sushi. Mas, foi além. Como falei, para mim não é um restaurante próximo, mas garanto que voltarei e se tudo for ótimo em minha próxima visita, continuarei voltando. Caso seja próximo para você, não deixe de conferir os sushis do Kotaka. Valem a pena.


Ambiente: ♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥♥


Endereço: Rua Prefeito Dib Cheren, 2480, loja 01 - Capoeiras. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 4106-0095
Horário de funcionamento: Segunda a sábado das 18:30h às 23:30h.

Visita à Villa Francioni - Degustação de vinhos

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Depois de uma excelente dica de onde se hospedar em Bom Retiro e diquinhas de Urubici, vamos para mais um post sobre a Serra Catarinene.

Um programa bastante procurado pelos turistas quando vão à Serra Catarinense é a visita às vinícolas. São vinícolas grandes e pequenas, antigas e recentes. Uma das mais cogitadas em São Joaquimé a Villa Francioni, idealizada por Manoel Dilor Freitas, antigo empresário do ramo da cerâmica, que faleceu antes mesmo da inauguração. O nome da vinícola foi uma homenagem de Dilor para sua mãe, mantendo vivo o sobrenome materno "Francioni". O lugar é lindo e remete ao amor à arte do proprietário, visto em móveis e objetos.

Paga-se pela visita guiada  R$30 que à posteriori podem ser revertido em produtos. Os turistas são recepcionados em uma sala onde é apresentado um vídeo sobre a história da vinícola e depois inicia-se o passeio guiado. A melhor parte, claro, fica para o final: a degustação. Espumantes, brancos, rosés e tintos... Depois de degustar é só escolher seus favoritos e arrematar garrafas para levar casa a preços especiais.









Uma boa dica de o que fazer em São Joaquim.


Villa Francioni
Endereço: Rodovia SC 438, Km 70 - São Joaquim. Santa Catarina/SC.
Telefone: (49) 8801-8382
Horário de funcionamento: Todos os dias com três opções de horários (10h, 13:30h e 15:30h).

Receita da Semana: Carré de cordeiro com molho de vinho tinto acompanhado de purê de wasabi, alho assado e tomatinhos confit

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Que tal um prato caprichado, com mistura de sabores fortes? O resultado da nossa receita de carré de cordeiro ao molho de vinho tinto é encantador. Escolhemos purê de wasabi e tomatinhos e alho confitados como acompanhamentos. Prato maravilhoso.


Como fazer tomate e alho confitafos: Publicamos a receita AQUI.



Receita de purê de wasabi: AQUI.




Receita de carré de cordeiro com molho de vinho tinto
Ingredientes (2 porções):
- 8 ripas de costeleta de cordeiro (4 por pessoa)
- 1 colher de hortelã fresca picada
- Pimenta do reino
- Sal
-  Azeite de oliva

Modo de preparo:
1. Limpe as costelinhas uma a uma, deixando os ossos compridos sem carne.
2. Em uma tigela, misture azeite de oliva, sal, pimenta e hortelã. Passe os carrés no molho para ficarem temperados.
3. Enquanto isso,inicie o molho:
Ingredientes:- 1 taça de vinho tinto seco (utilizamos uvas Tempranillo)
- 2 colheres de sopa de vinagre balsâmico
- 2 colheres de chá de açúcar
Modo de preparo: 
1. Em uma leiteira ou em uma panela pequena, coloque todos os ingredientes e deixe reduzir até atingir ponto de molho. 

5. Aqueça uma frigideira com azeite de oliva e deixe o carré fritando 3 minutos de cada lado para selar.
5. Leve ao forno pré-aquecido a 160º por mais 4 minutos ou até chegar no ponto desejado.

Montagem:
Sirva o purê em um prato raso. Coloque 4 ripas de costela em cada prato, com os ossos para cima. Regue o molho




Virando freguesas na Cantina da Freguesia

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Na semana passada saí para jantar com três amigas na Cantina da Freguesia. Sempre que passava em frente ao restaurante, eu falava que queria conhecê-lo. Hoje, depois de ter finalmente conhecido a cantina, posso dizer que por fora ela não parece ser tão agradável quanto é. O ambiente é uma gracinha, com mescla de cores, quadros e azulejos encantadores.

Assim que entramos ficamos sabendo que o restaurante é uma boa opção de onde tomar sopa em Florianópolis. Servem buffet com 6 sabores, sendo três fixos (caldo verde, creme de ervilha e creme de pinhão com carne), de segunda a sábado a partir das 19h ao preço de R$24,90. O buffet chamou minha atenção, mas como havia lido e gostado do cardápio, fixei-me nele. Minha amiga Marcela, porém, foi de sopinhas. O sabor que me faria participar do buffet seria o de creme de pinhão com carne que tive oportunidade de provar. Gostoso e bem quentinho, ótima pedida para esse frio que finalmente decidiu aparecer.

Apesar da estação, bebemos um vinho varietal simples e leve, do Vale do Curicó - Chile, chamado Indomita Chardonnay 2013 (R$49).

Saúde.




Se todos os pratos da Cantina Freguesia são bons, eu não sei, mas todo o cardápio me agradou. Nem preciso dizer que escolher um prato apenas foi complicado.

O restaurante é pequenino e logo encheu de clientes em plena segunda-feira. Como nunca havia ido à Cantina, reparei nos pratos que chegavam às mesas ao nosso redor, todos fartos. A quantidade de comida servida combina com a imagem de cantina italiana, com pratos em nutridos. Gosto disso.

Em nossa mesa, Mignon ao funghi secchi (R$39,90), que originalmente acompanhava spaghetti na manteiga, mas que foi alterado a pedidos por um risotto super gostoso de queijo brie, já que era justamente o acompanhamento de outro prato escolhido por mais uma amiga, o Carré de cordeiro assado (R$49,90).




O carré não estava abundante, veio na medida comum, mas como o risotto estava caprichado, foi um prato suficiente. Já, o meu pedido, enorme. Sou boa de garfo, saco sem fundo e magra de ruim. Comi metade do meu Mignon ao gorgonzola (R$39,90). Quatro escalopes de mignon (pedi ao ponto para menos), talharim verde e muito molho de queijo. Ah! Como amo...




Hora do segundo vinho: La Playa Cabernet Sauvignon Rosé 2013, produzido no Vale do Colchagua, Chile (R$59). Um rosé feminino, fresco e com aroma de flores. Junto a ele, o questionamento do educado atendente de como estava o jantar. Aprecio comportamentos assim que indicam preocupação com o cliente. Todas elogiamos o que foi saboreado, além de eu falar da fartura do prato. Foi aí que ele nos disse que há a opção de pedir 1/2 prato e pediu desculpas por não ter nos avisado antes. A verdade é que, caso soubéssemos, como era nossa primeira vez na Cantina da Freguesia, certamente teríamos pedido inteiro mesmo. Mas, sugiro para quem vá ao restaurante e peça o mesmo prato que pedi, que escolha metade, aproveitando que a casa disponibiliza essa opção. Assim, é possível ter uma refeição mais longa, aproveitando entradinhas e sobremesas. 

Falando em sobremesas, mesmo satisfeitas, encerramos a noite dividindo duas sobremesas: Choconela - uma torta com três camadas de sorvete de chocolate e doce de leite, com toque do rum (R$14,90), e a já conhecida Torta de sorvete (R$17,90). 




Fora a amiga que tomou sopas, a conta deu cerca de R$100 por pessoa. Todas as quatro adoramos o restaurante e pretendemos voltar para conhecer outros pratos. Não é um local novo. Abriu suas portas em 1996 funcionando como empório e evoluiu em 2012 para cantina sob a direção de Claudete Fischer, mas ainda pouco divulgado. Fica aqui a dica do Saboreando. Esperamos que gostem.


Ambiente: ♥♥♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥♥


Cantina da Freguesia
Endereço: Rua Afonso Delambert Neto, 740 - Lagoa da Conceição. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3232-0150
Horário de funcionamento: De segunda a quinta-feira das 11:30h às 14:30h e das 19h às 24h. Sexta e sábado das 11:30h às 14:30h e das 19h às 01h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Não

Parada rápida no Rocambole Café - Doces na Lagoa da Conceição

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Depois de uma bela tarde com amigas no Bar do Boni (leia-se alegria + cervejas + frituras), nos dirigimos ao centrinho em busca de algum doce. A verdade é que estava difícil de encontrar vaga para estacionar e, depois de voltas, paramos no Rocambole Café, pois foi o único local onde consegui parar o carro. Poucas vezes estive nesse café, pois costumo me encontrar com amigas no Café Cultura, localizado do outro lado da rua. O Rocambole fica um pouco mais escondidinho, praticamente anexo ao posto de gasolina.

Não é um local novo. Não sei informar há quantos anos existe, mas garanto que mais há mais de 5. É um café pequeno e simples e ao mesmo tempo confeitaria que aceita encomendas.

Fomos direto para a vitrine de doces e escolhemos, cada uma, uma fatia das poucas tortas da tarde. Nádia foi na nega maluca recheada, Isadora na torta mousse de chocolate com doce de leite, e eu na torta de mousse de chocolate + mousse de maracujá + bolo de chocolate, cada uma R$9.





Provei todas. Para o meu gosto, o sabor que escolhi estava melhor, pois não era muito doce, muito embora todas estivessem gostosas. Porém, não senti que estavam fresquinhas. Essa opinião foi embasada pela consistência da massa de bolo que já estava mais areada. Independente disso, comemos tudinho e ficamos satisfeitas.
Fico devendo sobre outros apontamentos sobre o Rocambole Café, pois só posso falar sobre o que experimentei. Então, quem sabe uma outra hora dê uma passadinha lá de novo.


Ambiente: ♥♥♥
Atendimento: ♥♥♥
Preço: $$$
Sabor: ♥♥♥

Endereço: Rua Henrique Veras Nascimento, 270, loja 01 - Lagoa da Conceição. Florianópolis/SC.
Telefone: (48) 3232-0858
Horário de funcionamento: Todos os dias das 07:30h às 23h.
Aceita cartão: Sim
Estacionamento: Sim
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